sexta-feira, 30 de julho de 2021

Alice in Chains: 25 anos de “MTV Unplugged”


MTV Unplugged do Alice in Chains completa neste 30 de julho de 2021 seus 25 anos de lançamento. Gravado em 10 de abril de 1996 no Majestic Theatre da Brooklyn Academy of Music, em Nova York, o álbum era bastante aguardado na época, devido ao sucesso de sua apresentação em 28 de maio daquele ano pela MTV.

O trabalho contou com as versões desplugadas de canções já consagradas do repertório da banda e incorporou uma faixa inédita, “Killer Is Me”, que formaram um repertório que se consolidaria como um dos mais celebrados da série acústica da emissora musical americana.

O cenário intimista e produzido em detalhes  pelos próprios músicos também colaborou para que o concerto ganhasse uma atmosfera incomparável, aproximando-o de uma verdadeira obra-prima dos anos 1990.



Alice in Chains Unplugged marcou a penúltima apresentação oficial do vocalista Layne Staley, que estava lutando contra um vício de heroína. A performance é, portanto, um olhar doloroso sobre o fim da carreira musical de um dos frontmen mais poderosos do universo do rock.





Jerry Cantrell lança a música “Atone” do próximo álbum solo ‘Brighten’


Jerry Cantrell, guitarrista/vocalista do Alice in Chains, lançou uma nova música chamada “Atone”.

A faixa, que estreou via RollingStone.com, é o primeiro single do próximo álbum solo de Cantrell, Brighten, que será lançado em 29 de outubro.

De acordo com a Rolling Stone, Brighten contará com a participação de artistas como o baixista do Guns N ’Roses Duff McKagan e Greg Puciato do Dillinger Escape Plan. Foi co-produzido pelo compositor de filmes e ex-membro da banda de Marilyn Manson, Tyler Bates.

Você também encontrará um cover da música “Goodbye” de Elton John, de 1971, que foi pessoalmente aprovada pelo próprio Rocket Man.

"Por respeito a Elton, eu não incluiria a menos que ele dissesse que estava tudo bem", disse Cantrell. “Ele tocou piano na [música do Alice in Chains de 2009] 'Black Gives Way to Blue', que eu escrevi para Layne [Staley], então procurei Elton, ele ouviu e me disse: 'Você deve absolutamente usá-lo. '”

Brighten é o primeiro álbum solo de Cantrell desde 2002. Aqui está a lista de faixas:


“Atone”
“Brighten”
“Prism of Doubt”
“Black Hearts and Evil Done”
“Siren Song”
“Had to Know”
“Nobody Breaks You”
“Dismembered”
“Goodbye”


FONTE: 1057thepoint.com


Nirvana: a relação entre religião, luto e a busca por sentido em “Lithium”


Em matéria para a ‘Far Out’, o redator Tyler Golsen dissecou o significado por trás de uma das composições mais emblemáticas de Kurt Cobain.

Em artigo recente para a Far Out, o redator Tyler Golsen refletiu sobre a temática religiosa ligada ao luto em dos clássicos do Nirvana, “Lithium”.

Kurt Cobain, que durante um breve período na adolescência se voltou para a religião como forma de atenuar o peso da realidade em que estava inserido, tornou-se um adulto cético e que não tinha grandes envolvimentos com o assunto, apesar do nome de sua banda fazer referência direta a um estado espiritual mencionado em algumas religiões indianas.

Em seu texto, Golsen reflete sobre a famosa citação de Karl Marx de que “a religião é o ópio das massas”, e relaciona a ideia da busca por algo maior como um modo de lidar com o luto e a perda e tentar fazer algum sentido daquilo que não tem explicação – tema que é abordado em “Lithium”.

Na canção, o narrador criado por Cobain passa por momentos de intensa solidão que o levam ao sarcasmo e à ironia, como é abordado no trecho “Estou tão feliz porque hoje encontrei meus amigos / Eles estão na minha cabeça”. Em momentos de desespero e colapso mental, o narrador tenta se convencer de que não vai quebrar (I’m not gonna crack) e busca conforto na religião “Acendo minhas velas em estado de transe porque encontrei Deus”.



O título da canção também faz referência a um medicamento estabilizador de humor, o lítio, traçando um paralelo com o que seria a religião – a busca por estabilidade e entorpecimento dos sentidos. Em seu artigo, Tyler Golsen relembra uma citação de Kurt para o escritor Michael Azerrad que dizia: “Eu sempre achei que algumas pessoas devem ter a religião em suas vidas… e está tudo bem. Se isso vai salvar alguém, ok. E a pessoa em [“Lithium”] precisava disso”. 


FONTE: wikimetal.com


Pearl Jam: por que Eddie Vedder sofreu mais com o sucesso do que os outros integrantes?



O Pearl Jam passou por dificuldades para lidar com o sucesso após o álbum "Ten" (1991) e acabou tomando algumas medidas controversas, no auge da fama, para controlar a situação. Todos do grupo enfrentaram problemas com o estrelato, mas é consensual entre os próprios integrantes que o vocalista Eddie Vedder foi quem mais sofreu com tudo isso.

Em entrevista ao podcast Let There Be Talk, transcrita pelo Ultimate Guitar, o guitarrista Stone Gossard compartilhou algumas reflexões sobre o assunto. A temática foi abordada após o entrevistador comparar o comportamento de Eddie Vedder antes e depois da fama.

O responsável pela entrevista comentou: "Vocês lançam 'Ten' e, de repente, o sucesso parece mudar Ed. Nas entrevistas mais antigas, ele está bem brincalhão, divertido, quase bobo. De repente, ele se torna outro tipo de pessoa".


Gossard, então, concordou com o podcaster e revelou acreditar que os números de vendas, ainda que enormes, não conseguem refletir o tamanho adquirido pelo Pearl Jam naqueles tempos. "Lembro-me daquele momento (do sucesso) como algo lindo", afirmou.



Em seguida, o guitarrista destacou que ele próprio, em especial, almejava mais o sucesso do que Eddie Vedder. "Para mim, pessoalmente, tendo passado pelo Green River e pelo Mother Love Bone, provavelmente eu estava me sentindo mais confiante - e um pouco mais relaxado, um pouco mais no lugar certo", disse.

Não era o caso de Vedder, que não teve projetos tão promissores na música antes do Pearl Jam. O vocalista trabalhava como caixa de uma posto de gasolina quando foi descoberto pelos colegas de banda, através do baterista Jack Irons (ex-Red Hot Chili Peppers).

Como o sucesso do Pearl Jam veio de forma repentina e até inesperada, já que o álbum demorou quase um ano para engrenar em suas vendas, toda a banda precisou se adaptar à nova rotina. Vedder, o rosto da banda, foi quem mais sentiu o peso de tudo isso.

"Acho que para Ed, foi uma experiência completamente diferente em termos psicológicos. Ele não era capaz de andar por aí sem que as pessoas viessem até ele e tudo o mais. Foi uma grande mudança para ele", comentou Stone Gossard.



Tudo isso explica as medidas consideradas "antipopulares" que o Pearl Jam adotou na sequência. A banda se negou a produzir um videoclipe para a música "Black", reduziu consideravelmente a agenda de entrevistas e adotou como padrão o não-lançamento de clipes. Por outro lado, os shows seguiram intactos, pois o grupo achava que era a única forma de se comunicar diretamente com os fãs.


FONTE: whiplash.net



SILVERCHAIR: Daniel Johns desabafa e explica por que não lança novas músicas

Em longa postagem, Daniel Johns revela por que não lança mais músicas, ele explicou por que não tem lançado músicas novas nos últimos anos. O artista tem produzido pouco desde o fim da banda, em 2011, e não libera canções inéditas em projetos solo há algum tempo.

Em seu texto, Johns aponta que, de fato, o mundo está em uma "ordem incomum" recentemente, em provável referência à pandemia de Covid-19. Porém, ele declara: "A razão pela qual eu não lancei músicas não é essa. Às vezes, preciso me sentir como um ser humano e sentir o que outros seres humanos sentem, sem acreditar que sou importante ou criativo".


Quem conhece a história do Silverchair sabe que a banda foi um verdadeiro fenômeno, em especial pela idade de seus músicos. Não à toa, o frontman Daniel Johns acabou se tornando conhecido não apenas por seus talentos, mas por alguns problemas com a fama e todas as suas consequências.


O músico declarou que segue criando, pois "precisa criar". Entretanto, segundo ele, "não há necessidade de as pessoas verem, ouvirem ou apreciarem" suas criações.



" Querido Qualquer Um,

O mundo está em uma ordem muito estranha no momento. É bem confrontador e confuso. O motivo pelo qual eu não lancei música não é esse. Às vezes eu preciso me sentir como um ser humano e sentir o que os outros seres humanos sentem sem acreditar que eu sou importante ou criativo. Eu não sou. Eu preciso criar. Não há necessidade das pessoas verem, ouvirem ou apreciarem isso.

Eu tenho aprendido que quanto mais eu estou longe das opiniões das pessoas mais forte eu fico. A arte não é uma forma de receber validação. Eu acredito que é uma forma de se sentir conectado com o que quer que seja isso e não uma forma de fazer as pessoas sentirem algo por você. Eu não tenho certeza do que estou fazendo? Mas eu sei como eu quero fazer.

Em uma época onde as pessoas precisam ser guiadas eu não posso ajudar uma vez que eu também estou procurando isso. Isso não é um pedido de ajuda / isso é uma forma de dizer para qualquer um que esteja ouvindo ou lendo que é ok estar confuso, desiludido, entristecido. Também é ok estar inspirado, otimista e corajoso.

Do limitado conhecimento que eu tenho a única forma de entender essa realidade distorcida é aceitar que nós não sabemos de nada além de que o amor é real, a amizade é real e que a habilidade de ter a cabeça aberta é vital. Sejam livres para sentir, livres para curar, livres para chorar, rir, serem vulneráveis, serem tristes, serem furiosos etc.. Só tentem saber que o mundo quer que vocês sejam bons e verdadeiros. Esse é um mantra que eu vou tentar falar pra mim mesmo também.

Às vezes é difícil e às vezes é mais difícil do que sequer podemos compreender, às vezes é até fácil. Sejam calmos e aceitem a anarquia e a rebelião / inteligência e bondade. Corram para as colinas ou para o oceano se precisarem? Além de tudo todos nós vamos morrer então tentem se divertir um pouco. "




FONTE: whiplash.net e tenhomaisdiscosqueamigos.com

Filha de Eddie Vedder, Olivia canta em nova canção

 


A filha de Eddie Vedder, Olivia, com apenas 17 anos, está fazendo sua estréia musical com uma nova canção co-escrita por seu pai vocalista do Pearl Jam e Glen Hansard, o co-estrela do drama musical de 2007, Once. Como se quisesse deixar claro, é chamado de "Filha de meu pai".


Partes da melodia aparecem no novo trailer de Flag Day, um próximo filme do ator e diretor Sean Penn, e provavelmente no próprio longa-metragem. O álbum da trilha sonora do Dia da Bandeira sairá no mesmo dia que o filme em 20 de agosto - ele traz a música "My Father's Daughter" completa, além de outras contribuições de Eddie, Hansard e Cat Power, o projeto do músico Chan Marshall.


Uma sinopse do Dia da Bandeira, de acordo com a NME, diz: "John, o pai de Jennifer Vogel, era maior do que a própria vida. Quando criança, Jennifer maravilhava-se com sua energia magnetizante e capacidade de fazer a vida parecer uma grande aventura. Alegria, mas ele também era o falsificador mais notório da história dos Estados Unidos. "


Com base em eventos reais, o Dia da Bandeira é estrelado por Penn e sua filha na vida real, Dylan, no "retrato íntimo de família sobre uma jovem que luta para superar os destroços de seu passado enquanto reconcilia o vínculo inevitável entre uma filha e seu pai . "



O cantor do Pearl Jam tem duas filhas com sua esposa, Jill Vedder (nascida McCormick), uma ativista e ex-modelo - Olivia Vedder e a irmã mais nova do jovem de 17 anos, Harper Vedder, que tem 13 este ano. Dylan Penn é a filha de 30 anos de Sean Penn com a ex-esposa Robin Wright.




FONTE: loudwire.com


Stone Gossard: "gravar o único disco da banda foi um dos destaques na minha vida"

Stone Gossard, havia sido entrevistado pelo programa de rádio Let There Be Talk e dentre vários assuntos, ele falou sobre a única guitarra que quebrou na sua vida e sobre o TEMPLE OF THE DOG.(Ele também foi guitarrista das bandas GREEN RIVER, MOTHER LOVE BONE e PEARL JAM)

Seguem alguns trechos dessa entrevista:


Radialista: E a sua guitarra Gibson Sunburst Les Paul? Vamos contar uma pequena história sobre ela, que parecia ser a sua guitarra principal por anos, certo?

Stone Gossard: Sim, eu acho que quebrei ela num show na Austrália. Eu estava tendo um problema consistente nela, tipo, finalmente estava tocando sem os cabos para não ficar me enrolando nos palcos - que agora voltei a tocar com cabos - mas a minha guitarra estava com esse problema consistente no pacote wireless sem os cabos e pelo 3º show consecutivo daquela turnê, eu acho que finalmente iria quebrar aquela guitarra.


Gossard: O outro guitarrista da banda, Mike McCready, quebrava as guitarras dele o tempo todo e ele me dizia: "Cara, um dia você vai quebrar uma guitarra!" Eu nunca tinha quebrado uma guitarra e também não tenho tatuagens, mas eu quebrei essa guitarra naquele show e gostaria de ter ela aqui de volta...


Radialista: Qual guitarra exatamente foi? Uma Les Paul dos anos 70?


Gossard: Algo assim... Eu não sou louco por guitarras, tenho algumas muito boas, mas outras delas são apenas reedições da Gibson que são simplesmente ótimas e tocam muito bem.



Radialista: Mike McCready possui umas guitarras insanas...


Gossard: Oh, meu Deus, a reedição do modelo customizado de Mike McCready é uma das minhas guitarras favoritas.



Radialista: Eu quero tanto essa Fender Stratocaster de 1960 dele! Eu adoro Mike McCready e porque vocês dois são meio subestimados que às vezes fico com raiva.


Gossard: Não, não... É melhor assim.


Radialista: É melhor porque você pode andar sossegado na rua, eu entendo...


Gossard: Ou apenas Mike McCready que é um bom guitarrista. Eu sou um guitarrista básico, mas há tantos guitarristas bons por aí que é uma loucura se for pensar.


Gossard: Se você olhar no YouTube, pode ver garotos de 08 anos de idade tocando Beethoven na guitarra e coisas assim, tipo, não é isso o que sei fazer...



Radialista: Eu me lembro de quando vi o show do TEMPLE OF THE DOG nos anos 90, tipo, acho que era somente o 2º show de vocês e eu assisti Mike McCready tocar aquele solo de guitarra na música "Reach Down" e fiquei arrepiado! Eu estava lá, a meio metro de distância do palco e pensei: "Não consigo nem acreditar como esse cara é bom na guitarra!" E sobre os últimos shows do TEMPLE OF THE DOG em 2016, simplesmente foram alguns dos maiores shows que já vi na minha vida! Assistir vocês tocando o cover "Achilles Last Stand", que é a minha música favorita do LED ZEPPELIN de todos os tempos, deve ser uma das músicas mais difíceis de tocar e vocês mandaram super bem nos shows! Como foi a decisão de tocar esse cover? Foi Chris Cornell quem sugeriu a ideia?


Gossard: Não acho que tenha sido Chris, acho que até poderia ter sido minha a ideia... Chris estava tão aberto a qualquer coisa, foi uma turnê muito divertida e é uma alegria relembrar - e tentar ficar de bem com isso.


Gossard: Estávamos todos muito animados por causa dele, do seu louco talento, de termos gravado o único disco do TEMPLE OF THE DOG com ele e que é um álbum muito bom, e novamente ensaiando aquelas músicas todas as semanas antes da turnê começar.


Gossard: Por quê? Bom, porque você tem um incrível cantor e compositor em Chris Cornell que sabe como fazer aquilo, ele sabe como deixar você ser você mesmo e além de tudo, você tem Matt Cameron na bateria para fazer toda aquela linha.


Gossard: Ter esses 02 caras no auge dos seus poderes e nos convidando para fazer parte do processo, fez com que trouxéssemos algo especial para eles, porque o SOUNDGARDEN tinha um som muito rígido, você sabe...


Gossard: E nós que éramos do PEARL JAM tínhamos trazido apenas um pouco de ROLLING STONES para aquele projeto, um pouco mais do blues que acabou sendo um toque tão bom para esse álbum do TEMPLE OF THE DOG. Com certeza, é um dos destaques da minha vida.


Gossard: Na minha opinião, é tudo sobre a generosidade de Chris Cornell. Ele escreveu músicas sobre o seu/nosso amigo que tinha falecido, Andy Wood (vocalista do MOTHER LOVE BONE), e então, ele convidou alguns da banda deste seu amigo para tocar com ele em um álbum tributo a Andy. Eu acho que, quando você começa algo com esse tipo de generosidade, todos os presentes entendem que não se trata de ser uma banda de estrelas.


Gossard: Isso é algo especial, isso é maior e é como o que eles faziam nos anos 60, quando as pessoas compartilhavam música umas com as outras.


Gossard: Eu realmente acho que é a motivação de onde essas músicas do TEMPLE OF THE DOG vieram e depois o desejo de Chris Cornell em compartilhá-las com outras pessoas que também amavam Andy Wood... Era um disco que iria ajudar as pessoas.

Thurston Moore prepara lançamento de seu livro de memórias “Sonic Life”

Thurston Moore, do Sonic Youth, lançará seu próximo livro de memórias, intitulado Sonic Life , em 2023 via Faber. A confirmação veio através do site The Bookseller, que ouviu a diretora de publicação Alexa von Hirschberg, que garantiu os direitos de publicação e comunicou a chegada da obra ao mercado em dois anos.

"Sonic Life" irá abordar a história da sua chegada a Nova Iorque, na adolescência, passando naturalmente pela sua carreira nos Sonic Youth e pelo impacto que teve na música rock - cujo amor começou após ver uma fotografia de Iggy Pop com os Stooges. "Quis fugir do ego e falar da informação", explicou.

De acordo com o The BookSeller, o livro mergulhará na “música selvagem e a maravilha sem fim” da vida e carreira de Moore.



 A sinopse afirma: “Desde sua paixão e engajamento com as cenas punk e ‘no wave’ dos anos 1970 em Nova York, passando pela formação de seu lendário grupo de rock em 1981, até 30 anos de gravação, turnê e experimentação musical implacáveis, dando origem à era nirvana do rock alternativo”.

Sonic Life foi mencionado pela primeira vez por Moore em uma entrevista para a Vulture em setembro passado, na qual revelou que tinha um manuscrito sobre sua experiência na Nova York do final dos anos 1970.


FONTE: radiorock.com.br e blitz.pt

Shirley Manson: "Um cara da gravadora disse que se masturbava vendo minhas fotos"



Shirley Manson, vocalista do Garbage, foi entrevistada por Kory Grow, da Rolling Stone, onde refletiu sobre sua carreira, que conselhos daria a si mesma se voltasse no tempo e contou sobre uma vez ao falar com alguém do departamento de A&R de uma gravadora, ouvir que ele se masturbava vendo suas fotos. Confira abaixo alguns trechos da matéria.

Que conselho daria a si mesma no passado?

Ocupe o seu espaço. Quando eu era criança, ser uma garota significava minimizar o espaço que você ocupava. Feche suas pernas. Não fale alto. Sorria. Seja fofa. Seja atraente. Seja agradável. Eu inerentemente me opus a isso quando criança. Eu era uma garota rebelde e não iria ficar sentada em um canto e ficar quieta. Eu nunca fui assim. No entanto, olhando para trás, eu ainda noto alguns padrões da minha própria conformidade. Não é que me odeie por isso, mas só queria poder me virar e dizer ao meu eu jovem, "Sente-se. Se não houver um assento lá, arraste um até a mesa e sente-se."

Ainda estou muito ciente do sexismo e da misoginia que tive de lutar ao longo da minha carreira. Eu não estou chorando, pois minha carreira obviamente deu certo, e isso obviamente não me atrapalhou o suficiente para me prejudicar de qualquer forma, mas eu sinto por todas as mulheres que eram diferentes de mim, que não tinham a mesma força de personalidade, ou minha educação, ou capacidade de me articular. Eu quero isso para todas as pessoas, no entanto; Eu quero que as pessoas parem de tentar agradar e aceitem que algumas pessoas vão gostar disso e outras não, e está tudo bem. É normal que algumas pessoas simplesmente não gostem de você.


Sobre o tópico de gênero eu realmente curti sua música "Godhead", onde você pergunta se as pessoas te tratariam diferente se "eu tivesse um pau".

Tenho muito orgulho daquela música pois ela fala sobre algo muito sério e é muito diferente. Fala sobre abordar o patriarcado, e o quão onipresente ele é. Quando eu era mais nova, estava tão ocupada tentando fazer minha carreira dar certo que eu não via o patriarcado, e foi só quando adulta que comecei a lembrar, "Oh, uau - aquela vez que um cara do A&R de uma gravadora disse que tinha se masturbado vendo minhas fotos, aquilo não foi legal", mas na época você dá um sorriso amarelo e continua.

"Eu cometo erros. Eu digo merdas estúpidas," Mas eu tento o meu melhor ", diz Shirley Manson.







Courtney Love faz versão de Britney Spears

 


Courtney Love partilhou, no Instagram, um vídeo no qual canta 'Lucky', tema de Britney Spears.A meio da sua performance - que acontece dias após ter prestado depoimentos para um artigo da "New Yorker" sobre o processo que opõe Britney ao seu pai -, a ex-Hole não conseguiu esconder as lágrimas.

A meio de uma batalha judicial contra o seu próprio pai, Britney Spears recebe agora o apoio de Courtney Love.

Courtney Love vem acumulando um catálogo de covers acústicos de sua casa em Londres, tendo se mudado para a Inglaterra por capricho depois de assistir ao filme Downton Abbey. Ela também está gravando músicas para seu primeiro álbum solo desde 2004.

ela usou o poder da música para  fazer um cover "Lucky", música de Spears sobre como
Na verdade, estou chorando”, diz ela. “Eu odeio isso quando acontece comigo.



Fonte: blitz.pt e vulture.com





quinta-feira, 29 de julho de 2021

L7 fizeram Mötley Crüe "brochar"


Não é novidade falar que na história do Rock as bandas se sacaneiam e muitas vezes criam uma ligação por conta da zoeira. Uma das bandas mais clássicas nesse quesito é o Mötley Crüe, porém a rapaziada "Vida Louca" encontrou umas "meninas" nada convencionais na época, a banda L7.

Donita Sparks, guitarrista e vocalista do L7 conta em entrevista ao Classic Rock Magazine algumas situações inusitadas e uma delas a zoeira que fizeram com o Mötley Crüe.

No auge do Grunge, as bandas ensaiavam em complexos de estúdios de gravações com várias salas. Em certa oportunidade o baterista Tommy Lee encontrou as meninas e as convidou para assistir o ensaio deles.



Logo que elas entraram se depararam com vários posters de mulheres em exposição para nenhum ginecologista reclamar... Era um estúdio com cara de borracharia, com vaginas a todo gosto.

Elas levaram de boa e devolveram a gentileza convidando os garotos para acompanhar o ensaio do L7.

Logo que elas entraram se depararam com vários posters de mulheres em exposição para nenhum ginecologista reclamar... Era um estúdio com cara de borracharia, com vaginas a todo gosto.

Elas levaram de boa e devolveram a gentileza convidando os garotos para acompanhar o ensaio do L7.

Ao entrar na sala, a galera do Mötley não falaram nada mas se sentiram um pouco incomodados com tanto "Pinto" que tiveram que ver nas paredes.

Donita conta rindo que era tanta foto de homens pelados que os "garotos transantes" do Mötley ficaram um tanto moles, meio brochados.


A guitarrista ainda conta que o legado do Grunge foi a quebra da misoginia no Rock, antes a galera torcia o nariz para bandas como L7.

Durante a entrevista, Donita recordou o incidente ocorrido no Reading Festival em 1992, quando a banda L7 passava problemas técnicos no palco, ocasionando atrasos na apresentação e deixando o público impaciente e bastante hostil a ponto de começar ba jogar lama e tudo que havia na banda.


Donita com um ato de reflexo pela agressividade do público acabou retirando seu absorvente interno usado e jogando na plateia.

"Acabou não sendo divertido, parecia um show em câmera lenta." Explica sobre os problemas técnicos no palco.

E finaliza com a frase "Resolvi ir para a arte performática com um pouco de humor e política." Sobre o ato de seu absorvente usado ter sido jogado no pessoal que queria tumultuar a apresentação das garotas






Eddie Vedder e a sua emocionante relação com o Rock


“Ele me pegou” disse Eddie Vedder, "Eu não costumo ficar feliz, mas isso é o que me faz feliz", contou quando era ainda jovem vocalista do Pearl Jam ao falar sobre música.

Quando você pensa em Rock and Roll dos anos 90, certamente Eddie Vedder é um dos primeiros nomes que vem à cabeça.

Afinal de contas, o vocalista do Pearl Jam se tornou um grande ícone da música na época com seus inúmeros hits e sua personalidade sempre única. Logo que sua banda explodiu, lá em 1992, um jovem Vedder participou de uma entrevista com a MTV do Japão e falou sobre justamente sobre como começou sua relação com o gênero


" O áudio te atinge com força, e os seus sentidos trabalham com as palavras que estão chegando enquanto você ouve isso, e quando você o vê ao vivo você tem o visual. Então, é um meio muito poderoso, e foi provavelmente o que me pegou mais de jeito quando eu era mais novo. Ainda pega, sabe? Ainda pega. Essas novas bandas que aparecem, que me fazem feliz.

Eu não costumo ficar feliz, mas isso é o que me faz feliz. Ouvir música. E eu canto sobre a felicidade, e eu estava pensando, o que é felicidade? É simplesmente a ausência de dor. "




FONTE: tenhomaisdiscosqueamigos

Slash Faz homenagem a Chris Cornell e Chester Bennington


O famoso guitarrista do Guns N ’Roses, Slash em seu canal oficial e rede social  prestou homenagem aos lendários músicos Chris Cornell e Chester Bennington. ele compartilhou em seu perfil do Instagram uma bonita foto em que Chris e Chester aparecem juntos no mesmo palco, durante uma apresentação ao vivo.  Na última terça-feira (20 de julho). 

A  postagem, que ultrapassou 125 mil curtidas em menos de 12 horas, pode ser vista a seguir.

Enquanto um fã diz: “As lendas nunca morrem”, outro fã disse: “Dois que deixaram este mundo melhor do que o encontraram”.





Chris Cornell e Chester Bennington



Infelizmente, os dois músicos compartilharam o mesmo destino  no mesmo dia que Chris Faz aniversário Chester cometeu suicídio.





terça-feira, 27 de julho de 2021

The Smashing Pumpkins: sobre a capa de Siamese Dream


Quem não se lembra da ícônica capa de "Siamese Dream"? segundo álbum dos Smashing Pumpkins fez 28 anos, lançado em 27 de julho de 1993.

A capa apresentava duas garotas que, muitos acreditavam em se tratar de irmãs siamesas, pelo fato do  título do álbum. a explicação faz sentido por ambas também estavam se abraçando, com se estivesse "coladas"

Os Smashing Pumpkins reuniu as garotas de ‘Siamese Dream’ em 2018 e como parte do anúncio de que eles voltariam a tocar as músicas de seus primeiros cinco álbuns de estúdio, a banda contatou as modelos novamente para recriar a capa icônica. E claro, vê-los juntos trazer a nostalgia para todos dos anos 90 que ouviram esse álbum! 


As meninas que agora já adultas nunca estiveram fisicamente juntas, simplesmente, como dizia o título, o nome "Siamese Dream" apenas representa o sonho de estar tão perto de alguém, que é inevitável sentir uma conexão... sentir amor.


Billy Corgan, numa publicação no Instagram, publicou uma imagem das irmãs Ali Laenger e LySandra Roberts para lhes agradecer por aquele momento, numa ′′ tarde perfeita em LA ", que conseguiu ′′ uní-las para sempre ′′ graças à ′′ juventude e à inocência ′′ Eles projetaram. , dois elementos que deram o toque característico do sonho siamês.




terça-feira, 20 de julho de 2021

Quatro anos sem Chester Bennington 🌹

20 de Julho de 2021 já se completou quatro anos da morte do vocalista do Linkin Park, que suicidou-se em 2017. Curiosamente dois meses antes de seu suicídio, Chris Cornell, frotman  das bandas “Audioslave”, “Soundgarden” e “Temple of The Dog”, também tirou a própria vida em 18 de maio de 2017, da mesma forma que Chester viria a se suicidar posteriormente: através de um enforcamento.

Chester tinha apenas 41 anos quando morreu ele foi encontrado morto em sua casa, na Califórnia. 

O cantor era grande amigo de Chris Cornell ele teve uma breve ligação com o grunge, ao fazer parte dos Stone Temple Pilots, assumindo os vocais.








RIP Chester. 💔











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Feliz Aniversário! CHRIS CORNELL 🎂🥳

20 de Julho de 1964 nascia um dos ícones do grunge, se estivesse vivo agora completaria 57 anos! Chris nos deixou em 18 de Maio de 2017. Saudades...


                                              🖤 NÓS NUNCA O ESQUECEREMOS 🖤


 Em suas redes sociais o Soundgarden aproveitou este dia 20 de Julho para relembrar o  Chris Cornell.

" Há 57 anos em 20 de Julho de 1964 o nosso cofundador e amado irmão nasceu. Amor eterno, honra e paz para você, Chris. Você faz tanta, tanta falta. "









terça-feira, 13 de julho de 2021

13 de Julho: Dia Internacional do Rock


13 músicas que marcam a passagem do grunge nos anos 90, o blog gr90s selecionou as maiores hits.
 



























































quarta-feira, 7 de julho de 2021

Mia Zapata: In Memoriam

 


Mia Katherine Zapata (Louisville, 25 de agosto de 1965 — Seattle, 7 de julho de 1993) foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista norte-americana, famosa por ter sido a vocalista da banda de punk rock The Gits.

Abanda foi mudada para Seattle três anos depois, assim como o fenômeno grunge estava se tornando prevalente na região, eles gravaram e lançaram o álbum ′′ Francês do Bully ′′ em 1992 para aclamação da crítica. 
Mas infelizmente  Mia foi assassinada aos 27 anos quando caminhava para casa em 7 julho de 1993, e o seu assassino não foi levado à justiça durante dez anos, até que a tecnologia de DNA ajudou a desvendar o caso.
Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden - ajudaram a família do cantor a arrecadar $ 70,000 para contratar um investigador privado.


O CRIME


Mia tinha uma carreira promissora e já chamava atenção com os The Gits, mas tudo foi interrompido por um crime covarde e cruel (estrupo) o assasino cujo nome Jesus Mezquia, um pescador cubano que vivia há alguns anos na Flórida. Ele foi preso e condenado a 36 anos de prisão. Só conseguiu-se chegar a identidade do assassino quando ele foi preso na Flórida em 2002 por roubo e violência doméstica, possibilitando que a polícia comparasse o material genético guardado com os dos presos do país naquela época. Mezquia nunca testemunhou em sua própria defesa, e até hoje alega ser inocente. Mezquia foi condenado em 2004, e inicialmente sentenciado a 37 anos, o qual a defesa conseguiu diminuir a pena em um ano. Mezquia está na prisão desde janeiro de 2003. 









domingo, 4 de julho de 2021

4 de Julho: Quarteto fantásico de Seattle!


Chris Cornell, Layne Staley, Eddie Vedder e Kurt Cobain. 

4 de Julho é comemorado a indepedência dos EUA. veja 4  performances do famoso
 quarteto fantástico de Seattle!
Soundgarden. Alice In Chains, Pearl Jam e Nirvana!!!