quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

The Cranberries: Álbum com últimas músicas gravadas por Dolores O'Riordan


membros remanescentes do Cranberries anunciaram, que a banda irlandesa vai lançar um álbum com as últimas músicas gravadas pela vocalista Dolores O'Riordan, que morreu aos 46 anos em 15 de janeiro.
"O o processo de composição de um novo álbum do Cranberries tinha começado nos últimos meses, com muitas novas canções bastante desenvolvidas. Dolores já tinha gravado vocais nessas faixas, então decidimos terminá-las, já que é isso que ela teria desejado", diz a nota publicada no perfil do Cranberries no Facebook (leia, abaixo, a íntegra).
O texto assinado por Noel Hogan (guitarra), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (bateria) continua: "Nós não sabemos, neste momento, quantas faixas vão entrar na versão final do álbum, mas era o desejo de Dolores que nós terminássemos a gravação e lançássemos o álbum, então vamos fazer justamente isso nos próximos meses".
Formado em 1990, o Cranberries emplacou hits como "Zombie", "Linger", "Dreams", "Ode to my family" e "Salvation".
Conhecida pela voz potente e emotiva de Dolores, a banda vendeu mais 40 milhões de discos. A estreia foi em 1993, com "Everybody else is doing it, so why can't we?".
Em 19 de janeiro, o Instituto Médico Legal do Reino Unido informou que realizou "vários exames" para determinar as causas da morte de Dolores O'Riordan.

Leia, abaixo, a nota dos remanescentes do Cranberries:

"Algumas palavras de Noel, Mike & Ferg.
Primeiramente, nós gostaríamos de agrader todo mundo pelo apio e pelas palavras de carinho ao longo das últimas semanas. Como vocês podem imaginar, este foi um um momento muito triste e difícil, não só para nós, mas também para a família de Dolores. No entanto, tem sido incrível ler as mensagens que vocês enviaram. É bonito ver o quanto de impacto positivo Dolores teve na vida das pessoas, e nos dá algum conforto neste momento muito difícil.

Muita gente tem perguntado: o que o futuro reserva para a banda?
Nós temos discutido isso nos últimos dias.
Ao longo dos últimos meses, o processo de composição de um novo álbum do Cranberries tinha começa, com muitas novas canções já bastante desenvolvidas. Dolores já tinha gravado vocais nessas faixas, então nós decidimos terminá-las, já que é isso que ela teria desejado. Nós não sabemos, neste momento, quantas faixas vão entrar na versão final do álbum, mas era o desejo de Dolores que nós terminássemos a gravação e lançássemos o álbum, então nós vamos justamente fazer isso nos próximos meses.
Além de terminar o novo álbum, há mais alguns projetos do Cranberries que já estavam em andamento. Avaliaremos cada um conforme o tempo permitir.
De novo, obrigado a todos pelo seu apoio. Nós vamos tentar o nosso melhor para mandar todos atualizados sobre as novidades à medida que elas surgirem.
The Cranberries"


g1.globo.com

Billy Corgan: “não é o momento certo” sobre falar da ex-baixista D'Arcy


Billy Corgan recusou-se a falar sobre D'Arcy Wretzky, baixista original dos Smashing Pumpkins que será o único elemento da formação inicial a ficar de fora da vindoura digressão de reunião e novo álbum da banda.

Questionado sobre as declarações da antiga colega de banda, que o acusa de a ter convidado e posteriormente desconvocado para a reunião, numa entrevista a uma rádio de Chicago, o líder do grupo defendeu: "honestamente, não me apetece falar sobre esse assunto".

Depois de pressionado, rematou: "penso que a grande dificuldade aqui é que o mundo funciona de uma forma muito particular nos dias que correm - muito parecido com o wrestling profissional. Ouçam, há um tempo e um lugar para tudo e este simplesmente não é o momento certo".

Recorde-se que Wretzky partilhou mensagens de texto trocadas com Corgan e o acusou de manipulação, com o músico a responder num comunicado no qual diz que a ex-colega foi "convidada repetidas vezes para desempenhar um papel no grupo, participar nas sessões de demos ou, em última instância, encontrar-se connosco cara a cara".

Os Smashing Pumpkins iniciam a digressão "Shiny and Oh So Bright" no verão e em palco estarão Billy Corgan, James Iha e Jimmy Chamberlin (todos integravam a formação original) e Jeff Schroeder, que se juntou à banda em 2007.

Recorde-se que a baixista, que fundou os Smashing Pumpkins com Corgan, James Iha e Jimmy Chamberlin, é a única a ficar de fora da nova vida da banda


MÁRIO RUI VIEIRA, blitz.sapo.pt

10 FATOS SOBRE O NIRVANA QUE TALVEZ VOCÊ NÃO SABIA

1 – O orçamento para a gravação do álbum Bleach era de 90 dólares. Quem pagou a conta de 600 dólares foi Jason Everman, segundo guitarrista que leva crédito no álbum, mas não tocou em nenhuma música.


2 – A data exata da morte de Kurt é incerta. O corpo foi encontrado no dia 08 de Abril de 1994, suspeita-se que ele tenha morrido no dia 05 de Abril.

3 – Em Aberdeen, cidade natal de Kurt Cobain, há um memorial em sua homenagem: Kurt Cobain Memorial Park.


4 – Kurt detestava Guns N’ Roses e recusou a abrir um show da banda. “Eles não tem talento”.


5 – A banda fez uma guerra de comida na festa de lançamento do álbum Nevermind, e acabaram sendo expulsos.

6 – Kurt tinha uma amigo imaginário, Boddah, e foi para ele que o músico escreveu sua carta de despedida.


7 – Em 2000, “Smells Like Teen Spirit” foi considerada uma das 100 Melhores Canções Pop, perdendo apenas para o Beatles e Rolling Stones.

8 – Krist Novoselic, baixista e membro fundador do Nirvana junto com Kurt Cobain, se tornou um ativista político em favor dos direitos dos músicos.



9 – O baixista também lançou o livro “Of Grunge and Government: Let’s Fix this Broken Democracy! “, que fala tanto sobre sua carreira musical, quanto política.


10 – No álbum Wasting Light do Foo Fighters, banda do ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl, o baixista Krist Novoselic participa da música “I Should Have Known”.


Pearl Jam: comemorando o 20º aniversário do álbum "Yield"


O 5º álbum de estúdio do PEARL JAM, “Yield”, fez 20 anos de aniversário! (03/02/2018)
 A banda está exibindo uma celebração na Radio Pearl Jam e que também será reproduzida no futuro.
Alguns dias atrás, eles retransmitiram a transmissão de rádio Monkeywrench que ocorreu em torno do tempo em que “Yield” foi lançado.

O disco foi lançado há apenas 01 ano depois que a era grunge chegou ao fim, com o ALICE IN CHAINS se apagando depois de uma série muito curta de performances ao vivo em 1996, o SOUNDGARDEN encerrando as suas atividades em 1997 e o STONE TEMPLE PILOTS tendo que encerrar a sua turnê e ficando no silêncio por 02 anos devido aos problemas do seu vocalista.

Enquanto que o disco “No Code” (1996, 4º álbum) é um clássico na discografia do grupo e muito experimental, “Yield” restabeleceu o PEARL JAM como uma banda encarnada para arenas de rock. A turnê de “Yield” havia sido a mais extensa do grupo por anos e estabeleceu as bases para a sua lendária e grande ênfase em tocar ao vivo, para que as pessoas se lembrem da banda como um grupo que tocava ao vivo – o que já vem fazendo nos últimos 20 anos.

Vale destacar o nome do disco, que é muito sugestivo ao período que a banda estava vindo e passando...

Confira o vídeo clipe da música “Do The Evolution” e que não foi single do álbum:



Rock in The Head

Jerry Cantrell: Falando sobre Wood e Cornell


Jerry Cantrell, falou sobre Andy Wood (ex-vocalista do MOTHER LOVE BONE) e Chris Cornell - em entrevista que havia concedido ao programa Let There Be Talk. Seguem alguns trechos.

"Isso é o que eu estava dizendo... Ninguém estava tentando copiar um ao outro, eles estavam apenas tentando serem eles mesmos, e Andy e a sua banda, MOTHER LOVE BONE, certamente eram autênticos. Uma grande banda, todos os caras da banda com aquele tipo de arte visual de Jeff Ament que ele sempre teve... Não há ninguém que faça melhor merchandising, designer ou qualquer outra coisa legal para os fãs, do que Jeff Ament. Foi ele quem fez toda a arte do álbum de estreia deles, ‘Apple’ (1990)”. (baixista do MOTHER LOVE BONE e depois do PEARL JAM).

"Andy era um ótimo cara! Ele era muito engraçado e assim como você o enxergava no palco, ele era exatamente daquele jeito com você. Eu não acho que chegamos a ter alguma conversa mais séria, sabe? Eu acho que com Chris também éramos assim, estávamos apenas contando piadas o tempo todo e tirando sarro um do outro com algumas surpresas ou situações que passávamos. Era uma coisa muito confortante".

Cantrell também falou da reação do ALICE IN CHAINS lançando o EP “Sap” (1992) depois do álbum de estréia em 1990, “Facelift”.

"Nós fizemos um disco muito pesado e aparecemos com esse álbum de estreia, e então, com ‘Sap’ nós voltamos a aparecer com um disco acústico e as pessoas diziam, tipo: ‘Que porra é essa?’ Me lembro que estávamos tocando num evento beneficente..."

"Nós começamos a tocar as canções de ‘Sap’ e as pessoas estavam jogando gelo em nós e coisas do tipo. Eles queriam que tocássemos as músicas ‘Man in The Box’, ‘We Die Young’ e as outras canções, mas nós começamos tocando as músicas de ‘Sap’”.

“Era importante que fizéssemos isso a longo prazo, porque nos deram a liberdade de fazermos qualquer coisa que queríamos. Nós não éramos apenas uma banda de metal, uma banda alternativa, do rock and roll ou uma banda acústica. Nós somos tudo isso juntos".

Confira o áudio da canção "Brother", que abre o EP "Sap":




Rock in The Head

Anos 90: Top 10 Álbuns Sucessores ao Disco de Estreia


Você conhece aquela velha história sobre o 1º álbum de uma banda? Você sabe, para muita gente o 1º disco que um grupo lança, geralmente é considerado o melhor da discografia. Sabemos que o 1º álbum de uma banda é o resultado de todo o sufoco inicial que um grupo de rock passa, tocando em lugares precários sem estrutura, som e público, muitas vezes não ganhando nada na saída. Se trata de um período que a banda vai aperfeiçoando a sua arte muito antes que o glorioso contrato de gravação caia em seu colo. Muitas vezes, a estreia de uma banda é uma coleção de tudo o que eles testaram na estrada ao longo do caminho e não se engane, se o disco de estreia é poderoso, tem gente que nem coloca para tocar o álbum sucessor, o 2º disco da banda...

Então, quais foram as bandas dos anos 90 que tiveram uma estreia matadora (cada uma ao seu nível), e mesmo assim, lançaram uma sequência furiosa, quiçá, ao mesmo nível ou maior que do 1º disco? Quais as bandas que foram relevantes ao seu público com os seus discos de estreia e depois, montaram numa onda de impulso que aumentou a sua gama? Quais as bandas que ao gravarem o seu 2º álbum, estavam experimentando aquela euforia crítica e comercial pela 2ª vez?

Com base nos anos 90, será disso que vamos falar hoje, de um Top 10 Álbuns Sucessores ao Disco de Estreia, ou seja, o 2º álbum da discografia de uma banda, com critérios em base e sucesso comercial do álbum e onde o disco se encontra na própria discografia da banda:

10. TOOL- Álbum: “Aenima” (1996)

TOOL sempre na sua própria liga... “Aenima” se destaca por ser o disco mais estranho dessa lista, mas de uma maneira maravilhosa! TOOL dominou a arte de misturar ritmos progressivos e complexos com um sulco insaciável, de uma maneira que muitas vezes foi imitada pelos seus sucessores. Para este 2º disco, o vocalista Manyard James Keenan e a sua gangue construíram uma fundação e criaram a sua própria marca. Em qualquer momento, a guitarra, baixo e bateria podem estar tocando melodias contrárias em assinaturas conflitantes de tempos, mas de alguma forma sempre segura sem deixar vazar nada e funcionando de forma perfeita. Músicas como "H", "46 & 2" e "Stinkfist", descansam confortavelmente como algumas das canções de rock mais bizarras e deliciosas que você pode consumir.

Confira o vídeo clipe da música "Stinkfist", lançada no disco "Aenima":


9. JANE’S ADDICTION – Álbum: “Ritual de lo Habitual” (1990)

Marquem as minhas palavras. Nunca mais haverá uma banda tipo o JANE’S ADDICTION. O álbum de estreia, “Nothing’s Shocking”, provou o grupo nos mais renomados círculos internos, com uma seção rítmica que faria John Paul Jones e John Bonham ficarem atentos - e um louco absoluto no vocal, Perry Farrell. JANE’S ADDICTION é como uma estrela cadente e o 2º disco da banda é como olhar diretamente para essa estrela e deixá-la lhe consumir. A mais alternativa de todas as bandas alternativas, JANE’S ADDICTION saiu no topo após inaugurar o Lollapalooza Festival, onde levaram este 2º álbum aos palcos. Desde a capa censurada do disco ao hino do rock, a canção "Been Caught Stealing", tudo sobre esse álbum grita pelo “alternativo” e ajudou a abrir caminho para a explosão cultural da música rock no início dos anos 90.

Veja o vídeo clipe da música "Been Caught Stealing", lançada no disco "Ritual de lo Habitual":




8. WEEZER – Álbum: “Pinkerton” (1996)

Admito que este álbum está fora da casinha aqui nessa lista. Não há dúvida de que não é uma obra-prima absoluta de um disco, mas na verdade é um álbum que define uma banda. Foi uma época que o WEEZER aperfeiçoou o seu ofício, que o vocalista/guitarrista, Rivers Cuomo, obteve todas as letras e cada nota completamente perfeitas. Vindo do caos do álbum de estreia em 1994, o mesmo clima permeia o ar com a música de abertura nesse 2º disco, “Tired of Sex", fazendo você percorrer todo esse belo caminho até chegar na linda e melancólica canção, "Butterfly" - o álbum é nota 10! Após o seu lançamento em 1996, o disco caiu logo de cara na graça do povo. Com o passar dos anos, hoje, “Pinkerton”, ame ou odeie, é uma obra-prima e qualquer fã irá admitir - e a banda sabia disso desde a 1ª vez que ouviram. Mesmo com a revista Rolling Stone elegendo-o como um dos piores álbuns de 1996, apenas para se retratar completamente anos mais tarde. Às vezes, o que você obtém não é o que você quer no momento, mas no final é exatamente o que você precisava. Esta explicação é a única maneira que eu posso descrever corretamente o disco “Pinkerton”, maravilhoso e que induz à ansiedade.

Veja o vídeo clipe da música "The Good Life", lançada no disco "Pinkerton"




7. FOO FIGHTERS – Álbum: “The Colour and The Shape” (1997)

Você pode fazer o argumento de que para Dave Grohl e a sua trupe, o 2º disco, “The Colour and The Shape”, é o álbum de estreia da banda em relação ao disco lançado em 1995 - onde Grohl gravou todos os instrumentos sozinho e depois sim montou a sua banda. Mas ainda assim, este esforço quase solo é o 1º álbum de estúdio do FOO FIGHTERS, onde no 2º disco obtivemos a banda completa em exibição (Dave também gravou a bateria), bem como algumas das melhores produções por Gil Norton, conhecido pelo seu trabalho no PIXIES. Este 2º álbum continua a ser um disco intrigante ao longo de 02 décadas, em grande parte porque estabeleceu as bases para cada álbum que o FOO FIGHTERS iria lançar no futuro. Enquanto algumas bandas esperam 07 ou 08 discos para olharem para trás e incorporar tudo o que fizeram em um alento de "renascimento", o FOO FIGHTERS cobriu uma enorme quantidade de território sônico, expandindo as suas já provadas e difíceis inclinações, ao abrir melodicamente grandes portas. O álbum continua sendo um dos favoritos entre os fãs e provou que a banda era o mais novo herói do rock naquela época (ano em que o grunge acabou, SOUNDGARDEN encerrando as atividades, ALICE IN CHAINS se apagando em hiato e o STONE TEMPLE PILOTS entrando em silêncio por 02 anos devido a problemas com o seu vocalista), nos fornecendo clássicos como as músicas: "Everlong", “Monkey Wrench" e "My Hero".

Confira o vídeo clipe do hit "Everlong", lançada no álbum "The Colour and The Shape":



6. SMASHING PUMPKINS – Álbum: “Siamese Dream” (1993)

Billy Corgan (frontman) descreveu o álbum de estreia do SMASHING PUMPKINS, “Gish” (1991), como um disco instrumental que tinha ganhado letras - você pode perceber o que ele quer dizer se você desfrutar de uma boa audição. O disco de estreia possui certas "jam sessions", quase um sonho lisérgico, tanto que nos dá a sensação de ser um álbum com 01 música somente e não uma coleção de canções. Com o lançamento do 2º disco, “Siamese Dream”, Corgan tomou de vez o seu amor pela instrumentação eclética, rica e mergulhou fundo nas suas letras. Também é nítida a sequência de como o início de "Siamese Dream" se encaixa com o final do álbum de estreia, mas dessa vez virá um disco matador e que irá definir a era em que ele foi lançado. Canções clássicas como "Cherub Rock", "Disarm" e o hit "Today", permanecem como uns dos favoritos entre os fãs da banda, bem como verdadeiros grampos para as rádios de rock e alternativas pelo mundo a fora.
Confira o vídeo clipe da música que abre o disco "Siamese Dream", "Cherub Rock":




5. RAGE AGAINST THE MACHINE – Álbum: “Evil Empire” (1996)

Depois da sua estreia em 1992, o grupo socialmente consciente aperfeiçoou a sua arte musical criando um rapcore (BEASTIE BOYS manda lembranças) marcante e funkeado, mas foi nesse 2º disco, “Evil Empire”, que a banda se elevou para mais 01 degrau. Sem dúvida, o álbum de estreia definiu o som do RAGE AGAINST THE MACHINE, mas o grupo evitou a escolha mais óbvia e fácil de repetir o seu ataque comprovado e criou algo completamente fora da linhagem na época. Aqui, eles soam menos como uma banda de rock e mais como uma fábrica de sons. São gritos únicos, criando sonoridades que lhe faz pensar se tudo está sendo feito realmente por guitarra, baixo e bateria, criando uma imaginação ilimitada e nunca antes uma banda criando uma obra-prima com tão pouca consideração pelas normas. Este argumento ainda pode ser feito nos dias de hoje, com a música "Bulls on Parade" sendo uma das canções de rock mais marcantes dos anos 90.

Confira o vídeo clipe da música "Bulls on Parade", lançada no disco "Evil Empire":




4. NIRVANA – Álbum: “Nevermind” (1991)

Seria a 1ª da lista, mas resolvi sair do clichê. Praticamente qualquer lista alternativa vai mostrar algo relacionado ao NIRVANA... O disco de estreia, “Bleach” (1989), e o último álbum da banda, “In Utero” (1993), não são musicalmente inferiores a “Nevermind”. Um é apenas a calma antes da tempestade e o outro após as consequências. “Nevermind” é mais um movimento cultural do que um álbum nos dias de hoje. No entanto, quase 27 anos depois, ainda não lançaram nenhum disco que tenha feito a reverberação de um impacto maciço, assim como esse clássico do rock’n roll ocasionou em todo o planeta no ano de 1991.

Confira o vídeo clipe da canção "Lithium", um dos hinos de "Nevermind":




3. STONE TEMPLE PILOTS – Álbum: “Purple” (1994)

Como você acompanha um álbum de estreia certificado 08 vezes com Disco de Platina, que apresentou a banda ao mundo com o hit "Plush" (ganhador do Grammy e de múltiplos prêmios) e explodindo na música mainstream durante uma mudança completa da guarda musical? Foi o que o STONE TEMPLE PILOTS teve que passar em 1994, com o lançamento do seu 2º álbum de estúdio, “Purple”. Clássicos do rock’n roll como as canções "Interstate Love Song", "Vasoline" e "Big Empty", servem como apenas 03 demonstrações desse disco matador. Os críticos podem ter acusado a banda de saltarem no vagão do grunge quando estrearam em 1992, mas ao amanhecer com “Purple”, nenhum deles poderiam imaginar o impacto e poder de permanência que o STONE TEMPLE PILOTS possui.

Confira um dos hinos do grunge lançado no disco "Purple", o vídeo clipe da música "Interstate Love Song":




2. PEARL JAM – Álbum: “Versus” (1993)

O que mais há para falar do álbum de estreia, “Ten” (1991)? Você não pode pensar sobre o grunge ou o rock dos anos 90, sem passar pelo PEARL JAM. E na medida que as estreias vão caminhando por décadas, “Ten” é tudo de bom - mas também um disco polido. O PEARL JAM sentiu isso quando relançaram o disco de estreia em 2011, remixado 100% por Brendan O’Brien para obter aquela sonoridade crua dos seus discos e performances ao vivo. Esta atitude já havia começado quando foram gravar o 2º disco, “Versus”, o qual tomou tudo o que o PEARL JAM fez com perfeição na 1ª vez e moldou para essa perfeição brotada no 2º álbum. Um rock’n roll pesado e um pouco mais duro, com momentos mais suaves em canções como “Daughter”, “Elderly Woman Behind The Counter in a Small Town” e “Indifference”, mostrando uma vulnerabilidade atraente para o disco. “Versus” funciona tão bem, devido à tensão subjacente que você sente enquanto o escuta. Às vezes, o ambiente parece soar um pouco desarticulado e a música que abre o disco, "Go", realmente te leva para algum lugar, uma outra dimensão onde você provavelmente não estava esperando entrar depois de “Ten”. Para não mencionar as músicas "Animal" e "Rats", esse 2º disco acopla clássicos da vida do PEARL JAM e dos fãs. Ele pode não soar tão amigável quanto o disco de estreia, mas não há dúvida quanto ao seu nível, abastecido por uma vibração temperamental e musicalidade agressiva.

Confira o áudio da pedrada "Go", abrindo o disco "Versus":




1. ALICE IN CHAINS – Álbum: “Dirt” (1992)

Com a exceção de “Pinkerton” do WEEZER, o disco “Dirt” é o álbum mais definitivo nessa lista que narra a banda que o lançou. ALICE IN CHAINS balançou as paradas com “Dirt” e ligaram a sua eletricidade de vez! Por toda a glória dos 04 grandes do grunge, vocalmente (não me refiro a melhor ou pior tecnicamente), Layne Staley sentou-se 01 degrau acima do resto. Ele era um compositor de canções do calibre de Chris Cornell ou Eddie Vedder? Não, mas ele não precisava ser, ainda mais com Jerry Cantrell ao seu lado apenas compondo hinos do grunge que ficariam marcados na história do rock, canções como "Would", "Rooster" e "Damn That River". Tudo simplesmente flui no álbum “Dirt”, sendo um disco temperamental, triste e às vezes, deprimente, mas de uma maneira possível que mais parece nos estimular - como na beleza e horror simultâneos na música "Down in a Hole", o humor sardônico na canção "Hate to Feel", o “chuta-a-porta-de-entrada” com a porrada "Them Bones" e que mantém o pedal acelerado até o seu final (lembrando que “Dirt” sucedeu simplesmente o álbum que fez a banda ficar conhecida no mundo inteiro, com o hit “Man in The Box”). ALICE IN CHAINS possui um belo de um histórico e em breve irão lançar o seu novo álbum, mas hoje, contam com 07 trabalhos de estúdio (05 discos + 02 belos e surpreendentes EP’s), além do acústico da MTV que também se tornou num dos clássicos de todos os tempos. Por toda a glória daquele tempo e com uma glória marcada na história e ressoando até os dias de hoje, “Dirt” retrata perfeitamente a época no imaginário do ouvinte, lhe transportando numa cápsula do tempo até aqueles dias, sendo possível reviver e até sentir o cheiro das coisas... O som que você ouve é o som de uma banda em fogo absoluto, escuro, feroz e perdoando o trocadilho, sujo. As pessoas falam que é difícil apanhar relâmpagos em uma garrafa... Bem, elas talvez não escutaram ainda esse 2º álbum de estúdio do ALICE IN CHAINS, “Dirt”.

Dentre vários hinos/relâmpagos que "Dirt" possui, segue o vídeo clipe da canção "Them Bones" e que abre o disco:








Brunelson T, Rock in The Head

L7 lança segundo single após reunião; ouça “I Came Back To Bitch”



O L7 está de volta pra valer e quer fazer barulho! Depois de “Dispatch From Mar-a-Lago”, música contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma das mais icônicas bandas femininas da era grunge divulgou o single e clipe de “I Came Back To Bitch”.

Esta é a segunda canção de trabalho do grupo após sua reunião em 2015.

Sobre a letra da música, a frontwoman Donita Sparks declarou à Rolling Stone:

" [A canção] é universal. Trata-se de filhos da puta gananciosos, falando a palavra ‘rockstar’ por aí porque alguém ganhou um grande lucro nas costas de outra pessoa… Não destrua a palavra ‘rockstar’. Isso é o que eu acho grotesco. Pessoas criativas, cuidadores, funcionários públicos — essas são as pessoas que estão contribuindo para a sociedade… Os filhos da mãe capitalistas estão apenas gastando dinheiro com coisas poluidoras e arruinando bairros. […] Tudo vai acabar em merda. Não encaixe isso em nenhuma tendência, porque não é sobre isso. Alguns ‘folkies’ pegam um violão. Nós temos uma abordagem diferente. Estamos aqui para reclamar… porque somos reais. "


Stephanie Hahne 

Dave Grohl: Vídeo que mostra sua evolução como baterista nos últimos 30 anos!


Antes de lotar arenas e estádios como o frontman do Foo Fighters, Dave Grohl já era bastante conhecido por ser um exímio baterista.

Seja pelo seu icônico papel no Nirvana ou sua breve colaboração no Queens of the Stone Age, o músico tem um estilo peculiar de tocar o instrumento e já passou por diversos estilos diferentes — do hardcore ao metal, do pop ao hip-hop.

Pensando nisso, um fã do músico decidiu criar um vídeo reunindo gravações de Grohl que datam desde 1985 para mostrar a evolução dele como baterista ao longo das últimas três décadas.


Você pode conferir o registro logo abaixo.



Matheus Anderle

Dave Grohl: as frases mais marcantes em entrevistas


O vocalista e guitarrista da banda de rock FOO FIGHTERS, Dave Grohl, já foi entrevistado várias vezes pela famosa revista Spin. Seguem as 07 frases mais marcantes durante esse tempo, sendo que 02 vezes como baterista do NIRVANA e 05 vezes como líder da sua atual banda.


Janeiro/1992 = O PARAÍSO NÃO PODE ESPERAR

“Agora, nós somos desprezados por pessoas que pensam que o NIRVANA é uma banda de grandes estrelas do rock. Elas acham que quando você assina um contrato com uma grande gravadora, você pega todo esse dinheiro para gastar”.

· Outubro/1992 = ESMAGANDO AS SUAS CABEÇAS NO PUNK ROCK

“O estrelato é um monte de merda na cabeça de Kurt o qual ele não merece este peso todo. Você sabe dizer quando Kurt está chateado com alguma coisa e isso acaba chateando a todos nós da banda também”.

· Julho/1997 = TÃO FELIZES JUNTOS

“O NIRVANA era uma loucura, cara! Eu fiz um novo caminho na minha vida quando era o baterista do NIRVANA e agora estou de volta ao começo de um novo caminho com o FOO FIGHTERS..., isso é legal”.

· Novembro/2002 = A BOA LUTA (perguntado se o NIRVANA só fez sucesso depois que Dave entrou na banda)

“Merda, o NIRVANA poderia ter sido melhor sem mim na bateria, vai saber, não é? O que aconteceu com o NIRVANA aconteceu simplesmente por causa do tempo, da temporalidade, você me entende? Poderia ter sido o FOO FIGHTERS a bola da vez, ou antes do NIRVANA aparecer poderiam ser as bandas JANE’S ADDICTION ou o PIXIES, ou até mesmo a banda HUSKER DU”.

· Agosto/2005 = O FOO ESCOLHIDO

“Se houvesse alguma coisa que eu pudesse falar para uma banda de rock jovem, iniciando a sua carreira agora, eu diria apenas: ‘Não usem cocaína e nem heroína. Transem bastante com as suas amigas e comprem malas gigantes de maconha, ok? Ah..., e não se esqueçam de usar camisinhas’”.

· Novembro/2007 = O TAL DOS FOOS

“A maioria das pessoas apenas assumem que qualquer música que eu tenha escrito sobre perdas, morte ou raiva, é sobre Kurt Cobain ou Courtney Love. Mas eu tenho sido cercado por músicos por mais de 20 anos em toda a minha carreira, ou seja, há um monte de gente que conheci que foi parar nessa mesma direção, você me entende?”

· Fevereiro/2013 = A BUSCA INCANSÁVEL

“Eu possuo um transtorno imensurável por devassidão musical absoluta, em querer tocar no mundo inteiro com o máximo de pessoas diferentes que conheço e com as pessoas que eu nem conheço ainda”.



Rock in The Head

Nirvana: jornalista comenta fotos não liberadas dos últimos dia


O famoso jornalista Neil Strauss lançou uma versão extensa da sua história de capa para a revista Rolling Stone em 1994, sobre a morte de Kurt Cobain (SteemIt). Seguem alguns trechos:

“No período que o NIRVANA estava em Paris divulgando o disco ‘In Utero’ (Fevereiro/1994), 01 semana antes do 27º aniversário de Cobain, a fotógrafa Youri Lenquette testemunhou uma cena arrepiante. Cobain apareceu para uma sessão de fotos para a revista francesa Globe e bateu várias fotos com uma pistola de brinquedo que tinha acabado de comprar. Em uma ocasião, Cobain anunciou o seu próprio suicídio pressionando a arma contra a sua têmpora e fingindo apertar o gatilho, sendo que ele imitou o impacto do tiro em sua cabeça. Lenquette decidiu não liberar as fotos”

Strauss também falou sobre a reação de Cobain à sua intervenção em 25 de Março/1994:

“De volta a Seattle naquela noite... Cobain se encontrou com uma amiga que era traficante, sendo que depois, a mesma concedeu uma entrevista para o jornal de Seattle, onde Kurt havia lhe dito: ‘Onde estão os meus amigos quando eu preciso deles? Por que os meus amigos estão contra mim?’"

Cobain faleceu em 05 de Abril/1994. O seu corpo foi descoberto só no dia 08 de Abril.


Rock in The Head

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Assista a vídeo do Nirvana ensaiando na casa da mãe do baixista Krist Novoselic em 1987


Ainda faltava muito para a fama bater à porta do Nirvana. Em 1987, Kurt Cobain, Krist Novoselic e Chad Channing tinham acabado de se juntar para tocar e compor. O vídeo de um desses ensaios foi postado recentemente no YouTube e mostra os jovens tocando faixas como “Spank Thru”, “School” e “Mr. Moustache” na casa da mãe de Krist.


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CHRIS CORNELL: INTERPRETA JOHNNY CASH, OUÇA!


Pouco tempo antes de sua morte, Chris Cornell contribuiu para um álbum em homenagem à lenda da música Johnny Cash.

Intitulada Johnny Cash: Forever Words, a coletânea reúne uma série de artistas talentosos que criaram canções inéditas a partir de poemas escritos por Cash que nunca haviam sido gravados.

Cornell fez uma versão para o poema “You Never Knew My Mind”, uma obra melancólica que relaciona temas de sofrimento e relações. Agora, você pode ouvir a canção na íntegra logo abaixo.

A relação entre Cash e Cornell é interessante. Em 1996, a lenda do country gravou um cover de “Rusty Cage”, do Soundgarden, para o álbum Unchained. De certa forma, essa é uma espécie de “retribuição” de Chris para o músico.

Caso interesse, o álbum com todas as canções inéditas será lançado no dia 6 de Abril pela gravadora Legacy Recordings. Além de Cornell, nomes como Willie Nelson, Elvis Costello, Kacey Musgraves, Alison Krauss, Kris Kristofferson e muitos outros.



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Melvins: Album previsto em Abril


O Melvins está com um novo álbum pronto para ser lançado, Pinkus Abortion Technician sairá oficialmente no dia 20 de Abril e, para dar uma ideia do que está por vir, o grupo compartilhou o single “Stop Moving To Florida”. A faixa é um medley entre as canções “Stop”, de James Gang, e “Moving To Florida”, do Butthole Surfers.

O último disco lançado pela banda foi A Walk with Love and Death, do ano passado.



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Stone Temple Pilots: Gutt nunca assumiria o papel de Scott Weiland


O novo vocalista do STONE TEMPLE PILOTS, Jeff Gutt, falou sobre juntar-se à banda nessa nova jornada - em entrevista para o site iHeartRadio.

Quando perguntado sobre a gigantesca façanha em calçar os sapatos de um dos vocalistas mais emblemáticos na história do rock, ele respondeu: "Eu nunca poderia assumir o papel de Scott Weiland... Eu só posso assumir o meu papel, sabe?”

"Fiquei incrivelmente orgulhoso e honrado por terem me escolhido e confiado em mim. Eu fui fazer o teste e entrei na banda já no final, quando o grupo estava encerrando as suas pesquisas e foi um processo natural em nos sentirmos confortáveis uns com os outros e nos conhecendo aos poucos. No início, foram relacionamentos jogados a mesa e coisas assim são importantes e levam um tempo".

"Assim como eu tenho muitas influências, tipo, tinha 16 anos de idade quando o 1º álbum do STONE TEMPLE PILOTS foi lançado, ‘Core’ (1992). Foi quando eu comecei a cantar em vez de querer ser o guitarrista".

Ao juntar-se a um grupo de músicos tão realizados, pode se tornar uma situação esmagadora para Gutt, mas ele relatou como os seus novos companheiros de banda o receberam amigavelmente: "Eu estava muito confortável com eles desde a 1ª vez que vieram até mim para dizerem, 'Olá'. Mesmo que vê-los pessoalmente pela 1ª vez foi um pouco estranho".


Rock in The Head

Alice in Chains: diretor diz que trabalhar com eles foi um pesadelo


O diretor Nigel Dick, que dirigiu clipes de várias bandas, falou (mas não explicou) sobre a sua experiência em dirigir o clássico vídeo clipe da música "Down in a Hole", do ALICE IN CHAINS (lançada no 3º trabalho de estúdio em 1992, “Dirt”) - em uma recente entrevista para o site GNRCentral.

"Cada momento daquelas filmagens - que se estenderam ao longo de alguns meses - foi um pesadelo para mim... A única lembrança feliz que tenho daquilo, foi que eu comprei uma guitarra acústica da Gibson de 1964 quando estava em Kansas City, esperando a banda pela 1ª filmagem para o clipe - a qual foi posteriormente cancelada. Eu tenho essa guitarra guardada até hoje e toco com ela todos os dias".

Confira o vídeo clipe da canção "Down in a Hole":


Rock in The Head

Filha de Kurt Cobain comemora dois anos longe das drogas e do álcool


Frances Bean Cobain, filha de Kurt Cobain, usou sua conta oficial no Instagram para deixar uma mensagem no qual falou da sua luta contra seus vícios. “Eu achei que começaria esse post com um momento mais puro, em meio à natureza, junto com o meu amor (o namorado, Matthew Cook). Esse momento representa quem eu sou hoje, no meu segundo aniversário de sobriedade. É uma decisão interessante compartilhar os meus sentimentos em relação a algo tão íntimo. O fato de que estou sóbria não é de conhecimento público por opção minha, mas acho importante colocar de lado o meu medo de ser julgada, rotulada ou que não me compreendam”, disse Frances sem especificar em quais drogas eram seus vícios.

"Eu quero ter a capacidade de reconhecer e observar que a minha jornada pode ser didática, ajudando pessoas que estejam passando por algo semelhante. É uma batalha diária para lidar com todas as coisas trágicas, doentes e desconfortáveis que aconteceram e podem acontecer", escreveu Frances.

No fim da longa declaração, Frances usou a famosa frase "paz, amor e empatia", que foi escrita por Kurt Cobain no bilhete de abril de 1994, antes de se suicidar, mas com significado diferente.

Os pais de Frances também têm históricos de vício em álcool e drogas. O famoso Kurt Cobain era viciado em heroína, droga encontrada em seu corpo na autópsia. A mãe Courtney Love passou a vida lutando contra vícios com diversas substâncias, em 2005 precisou ir para a reabilitação por ordem judicial.


correiobraziliense.com.br

Kurt Cobain: Mensagens de Corgan e Billie Joe em homenagem


No dia 20 de Fevereiro/2018, Kurt Cobain se estivesse vivo, estaria fazendo 51 anos de idade.


Com várias postagens em redes sociais de familiares, amigos e artistas, segue em destaque a mensagem de Billy Corgan (frontman do SMASHING PUMPKINS): "Kurt abriu o caminho e levantou o nível para alturas incríveis. O seu gênio sempre deve ser celebrado e eu sinto a sua falta, especialmente em um dia como hoje..."

O frontman do GREEN DAY, Billie Joe Armstrong, também escreveu: "Feliz aniversário Kurt! Você era estranho, um incrível compositor e você liderou o ataque. Seu fã!"


Rock in The Head

Nirvana: "All Apologies” em comercial do Super Bowl versão infantil


O Super Bowl onde assim como o futebol americano, os comerciais também conquistam a atenção do público e foi a vez do Nirvana de aparecer em um dos horários mais caros no mundo publicitário.

A operadora T-Mobile utilizou o clássico “All Apologies”, um clássico do Nirvana, e o transformou em uma canção de ninar para seu comercial.

No vídeo, bebês aparecem deitados e rindo enquanto mensagens sobre o futuro deles surgiam e a versão inusitada da faixa tocava.


Essa versão também apareceu no documentário Montage of Heck, sobre a vida de Kurt Cobain, e foi lançada originalmente na coletânea Lullaby Renditions of Nirvana, dos mestres no assunto Rockabye Baby!, em 2007.



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

10 fatos que você não sabia sobre Kurt Cobain


Há exatamente 22 anos faleceu um dos maiores astros da música de todos os tempos: Kurt Cobain cometeu suicídio em sua casa em Seattle, em 05 de Abril de 1994, e só seria encontrado três dias depois, em 08 de Abril.

O eterno ex-líder do Nirvana era um gênio e marcou não apenas sua geração mas também todas as outras que vieram depois dele, bem como teve impacto em músicos já consagrados. Famoso por sua rebeldia e excentricidade, o músico era, de fato, uma personalidade única.

Para provar isso e celebrar a data em grande estilo, separamos uma lista com 10 fatos que você não sabia sobre Kurt Cobain. Confira:



1 Kurt Cobain e Jimi Hendrix
Quando tinha apenas 14 anos de idade, Kurt anunciou a um colega que um dia seria superstar, músico, ficaria rico e famoso e depois se mataria no auge da glória, como Jimi Hendrix. Na época eles não sabiam que o caso de Hendrix não foi suicídio.

As duas lendas do rock and roll morreram com 27 anos e eram canhotos com suas guitarras.



2 Suicídio de perto
O suicídio era uma coisa que perseguia Kurt desde sua tenra idade.

Houve vários casos dentro da sua família. Mas talvez um dos mais impactantes para ele tenha sido o que presenciou aos 13 anos de idade. Ele e alguns colegas de sala encontraram o cadáver de um garoto pendurado numa árvore nos arredores da escola, enforcado.

Eles ficaram olhando a cena por uns 30 minutos até o coordenador chegar e mandá-los embora.



3 Kurt e a fama



Mesmo desenvolvendo uma estrondosa aversão à fama ao longo de sua carreira, no início as coisas eram diferentes.

Após o lançamento do primeiro single do Nirvana, “Love Buzz”, em 1988, Kurt deu uma cópia para a rádio universitária local, a KCMU, e ficou no carro o dia inteiro com o rádio sintonizado esperando a música tocar.

Conforme a música não tocava, saiu pela estrada, achou um orelhão e pediu, ele mesmo, para que tocassem a canção.



4 Metallica


Quando o Nirvana estava no auge, o Metallica mandou um fax para eles dizendo: “A gente realmente curte o Nirvana. Nevermind é o melhor disco do ano. Vamos encontrar um dia desses, Metallica. OBS: o Lars odeia a banda!”



5 Spray



Quando morava em Aberdeen, na região de Seattle, Kurt gostava de sair pela cidade com uma lata de tinta em spray marcando paredes e automóveis com frases como “Deus é Gay”. Em uma dessas ocasiões ele foi preso.

No seu diário, ele chegou a escrever que não era gay, “mas gostaria de ser só para irritar os homofóbicos.”



6 Heroína


Cobain começou a usar heroína em doses diárias para aliviar sua dores de estômago crônicas. Ele chegou a visitar os melhores médicos do país mas ninguém encontrou um diagnóstico. Em seu diário, ele escreveu: “Então eu decidi: se eu fosse me sentir como um drogado – era o que eu era mesmo.” Em certa época, ele chegou a alegar que gastava cerca de $100 por dia em heroína e dizia que era para aliviar as dores.



7 Rockstar
Em outro momento da sua vida, ele também escreveu:

“Eu fui forçado a me tornar um rockstar recluso. Sem entrevistas, aparições na rádio, etc. devido à legião das auto-proclamadas autoridades da música que nem mesmo eram músicos, que não contribuíram artisticamente em nada para o rock além de alguns livros de segunda mão e, além de tudo, são o grupo mais alto de misógenos que existe, de todas as maneiras.“



8 Instabilidade
Kurt era um ser muito instável. Embora tivesse seu bom humor, era bastante conhecido entre seus colegas pelo costume de, por vezes, ficar cerca de 45 minutos num canto sem falar absolutamente nada.



 9 Beijo em Krist Novoselic


Após tocar “Territorial Pissinngs” em uma apresentação no Saturday Night Live(!), durante a tradicional despedida geral do programa, o baixista Krist Novoselic resolveu ir até Kurt para lhe tascar um enorme beijo na boca, com língua e tudo – após ter feito exatamente o mesmo com Dave Grohl antes. O programa se recusou a exibir as imagens novamente nas reprises.





10 Saturday Night Live e a heroína


Falando em Saturday Night Live, quando a banda tocou no programa o vício na droga estava começando a ficar cada vez maior. O Nirvana tinha uma sessão de fotos marcada para esse período e, no meio dela, Kurt Cobain dormiu algumas vezes porque tinha usado a droga.

Além disso, diz a lenda que após passadas algumas horas da apresentação, Kurt sofreu uma overdose e Courtney Love teria lhe encontrado deitado no chão do quarto de hotel. Ela teria trazido o músico de volta jogando água nele e batendo em sua barriga.



Agradecimentos ao amigo Adams Cardoso pela lembrança. Vida longa à memória e obra de Kurt em nossas vidas!

COURTNEY LOVE POSTA NO DIA EM QUE KURT COBAIN FARIA 51 ANOS: "SINTO SUA FALTA


Se estivesse vivo, Kurt Cobain completaria 51 anos de idade nesta terça-feria (20). O músico, líder do Nirvana, banda que abriu as portas para o grunge rock, se matou no dia 5 de abril de 1994, quando tinha apenas 27 anos.

No Instagram, na madrugada, a cantora Courtney Love, que teve um relacionamento conturbadíssimo com Kurt até a morte dele, fez um post em sua homenagemM. "Feliz aniversário, baby. Deus, como sinto sua falta", escreveu ela, com um clique dos dois coladinhos.


Da relação de Courtney e Kurt nasceu a artista visual Frances Bean Cobain, hoje com 25 anos, única filha dos dois.






Courtney Love: revela o quê assustou Kurt Cobain?


Em uma nova entrevista para o site Evening Standard, Courtney Love falou de uma vez onde Kurt Cobain ficou "assustado" quando se viu na seção de modas no jornal New York Times - enquanto eles estavam deitados na cama lendo a matéria.

"Quando Kurt e eu estávamos juntos no início dos anos 90, nenhum de nós estava na moda, sabe? Nós éramos de outro planeta, da lua ou qualquer outro lugar. A gente não sabia nada sobre essas coisas e pensei que poderia fazer a minha própria moda, sendo que não precisava que outras pessoas me dissessem o que estava na 'moda'. Eu tinha uma espécie de atitude punk em relação a tudo, tipo, você só usava o que queria usar, seja o que for que ficasse bem. Kurt era do mesmo jeito... Então, uma vez, lembro que estávamos deitados na cama e abrimos o jornal New York Times e vimos fotos da ‘moda’ espalhadas pelo jornal. Nós dois ficamos espantados com a ‘moda’ grunge e Kurt não aguentou ver aquilo. Ele sempre se esquivou de qualquer coisa a ver com isso e se ver na sessão de 'modas'  o assustou”.


rockinthehead

Stone Temple Pilots: guitarrista um pouco triste sobre as escolhas dos fãs


O guitarrista do STONE TEMPLE PILOTS, Dean DeLeo, falou sobre a turnê pelos EUA que irá iniciar em Março e vai até Junho/2018, em uma nova entrevista para o site Ultimate Guitar. Ele também falou sobre a enquete que a banda postou em rede social, pedindo para que os fãs votassem nas músicas que deveriam entrar no setlist dos shows, sendo que ele ficou "um pouco triste" com os resultados.

Jornalista: Os planos agora do STONE TEMPLE PILOTS é se preparar para a turnê?

Dean DeLeo: Sim, isso é o que está sendo discutido entre nós agora e estamos ensaiando bastante para depois cairmos na estrada. Eu sei que a banda está realmente ansiosa para fazer algumas coisas que nunca realizamos ao vivo.


Jornalista: Alguns lados-b?

Dean: Sim, cara, algumas coisas profundas que queremos apresentar ao público... Eu vou lhe dizer uma coisa que me deixou um pouco triste. Nós fizemos uma enquete em rede social, perguntando aos nossos fãs: “Escolha o nosso setlist para os shows”. Cara, praticamente as pessoas escolheram apenas todos os nossos hits e não havia nenhuma música lado-b na lista. A canção mais votada com 65% dos votos foi “Interstate Love Song” (lançada no 2º álbum em 1994, “Purple”) e em 2º lugar com 58% dos votos, ficaram empatadas as músicas “Plush” e “Sex Type Thing” (ambas lançadas no 1º álbum em 1992, “Core”).


Jornalista: Você queria que os fãs escolhessem as músicas mais obscuras?

Dean: Nem tanto, mas eu esperava que eles quisessem escutar as canções “Atlanta” ou “I Got You” e isso não aconteceu (ambas lançadas no 4º álbum em 1999, “Nº 4”). Mesmo assim, nós vamos mergulhar fundo e apresentar algumas músicas que nunca tocamos ao vivo.


Jornalista: O que vocês sentem tendo Jeff Gutt (novo vocalista) cantando todas estas músicas antigas?

Dean: Ele canta de uma forma linda, mas eu tenho que lhe dizer que estou muito feliz com o que ele trouxe para essa banda e o que ele trouxe para esse novo álbum de estúdio também. Uma vez o disco sendo lançado e as pessoas tendo a oportunidade de absorvê-lo, eu estou muito ansioso para aprofundar essa questão com os fãs e também conosco. Olha cara, eu não quero ficar empurrando músicas novas goela abaixo em ninguém, sabe? É mais, tipo: "Desfrute do novo disco e se você gostar, venha nos ver tocar".

Agora no dia 16 de Março, o STONE TEMPLE PILOTS vai lançar o seu novo álbum de estúdio - o 7º da discografia e o 1º com o seu novo vocalista. O disco vai levar o mesmo nome da banda, assim como foi com o 6º álbum lançado em 2010 e o último com Scott Weiland nos vocais.

Confira a performance da banda tocando a música "Still Remains" com o seu novo vocalista. Este foi o 1º show do grupo com Jeff Gutt nos vocais, realizado em Novembro/2017 (Los Angeles) e essa canção foi lançada no 2º álbum de estúdio:


20/02/67 Nascia Kurt Donald Cobain


Kurt Donald Cobain nasceu na dia Aberdeen, em 20 de fevereiro de 1967,  no Hospital Grays Harbor, (em Aberdeen WA)filho da garçonete Wendy Elizabeth Fradenburg e do mecânico automotivo Donald Leland Cobain. ..
Seu pai era descendente de escoceses, irlandeses e franceses, e sua mãe, Wendy era de origem irlandesa.
Se grunge já existiam nós podemos mencionar que o Nirvana  "recriou"  mas muito mais que isso, sua música teve grande impacto comportamental, no que se refere ao Rock do que conhecemos hoje!

Mas realmente quem foi e era Kurt Cobain? qual era sua real personalidade?

O que sabemos é que ele era como um qualquer um de nós , talvez com seus desafetos, mas era um ser imperfeito como muitos de nós, enfrentava problemas familiares, sofria bully e depressão
mas ali residia alguém especial e muito talentoso, criativo artísticamente!

A separação dos seus pais, talvez foi a ferida o ponto inicial de sua personalidade depressiva,,

Hoje em dia não existe mais heróis da música ou pelo menos o rock não é aquele mesmo de antes que nos conhecemos durante as décadas 70, 80 e 90  principalmente.

Parte da impressa e das  redes sociais também vivem num tipo de arrogância  mas também trata-se de uma guerra pseudoideológica , roqueiros de hoje vivem mais preocupados como a aparência e menosprezando  aquele que não gosta de seu estilo, o que alguns desses rocqueiros fazem é semelhante com o que faziam com Kurt, se você não faz parte do grupo, é divertido perder e finjir!
 panela vemos a industria cada vez mais a nos empurrar lixo para as pessoas ouvir! Mas  é o que sempre digo, antes louco do que ser vazio, talvez. com as luzes apagadas é menos perigoso.

Infelizmene hoje o rock não é mais "cool"  mas também não significa que esteja totalmente esgotado.

Claro, algumas pessoas envelhecem.. outras são volúveis em suas paixões, outras morrem ainda em vida e  Kurt Cobain já não existe (ou pelo menos não está mais neste plano astral)  hoje se estivesse vivo estaria com 51 anos.
Indiscutivelmente ele deixou seu legado e junto com a década de 90 o Nirvana se tornou um simbolo de uma geração.

A morte vem ceifar vidas jovens,  (cheirando espirito adolescente) como se fosse este preço justo a pagar, por quem ganhou celebridade e não soube ficar com ela!



sábado, 10 de fevereiro de 2018

Alice in Chains: "eu estava com Layne na noite da sua morte"


Mike Starr foi o 1º baixista da banda grunge ALICE IN CHAINS. Ele gravou os 03 primeiros trabalhos de estúdio - “Facelift” (1990), EP “Sap”, (1992) e “Dirt” (1992) - e após os 02 shows do ALICE IN CHAINS no Hollywood Rock Festival no Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro no começo de 1993, ele foi demitido da banda por causa do seu grave e conturbado relacionamento com as drogas.



Ele foi encontrado morto em sua residência no ano de 2011, vítima de uma overdose por drogas (medicamentos).



Em 2010, Mike Starr havia participado de um reality show para a TV americana chamado “Celebrity Rehab”, onde mostravam várias celebridades da música, cinema e da alta sociedade em geral, tratando dos seus particulares vícios por entorpecentes.



Em um episódio, foi perguntado ao Mike se ele ainda manteve algum contato com o ex-vocalista da sua banda, Layne Staley (morto por overdose de heroína em 2002), durante o hiato que a banda passou a partir de 1996. Veja o que ele declarou, logo abaixo:



“Eu e Layne éramos melhores amigos um do outro. A nossa amizade vinha desde a nossa adolescência e estávamos sempre nos falando, mesmo quando a banda havia me demitido, mesmo quando a banda já não estava mais fazendo shows nos anos de 1995 e 1996, e até quando ninguém mais via Layne, pois ele raramente saía do seu apartamento em Seattle. No último dia de vida dele, eu estava com Layne em seu apartamento, porque no dia 04 de Abril/2002, é a data do meu aniversário e eu comemorei na noite da virada do dia 04 para o dia 05 junto com Layne, no apartamento dele (05 de Abril é a data estipulada pelos legistas quanto a morte de Layne Staley, pois ele só foi encontrado 02 semanas depois deitado no sofá da sua casa, em um estado avançado de decomposição).”



“Neste último ano, eu estava com Layne quase que todos os dias tentando mantê-lo vivo. Eu cheguei ao ponto de querer ligar para o 911 (serviço de emergência) para virem socorre-lo, mas ele havia me dito que nunca mais iria falar comigo novamente se eu fizesse aquela ligação. Eu não sabia que ele iria morrer naquela noite ou eu teria chamado o 911 de qualquer jeito, porque iria preferir muito mais Layne vivo e não falando comigo, do que ter deixado ele morrer... Layne era uma pessoa maravilhosa e depois da sua morte, eu não consigo tirar de cima de mim toda a culpa que carrego por não ter conseguido fazer nada por ele durante todos estes anos em que nos conhecemos...”



“Layne estava muito agitado porque ele vivia drogado. Ele costumava ficar nervoso comigo quando tentava ajuda-lo. Acho que eu parecia para ele um idiota tentando convencê-lo a não usar drogas, porque ele vivia dizendo para mim que eu é quem era o doente na história, sabe? Então, depois de sempre querer ajudar e sempre preocupado com ele, chegou uma hora que eu falei: ‘Acabou! Deu o que tinha que dar!’ Eu fiquei com raiva e falei para ele: ‘Tudo bem, eu vou sair! Vou embora!’, e as suas últimas palavras para mim, foram: ‘Assim não, cara! Não desse jeito..., não me deixe assim, por favor!’ E eu apenas o deixei sentado lá..., eu não posso acreditar que fiz isso com ele..., esta vergonha e culpa eu carrego comigo todo santo dia...”


 “Antes de eu sair pela porta do seu apartamento, falei para ele que iria voltar outro dia, mas daí eu já estava morando novamente no porão da casa da minha mãe e voltei a tomar os meus remédios para dormir, com isso, fiquei apagado do resto do mundo... Quando eu acordei para a vida depois de 02 semanas do meu estado proposital de coma e isolamento, a 1ª notícia que recebi foi a da morte de Layne...”



“Layne salvou a minha vida no Brasil quando participamos do Hollywood Rock Festival em São Paulo e Rio de Janeiro, Janeiro/1993. Quando nós fizemos o 2º e último show do ALICE IN CHAINS no Rio de Janeiro, eu, Kurt Cobain e a esposa dele, Courtney Love, por estarmos no Brasil e ser impossível de conseguir heroína naquela época, cheiramos cocaína a noite toda até o amanhecer. Depois que eu saí do quarto deles, subi para o meu quarto de hotel - o qual estava dividindo-o com Layne. Quando eu entrei em nosso quarto, caí no chão em overdose. Eu só me lembro de ter acordado todo molhado debaixo do chuveiro vendo Layne. Quando eu abri o olho, Layne me deu um soco na minha cara e me disse: ‘Seu estúpido fudido, você ficou morto por 11 minutos, cara’! Eu sei que Layne arriscou a minha vida me colocando em um chuveiro, em vez dele ter ligado para um hospital ou para a emergência do hotel..., mas eu defendo a atitude de Layne porque sei que, o que ele estava fazendo comigo era o que ele achava certo em fazer, e com certeza eu teria feito a mesma coisa por ele também, em vez de avisar ao mundo inteiro que um astro do rock n' roll havia sofrido uma overdose, você me entende?"


rockinthehead.com


                                        
 

+ Em memória de Layne Staley e Mike Starr +



                                 





Kim Gordon: "definitivamente, sinto saudades de tocar com o Sonic Youth".


Por 03 décadas, a vocalista/baixista do SONIC YOUTH, Kim Gordon, representou a sua banda através de um rock original, único e muito barulhento. Junto ao então marido, o também vocalista/guitarrista, Thurston Moore, ao lado do guitarrista Lee Ranaldo e do baterista Steve Shelley, Kim, com mais de 60 anos de idade, foi também uma humilde força motriz por trás de uma das bandas mais influentes do rock alternativo na história do rock'n roll. No entanto, em 2011, Kim e Thurston, casados desde 1984, se separaram.

 Assim, o SONIC YOUTH entrou em uma pausa indefinida...

 Entrevistada por uma rádio de New York no começo do ano, Kim foi perguntada, além de vários outros assuntos, se uma parte dela ainda sentia falta em tocar com o SONIC YOUTH e se a banda ainda pode retornar do seu hiato.

 “Sim, é claro. Definitivamente eu sinto muita saudade de tocar com os rapazes do SONIC YOUTH. Tocar ao vivo, gravar os álbuns de estúdio e participar das turnês, sempre era uma coisa muito divertida de se fazer e muito poderosa também. Se o SONIC YOUTH vai voltar a se reunir para gravar novos álbuns de estúdio ou para realizar alguns shows, disso eu não tenho certeza e não depende só de mim... Eu penso que depois de 30 anos juntos, talvez seja um bom momento para uma pausa prolongada. E se voltarmos, imagino que estaremos rejuvenescidos de diversas maneiras e talvez buscando explorar novos caminhos. É impossível dizer o que o futuro nos reserva, porque cada membro da banda hoje está muito ocupado com os seus projetos paralelos, inclusive eu, e só o tempo é quem dirá...”

 Confira o vídeo clipe da canção "Bull in The Heather", lançada no 8º álbum de estúdio, "Experimental Jet Set, Trash and No Star" (1994):

                                         
                                             rockinthehead.com

Alice In Chains: “Sap” (EP)


 Foi no dia 04 de Fevereiro de 1992 o lançamento do EP “Sap” que completou 25 anos (2º EP de estúdio do AIC) Nele somente 04 músicas foram planejadas, a banda ficou ensaiando durante uma semana inteira no estúdio London Bridge, Que foi neste mesmo local que rolou a 1ª demo dos AIC, o álbum de estréia, “Facelift” (1990) que teve enorme sucesso.

O AIC resolveu fazer algo semi-acústico com leve pintada de raízes folk e setentista (este EP foi nomeado devido a um sonho que o baterista Sean Kinney teve após terminar o álbum, Sap devido ao seu som ter uma pegada mais leve, "bobo" (em inglês, sappy) )

Além de contar com convidados, amiga de longa data Ann Wilson, aparece na faixa de abertura "Brother" , Jerry canta os versos com leve efeito modulado na voz, Ann participa também nos vocais de fundo na canção  ‘Am I Inside’ ao lado de Layne Staley e Jerry Cantrell nos coros.
                                                   


Na segunda faixa, "Got Me Wrong", Layne reassume os vocais principais, com um tom suave logo em seguida solos com partes mais pesadas de guitarra, e c]aro, juntando a boa parceria Staley/Cantrell. realçando as vozes mescladas de sempre.

                                           

O EP também contou tambem com convidados ilustres do grunge, Mark Arm e Chris Cornell, ambos juntos na música "Right Turn", creditado na nota do album como "Alice Mudgarden" (conforme está descrito nos créditos do EP).
 Havia uma conversa para Kurt Cobain também entrar, mas naquela época o NIRVANA estava na Europa e o disco ‘Nevermind’ tinha acabado de explodir”.
 (Sinceramente duvido que Kurt aceitaria o convite, Já que o Nirvana não fazia parte da "galera" como disse Jerry Cantrell )

"Sentávamos ao balcão da cozinha, bebendo cerveja e fumando e coisas do tipo.
e logo, eles estavam trabalhando e tinham essa faixa na qual precisavam de uma voz alta e eles queriam uma mulher, mas não qualquer uma. "

- Ann Wilson
 

"Right Turn" Com as participações de Chris Cornell do Soundgarden e Mark Arm do Mudhoney, cantando alguns versos nessa canção, essa banda fictícia batizada com palavras dos nomes das bandas reais de cada integrante heheh = - nessa música Mark Arm canta, berra e sua voz está num tom tão grave e os efeitos de eco e realmente chega a lembrar a voz de Ozzy Osbourne como alguns disseram!
                                  

Uma das melhores faixas desse EP "Am I Inside" com sonoridade mais melancólica, sendo uma das letras mais sombrias, bem ao estilo Staley, com refrão suave pela presença da voz de Ann. Nela Layne Staley representa bem sua posição nos vocais, dando mais dramaticidade mesmo sem explorar todo seu pontencial na voz.
                                                

Jonathan Plum co-proprietário do estúdio, se recorda: "A 1ª vez que ouvi Layne cantar foi na canção ‘Am I Inside’. Ele estava lutando com o seu passo musical... Na verdade, ele teve muito trabalho para cantar a canção corretamente".

Nas palavras de Jonathan:

"Rick Parasher, que era o dono do estúdio e produtor do disco (e que também produziu o álbum de estréia do PEARL JAM, ‘Ten’, em 1991), continuou pedindo a Layne para cantar certas partes repetidas vezes, sendo que fiquei impressionado com o quão difícil foi para ele"

“Quando a banda saiu, mais tarde perguntei a Rick sobre isso e ele me disse que, para o estilo gritão de Layne, era mais desconfortável e teria que ser muito mais preciso nessas músicas acústicas e tranquilas. Ele apenas fez Layne alcançar novos limites vocais. Alguns dias depois eu ouvi como os vocais de Layne ficaram na produção final do EP “Sap”,

A surpresa ficam em conta sobre a quinta faixa na voz de Sean Kinney, “Love song”. Após isso, pode- se ouvir a introdução do piano dando um ar de sinfonia estranha bizarra, formada por vozes fantasmagóricas e sons e ruídos feitos com a boca, Sean está a berrar “My gums are bleeding!!!” com um megafone (ele está creditado pelo megafone no encarte). Realmente é fim estranho para um álbum tão soturno bem no estilo Alice in chains de ser.
                                              


                                        
                                Alice in Chains - SAP (1992)