Numa entrevista ao The Independent, Dave Grohl falou sobre a perda de Mark Lanegan, líder do Screaming Trees. O frontman Foo Fighters, chegou a tocar com Lanegan nos Queens of the Stone Age, afirmou ao jornal inglês “The Independent” que o ex-Screaming Trees era “tão puro, tão real”.
“Se você sabe alguma coisa sobre a história dele ou leu algum dos seus livros, você vai entender por que ele cantou sobre as coisas que ele fez e por que ele cantou do jeito que cantou. Não havia ninguém como ele e em Seattle, Mark Lanegan era muito amado”.
“Se ele cantasse sobre a dor, tu acreditavas nele. Se cantasse sobre o amor, acreditavas também”, explicou. “Se souberes o mínimo que seja da sua história de vida, se leste os seus livros, compreendes porque é que ele cantava o que cantava, da forma que o cantava”. “Não havia ninguém como ele”, completou.
Mark Lanegan havia lançado 02 livros: "Sing Backwards And Weep" (2020), que documentou a sua longa batalha contra o vício, bem como a sua carreira musical; e "Devil in a Coma" (2021), inspirado em sua experiência de quase morte quando foi infectado pela covid.
Em 1989, Kurt Cobain e Mark Lanegan encontrarem-se em estúdio para gravar uma versão de ‘Where Did You Sleep Last Night’ – quatro anos antes de os Nirvana imortalizarem o tema de Leadbelly após a icónica prestação no programa “MTV Unplugged”. A colaboração entre os dois músicos da cena grunge de Seattle tem sido agora lembrada, a propósito do falecimento de Lanegan.
A versão da canção do músico folk e blues norte-americano da primeira metade do século XX faz parte do primeiro álbum a solo de Lanegan, “The Winding Sheet”, lançado em 1990, e conta com Cobain em segundas vozes e à guitarra, Krist Novoselic no baixo e Mark Pickerel, dos Screaming Trees (banda de Lanegan), na bateria.
O encontro dá-se após a digressão que os Nirvana fizeram em torno do álbum de estreia, “Bleach”. Cobain passou algum tempo com Lanegan em Olympia (estado de Washington, na costa noroeste do EUA), onde os amigos passaram dias a ouvir música blues. “A dada altura começámos a falar sobre fazer um disco. Um disco de versões do Leadbelly”, escreveu Lanegan na sua autobiografia, “Sing Backwards and Weep”. “Sermos amigos era fácil, mas criar algo juntos foi mais difícil. O respeito que tínhamos um pelo outro fez deste um exercício improdutivo”, continuou. O disco acabou por nunca sair, mas ‘Where Did You Sleep Last Night’ teve direito a lançamento.
O encontro dá-se após a digressão que os Nirvana fizeram em torno do álbum de estreia, “Bleach”. Cobain passou algum tempo com Lanegan em Olympia (estado de Washington, na costa noroeste do EUA), onde os amigos passaram dias a ouvir música blues. “A dada altura começámos a falar sobre fazer um disco. Um disco de versões do Leadbelly”, escreveu Lanegan na sua autobiografia, “Sing Backwards and Weep”. “Sermos amigos era fácil, mas criar algo juntos foi mais difícil. O respeito que tínhamos um pelo outro fez deste um exercício improdutivo”, continuou. O disco acabou por nunca sair, mas ‘Where Did You Sleep Last Night’ teve direito a lançamento.
Em 1996, Lanegan admitiria que a versão dos Nirvana era claramente superior à sua. “É a versão definitiva”, explicou. Ouça ‘Where Did You Sleep Last Night’ na voz de Mark Lanegan.
Cansado de tocar com Kurt Cobain, Krist Novoselic chegou a oferecer seus serviços para Lanegan, que procurava baixista na época.
Falecido no último dia 22 de fevereiro, Mark Lanegan teve influência incontestável na cena alternativa de Seattle da virada dos anos 1980 para os 1990. Sua importância pode ser avaliada não apenas pela obra musical, exaltada por fãs e músicos, especialmente os colegas de geração.
Em seu livro “Sing Backwards and Weep”, lançado em 2020, o cantor relembra quando teve atuação decisiva para impedir que o Nirvana, representante simbólico da mudança da música pop na última década do século passado, encerrasse atividades prematuramente.
Tudo começou quando Lanegan foi convidado a assistir um show do grupo em Ellensburg, Washington.
“Assim que eles subiram ao palco, fui imediatamente fisgado pelo baixista: um gigante de 1,80m de altura com uma intensidade feroz. Isso antes mesmo de tocar uma nota. Ele parecia chateado e eu fui instantaneamente atraído… ao ver esse cara enorme afinando o instrumento, meu primeiro pensamento foi: ‘aqui está meu baixista’. Comecei a formular um plano para roubá-lo dessa banda que eu ainda não tinha ouvido.
Assim que o trio começou a tocar, a parede de barulho, a pegada crua das músicas e a voz do guitarrista canhoto me fizeram perceber que estava testemunhando algo especial. Talvez uma das melhores bandas que eu já vi. Na p#rra da Biblioteca Pública de Ellensburg, nada menos!”
Mark parabenizou Kurt Cobain pela performance. O líder do Nirvana retribuiu lhe rasgando elogios e se declarando fã do Screaming Trees. Houve até um convite para futura colaboração e troca de números de telefones.
“Voltei para minha choupana deprimente com uma eletricidade no meu passo e uma nova flutuabilidade de espírito. Eu não conseguia afastar a noção de que tinha acabado de experimentar algo tocado pela grandeza.”
“Não aguento mais tocar com Kurt Cobain”
Posteriormente, uma ligação realmente ocorreu. Porém, não era Kurt Cobain.
“Ele se apresentou: ‘Mark Lanegan? Aqui é Krist Novoselic, do Nirvana. Você ainda está procurando um baixista? Não aguento mais tocar com Kurt, estou farto de tudo sempre ter que ser do jeito dele’.”
Ciente da capacidade da banda, Mark optou por recomendar a Novoselic que permanecesse ao lado de Cobain. O que se sucedeu, o mundo e os mais de 80 milhões de discos vendidos sabem de cor.
“Nunca mencionei essa ligação para Kurt. Acabamos nos tornando amigos facilmente, com direito a longas ligações conversando sobre garotas, música e a vida. Amava e invejava o cara ao mesmo tempo, o Nirvana estava pronto desde aquela primeira vez que os vi. Grandes músicas, cantor e visual. Tinham tudo, enquanto o Trees estava sempre brigando.”
Os Melvins acabam de disponibilizar em seu canal oficial no YouTube o videoclipe de uma versão cover de “Spoonman”, clássico de 1994 do Soundgarden.
A regravação dessa canção, que é uma espécie de hino do grunge, conta com a participação especial de Matt Cameron, baterista das bandas Soundgarden e Pearl Jam, executado as batidas de forma dupla ao lado de Dale Crover.
O interessante é que os Melvins tocaram ao vivo essa mesma música no show de 2019 ‘I Am The Highway: A Tribute To Chris Cornell’, onde foram extremamente elogiados pelos fãs do Soundgarden.
A nova versão de “Spoonman” integra o EP Lord Of The Flies, lançado pelos Melvins no início do ano via Amphetamine Reptile Records.
"Sempre teremos a sua voz para ouvir", disse Eddie Vedder sobre Mark Lanegan, durante seu show solo realizado no dia 22/02/2022 em Seattle (mesmo dia do falecimento de Mark) Eddie homenageou Lanegan. que faleceu aos 57 anos.
O vocalista do Pearl Jam disse à grande plateia, que estava tendo uma reação alérgica à tristeza:
"Cheguei aqui por volta das quatro horas da tarde e, de repente, meu corpo começou a tremer um pouco, e comecei a me sentir realmente mal. E acho que foi porque eu estava tendo uma reação alérgica à tristeza. Porque perdemos… um cara chamado Mark Lanegan."
Vedder pareceu fazer menção a outras figuras de Seattle como Kurt Cobain, Laney Staley e Chris Cornell:
" Alguns desses caras foram cantores sem comparações, e Mark certamente foi um deles. É difícil falar nesse momento, mas ele fará muita falta… só queria processar isso e colocar para fora, deixar claro para sua esposa e entes queridos que as pessoas estão pensando nele, e sentem muita falta dele. "
Kevin Raub, do CDNow, conversou com Mark Lanegan, sobre seu amigo Layne Staley, Lanegan disse que conversou com Layne sobre fazer algum trabalho juntos no futuro: “Conversamos sobre [trabalhar juntos] de tempos em tempos. Mas isso dependia dele ter energia e foco para poder trabalhar, e acho que isso não se materializou.” Lanegan disse que perdê-lo como amigo foi o mais doloroso: “Ele era como um irmão para mim e eu não poderia estar mais triste. Sempre esperei que isso não acontecesse.”.
Mark Lanegan fez parte da banda grunge SCREAMING TREES e também fez participações especiais nos grupos MAD SEASON e QUEENS OF THE STONE AGE, Mark Lanegan em uma entrevista pela revista Rolling Stone em 2014, falou de sua história sobre ele junto com Layne Staley que havia acontecido em 1997.
"Um dia, eu estava no apartamento de Layne Staley em 1997 e não foi nada agradável porque a casa dele não era literalmente uma casa - estava meia viva, meia morta. Um sofá era a única mobília que existia na sala e havia uma coleção de colheres, seringas, cachimbos de vidro e mangueiras de plástico espalhados em jornais sujos pelo chão, que ficavam na frente dele..."
"A ex-namorada dele havia morrido em Outubro/1996, devido a uma infecção de bactéria no coração por causa do uso de uma seringa suja – isso aconteceu um tempo depois do show acústico do ALICE IN CHAINS. Ela sempre quis que Layne parasse de usar drogas e ele sempre quis que ela também parasse de usar, mas infelizmente isso nunca foi possível para ambos. Layne ficou arrasado com a morte dela".
"Layne sempre quis parar, mas ele não conseguia fazer isso sozinho e não queria ser ajudado ou ser encaminhado para uma clínica de reabilitação... Eu já tinha visto isso antes, sabe? Viciados possuem muitas ideias boas, mas que nunca podem ser capazes de usá-las em si mesmos".
"Sentamos no chão da sala e preparamos uma dose de heroína para mim – eu estava usando muito nessa época. Eu não tinha nada para fazer e ninguém para ver naquele dia, enquanto que Layne ficou fumando crack. Conversamos um pouco, mas como de costume não havia muito a dizer".
"Apesar deste cenário macabro, houve um nível de conforto ímpar entre nós mais do que uma camaradagem entre viciados... Eu sei que isso não interessa a ninguém, mas depois do que eu vi no apartamento de Layne, aquela havia sido a última vez em que eu tinha usado heroína".
A Primary Wave Music acaba de anunciar em seu site oficial que adquiriu os direitos musicais das propriedades de Layne Staley e Mike Starr referentes aos seus trabalhos na banda Alice In Chains. O acordo fará com que a gigantesca editora americana passe a ter uma participação no catálogo de publicações musicais dos falecidos vocalista e baixista do grupo, bem como no fluxo de renda de royalties.
A informação é da revista Variety, que destaca que o trabalho do principal compositor da banda, Jerry Cantrell, não foi incluído, nem do baterista Sean Kinney ou dos músicos Mike Inez e William DuVall, que integram a formação atual do Alice In Chains.
No entanto, o acordo engloba ações de alguns dos maiores sucessos da banda, como “Man in the Box,” “Rooster” e “No Excuses,” bem como seu maior sucesso, “Would?”. Essa última, lançada em 1992, e não só apareceu no filme Singles, de Cameron Crowe, mas também foi incluída em sua trilha sonora.
Os valores da negociação não foram divulgados. Sobre o acordo, David Weitzman, da Primary Wave Music, disse em comunicado que a empresa está honrada com a aquisição, acrescentando: “A formação clássica do Alice in Chains criou projetos que representam as maiores obras de um dos melhores artistas da icônica era grunge baseada em Seattle nos anos 90”.
Só nos últimos seis meses, a Primary Wave adquiriu direitos musicais de nomes como James Brown, Prince, jim Peterik (Survivor), Bing Crosby, Luther Vandross, Chris Isaak, Jeff Porcaro (Toto), Teddy Pendergrass, Gerry Goffin e Mike Scott (Waterboys). A editora também comprou recentemente a lendária gravadora Sun Records, que simplesmente lançou nomes como Elvis Presley, Roy Orbison, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins e Johnny Cash.
Chamado para instalar uma iluminação noturna de segurança na casa de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, um funcionário da companhia VEC Electric viu uma cena trágica na estufa da residência, no dia 8 de abril de 1994.
O músico estava deitado, por isso o eletricista achou que talvez ele estivesse dormindo. No entanto, a situação era muito mais drástica: com uma espingarda em cima do corpo e sangue espalhado pelo chão, Kurt havia morrido.
Ao lado do cadáver, estava um bilhete suicida, escrito ao amigo imaginário que acompanhou o artista ao longo de sua infância. Na nota, ele manifestou que a indústria musical havia destruído seu maior refúgio: “Eu não tenho sentido a excitação de ouvir, bem como criar música”.
A morte foi alvo de inúmeras investigações, que tinham como objetivo entender toda a situação. Amigos próximos, familiares e funcionários da clínica de reabilitação na qual Kurt havia sido internado em Los Angeles foram interrogados, a fim de chegar a uma história completa.
A esposa de artista, Courtney Love, líder da banda Hole, foi uma das mais afetadas pela morte do ícone do rock. Ainda assim, inúmeras pessoas acusaram a mulher, que manteve um relacionamento de dois anos com o cantor, de ter colaborado para o suicídio do ex-companheiro.
Muitos afirmavam que as atitudes de Love levaram Cobain a tirar sua própria vida, em uma teoria que pode ser considerada até mesmo insensível. A ex-esposa do astro já, inclusive, teve que falar sobre o tema em algumas ocasiões.
"Eu prometo que não 'tento' me parecer com meus pais, apenas acontece"Frances Bean Cobain simpatiza com Sean Lennon por ter escolhas de moda em comparação com seus pais.
Lennon postou no Instagram que as pessoas o acusam regularmente de “tentar” copiar seus pais, Yoko Ono, e o falecido John Lennon.
Ele escreveu: “lutei toda a minha vida com pessoas me dizendo que estou 'tentando' parecer com papai ou mamãe. É por isso que raramente uso esse tipo de óculos, mas na verdade eles são melhores no meu rosto."
“É engraçado, mas prometo que não 'tentei' parecer com meus pais, apenas acontece. Especialmente quando eu me visto legal porque eles tinham um estilo épico, então muitas vezes é involuntariamente evocativo. Quais óculos vocês preferem em mim?” ele escreveu.
A filha de Kurt Cobain e Courtney Love, Frances, comentou a postagem de Sean, dizendo que simpatiza com ele e se indentificou nas palavras de Sean. Nos comentários, ela comentou que isso também acontece com ela.
"Você está incrível! Eu faço a mesma coisa com os óculos de sol. Eu tento não usar aquelas malditas armações ovais sempre, mas quando eu uso, ficam boas em mim, então o que posso fazer? Abrace as semelhanças e comemore as diferenças!”
O vocalista dos Smashing Pumpkins, Billy Corgan, revelou que “apenas algumas pessoas” realmente importam para ele em sua vida, e duas dessas pessoas são Frances Bean Cobain e sua mãe Courtney Love.
Corgan disse ao Los Angeles Times: “Acho que em algum momento você olha para sua vida e pensa que há apenas algumas pessoas que realmente importam; Courtney e, incluíndo, Frances, são importantes para mim.
Courtney está morando na Inglaterra e está muito feliz. Eu disse coisas estúpidas, ela disse coisas estúpidas. Mas conversamos de vez em quando, e é totalmente lúcido. É uma alegria apenas comemorar isso. Nós conseguimos, e certamente há muitos destroços ao longo do caminho… mas é mais um vínculo familiar para nós.
Courtney disse uma vez: ‘Ele parou de escrever hits quando parou de escrever sobre mim’, o que obviamente não é verdade”, diz Corgan com um sorriso. “Mas eu gosto de dizer às pessoas… 'Ela parou de ter sucessos quando eu parei de escrevê-los!'”
Relembre os bastidores polêmicos do romance meteórico do casal, que trocou alianças em 24 de fevereiro de 1992, o casamento de Kurt Cobain e Courtney Love, completou 30 anos. os dois ícones do rock alternativo e do grunge se casaram na praia Waikiki, no Havaí, dando início a uma história de amor marcada por polêmicas e abuso de drogas.
“Courtney e Kurt são os anos 1990, uma versão muito mais talentosa de Sid e Nancy”, chegou a dizer um executivo da indústria fonográfica à revista Vanity Fair na época do matrimônio. “Ela vai ser famosa e ele já é, mas a menos que algo aconteça, eles vão se autodestruir. Eu sei que ambos serão grandes estrelas. Só não quero fazer parte disso.”
De acordo com a biografia 'Mais pesado que o céu: publicada em 2001 por Charles R. Cross, Kurt Cobain e Courtney Love se conheceram numa boate em Portland, no Oregon, em 12 de janeiro de 1990. O Nirvana se apresentaria no local, ao qual Love havia ido apenas para acompanhar uma amiga que estava namorando um dos integrantes do grupo que faria o show de abertura. A cantora disparou um flerte, e o músico logo correspondeu, fazendo um movimento que a colocou no chão, presa entre os braços dele. "Eu provavelmente queria transar com ela naquela noite, mas ela foi embora", admitiu Cobain posteriormente.
Apesar disso, a dupla só foi se reconectar em 1991, quando voltou a se encontrar por meio da cantora Jennifer Finch. Nesse ano, Love teve um breve namoro com Billy Corgan, o frontman do Smashing Pumpkins, antes de assumir um relacionamento com Cobain. Segundo Ian Dickson, amigo do cantor do Nirvana, Kurt "não parava de falar" sobre a crush. "Era 'Courtney disse isso' e 'Courtney disse aquilo'.”
Mas o relacionamento de Courtney Love com Kurt Cobain nem tudo era um mar de rosas. Em julho de 1993, por exemplo, o cantor foi detido em Seattle depois de ter uma briga particularmente violenta com sua esposa: de acordo com o relatório da polícia compartilhado pela Entertainment Weekly na época, Love se revoltou pelo músico manter armas de fogo em sua casa e jogou suco no rosto dele, que, então, teria tentado estrangular a cantora.
Mas o abuso de substâncias foi o grande componente que abalou o casamento dos dois rockstars. O casal chegou a perder a custódia da única filha, Frances Bean Cobain (nascida em 18 de agosto de 1992), depois de surgirem relatos de que Love havia usado heroína durante a gravidez (a estrela inicialmente negou a acusação, mas, no documentário ‘Cobain: Montage of Heck’, assumiu ter consumido a droga uma vez na gestação).
“Certamente Kurt era viciado em drogas antes de conhecer Courtney”, disse Cross ao NY Post. “Ele já havia terminado com duas namoradas que não queriam sair com ele por causa do uso de drogas. E para Courtney, a decisão de ficar com Kurt foi, de certa forma, uma difícil, porque ela estava tentando evitar aquela vida... Você sabe, Kurt sofria de um vício muito sério. Além disso, havia duas outras coisas que não podem ser subestimadas: os problemas de dor crônica que ele tinha tanto no estômago quanto nas costas. E a terceira questão era que ele claramente tinha depressão.”
Em março de 1994, Cobain chegou a ter uma overdose de analgésicos que o colocou em coma. Depois de ele ter se recuperado, Love e cerca de 10 amigos, inclusive Krist Novoselic que fizeram uma Courtney ameaçou o divórcio e Novoselic e o empresário Pat Smear prometeram acabar com o Nirvana se Cobain não fosse para uma clínica de reabilitação, segundo a revista Rolling Stone.
Mark Lanegan, era mais conhecido por seu trabalho como vocalista do Screaming Trees, morreu (22 de fevereiro) aos 57 anos, e foi outra grande perda para a comunidade do rock 'n' roll.
Os roqueiros têm postado tributos em todas as mídias sociais desde que a notícia foi divulgada, mas para os membros da comunidade musical de Seattle, é um momento especialmente íntimo.
Lanegan formou o Screaming Trees em 1984 em Ellensburg, Washington, que fica a pouco mais de 160 quilômetros a sudeste de Seattle. Eles se tornaram parte da cena do rock underground que estava florescendo no noroeste do Pacífico, que viu bandas tocarem em cidades vizinhas como Olympia, Tacoma e Portland, além de Seattle.
Enquanto a Sub Pop lançava lançamentos de bandas de rock de garagem, incluindo Mudhoney e Nirvana, os tons mais psicodélicos do Screaming Trees chamaram a atenção da SST Records, que mais tarde lançou o álbum de estreia do Soundgarden, Ultramega OK, em 1988. Susan Silver, que gerenciou o The U- Men e algumas outras bandas locais, começaram a gerenciar Screaming Trees, e também mais tarde Soundgarden e Alice in Chains.
Um ano antes de Nevermind do Nirvana catapultar o rock de Seattle para o mainstream, o Screaming Trees assinou um contrato com uma grande gravadora com a Epic Records. Embora eles tivessem alcançado um sucesso mais modesto do que seus contemporâneos, seu álbum de 1992 Sweet Oblivion, que apresentava os sucessos "Nearly Lost You" e "Dollar Bill", lhes rendeu mais o reconhecimento que mereciam.
Ao longo dos anos 90, Lanegan lançou quatro álbuns solo, além de seu trabalho com Screaming Trees, e a banda desistiu em 2000. Ele teve um mandato com o Queens of the Stone Age por alguns anos depois, e lançou uma infinidade de registros – o mais recente sendo um esforço colaborativo de 2021 com Skeleton Joe, intitulado Dark Mark vs. Skeleton Joe.
Muitos membros da comunidade musical de Seattle têm postado tributos sobre Lanegan desde a notícia de sua morte. Músicos companheiros, incluindo membros do Alice in Chains, Duff McKagan do Guns N' Roses - que tocaram em várias bandas de Seattle antes de se mudar para Los Angeles - Soundgarden e outros homenagearam seu falecido amigo. Apresentadores de rádio de Seattle, fotógrafos e funcionários da indústria também compartilharam seus sentimentos e memórias.
"Bem... o mundo perdeu um verdadeiro artista e amigo, um dos nossos grandes", escreveu o Soundgarden em sua conta no Nudedragons. "Mas, de verdade, dê um desejo ou uma oração ao nosso amigo e irmão Mark William Lanegan, uma das pessoas e cantores mais verdadeiros e corajosos de nossa geração, ou qualquer um registrado até agora. Um dos principais detectores de besteira se foi, então seja no relógio para o outro. Tudo vai soar como jive por um longo tempo agora."
Eddie Vedder, do Pearl Jam, também prestou homenagem a Lanegan na noite durante seu show em Seattle.
22 de fevereiro de 2022 foi mais uma data marcante para o grunge que deixou-me de coração partido além dos fãs, amigos e companheiros de profissão de Mark, o mundo da música está luto. Ainda sem ser revelada a causa de morte. Conhecido como o "Lobo" Mark dono uma voz marcante e única, o líder da banda Screaming Trees e músico dos Queens of the Stone morreu aos 57 anos na Irlanda.
NOTA:
“O nosso querido amigo Mark Lanegan faleceu nesta manhã na sua casa em Killarney, na Irlanda“, disse um representante de Lanegan
“Um adorado cantor, compositor, autor e músico, tinha 57 anos e é sobrevivido pela sua esposa Shelley. Neste momento, não há mais nenhuma informação disponível. A família pede a todos que respeitem a sua privacidade neste momento“.
Kurt Cobain, Dylan Carlson e Mark Lanegan em 1992
Em 2021 Mark tinha descoberto que tinha se infectado pelo Coronavírus e iniciou uma batalha que o levou a entrar e sair de coma em sucessivos momentos e mesmo a ficar temporariamente surdo. sobreviveu à experiência assustadora na pandemia como relatou ele próprio relatou no seu livro ‘Devil In A Coma’ e também lutava contra uma doença renal.
Mark Thomas McLaughlin (Seattle, 21 de fevereiro de 1962) conhecido como Mark Arm é o lider da banda grunge Mudhoney. Ele também é creditado em fabricar o termo "grunge" para descrever o estilo de rock da sua e das outras bandas de Seattle (apesar de Kurt Cobain comentar que o executivo da Sub Pop, Jonathan Poneman, criou o termo). Sua antiga banda, Green River, é, discutivelmente, a primeira banda grunge.
Mark Arm teve bastante contato com Kurt Cobain do Nirvana, onde ambos tocavam juntos e fizeram algumas apresentações.
O vocalista do Mudhoney diz que o legado do grunge não seria tão forte se Kurt Cobain, do Nirvana, não tivesse morrido.
Refletindo sobre a cena de Seattle da qual ambas as bandas surgiram, ele disse:
"Pareceu-me que quando In Utero [de 1993] saiu, não estava indo tão bem até depois da morte de Kurt".
Em entrevista à Rolling Stone, ele também minimizou seu próprio papel na cena em que é amplamente creditado por ajudar a ser pioneiro. Acredita-se em alguns lugares que ele até cunhou o termo "grunge".
Mark disse:
" Acho que não fizemos nada inovador. Não foi como se tivéssemos inventado algo que não existia antes. "
Arm passou a elogiar a gravadora Sub Pop, no entanto, dizendo: “Pessoas feias não tinham permissão para fazer rock antes de nós. A Sub Pop teve a ideia do ‘perdedor’.”
Apesar da influência do Mudhoney em muitas bandas grunge – Cobain frequentemente as citava como inspiração para o som do Nirvana – na verdade foi o Nirvana que ganhou atenção global com “Nevermind”.
Mesmo pouco ativa nas redes sociais, Frances Bean usou o espaço para postar fotos com o amado, ela está namorando Riley Hawk, o filho de Tony Hawk e Cindy Dunbar.
Mesmo pouco ativa nas redes sociais, Frances Bean usou o espaço para postar fotos com o amado, ela está namorando Riley Hawk, filho de Tony Hawk e Cindy Dunbar.
Ela passou cerca de uma ano afastada da plataforma. Na legenda do post, ela disse:
" Fiquei um ano sem postar no Instagram, o que foi excepcionalmente bom para minha saúde mental, emocional e espiritual. 2021 me trouxe mais para o momento presente do que nunca, pelo qual sou profundamente grata. Eu queria compartilhar alguns momentos que foram capturados/criados no ano passado que me trouxeram muita alegria. Esperamos que o 2022 de todos seja repleto de conexões autênticas, muito calor e uma profunda descoberta de si mesmo. Feliz Ano Novo. "
Freak Show foi segundo dos Silverchair, banda formada por Daniel Johns, Chris Joannou e Ben Gillies. O Silverchair surgiu em 1992 com os amigos da escola, durante a passagem dos integrantes pelo ensino fundamental.
Nome "Freak Show" título é bem peculiar e sugestivo, faz menção aqueles espetáculos de horrores nos circos meados fins do século XIX e início do século XX. Com temas que abordam raiva e distanciamento diferentemente do seu antecessor "Frogstomp"
Esse segundo álbum mostra bastante influências de Nirvana e metal , seja pela agressividade do trio australiano nas melodias e isso fica mais nítido quando ouvimos a canção "Lie To Me" que é lembra "Territorial Pissings" e "Tourette's" as músicas "Abuse Me" e "Freak" são hits do álbum.
A origem da capa desse disco é sinistra! A foto de um menino originalmente é de uma atração de circo real! O garoto da capa se chama Grady Franklin Stiles Jr., nascido em 18 de Julho de 1937. Ele sofria de uma doença conhecida como ectrodactilia, que consistia na má formação dos dedos dos pés e das mãos. Quem nascia com essa deformação era chamado de homem lagosta.
"Sap" Lançado em 4 de fevereiro de 1992 pela Columbia Records. O ep marca a primeira vez que o guitarrista Jerry Cantrell assumiu os vocais principais num álbum do Alice in Chains, e também conta com as participações de Ann Wilson da banda Heart, Chris Cornell do Soundgarden e Mark Arm do Mudhoney. Em 14 de janeiro de 1994, Sap ganhou o disco de ouro pela Recording Industry Association of America por ter vendido mais de 500 mil cópias.
Origem do nome
EP é nomeado devido a um sonho que o baterista Sean Kinney teve após terminar o álbum. Nele, os membros da banda estão em uma coletiva de imprensa e anunciam que o nome do álbum será Sap devido ao seu som "bobo" (em inglês, sappy) ou mais leve comparado ao álbum anterior da banda, Facelift.
O EP foi gravado em quatro ou cinco dias em novembro de 1991.
Foi o vocalista Layne Staley quem incentivou o guitarrista Jerry Cantrell a cantar os vocais principais no álbum.[7][8] Cantrell assume o vocal principal em "Brother" e divide com Staley em "Got Me Wrong".
O EP conta com a participação especial da cantora Ann Wilson da banda Heart, que se juntou ao vocalista Layne Staley e ao guitarrista Jerry Cantrell em "Brother" e "Am I Inside." Além de Mark Arm do Mudhoney e Chris Cornell do Soundgarden, que cantam na faixa "Right Turn," creditada a "Alice Mudgarden" no álbum.
A canção foi incluída no filme Black Hawk Down de 2001.[10]
Foi o guitarrista Jerry Cantrell que convidou Wilson, Cornell e Arm para cantar em Sap.
