domingo, 31 de maio de 2020

A ligação que poderia ter salvo Kurt Cobain


Mark Lanegan sente-se culpado por ignorar a ligação de Kurt Cobain no dia de sua morte, como dito em seu novo livro Sing Backwards and Weep, Lanegan revelou na sua nova biografia, que conta algumas histórias de sua vida inclusive sobre a amizade que tinha com Kurt Cobain.

Naquele trágico dia era Cobain que o ligava insistentemente para o amigo Mark que conheceu em 1988, quando o Nirvana havia feito um pequeno show e Lanegan estava na plateia juntamente a Dylan Carson.

Mark Lanegan é mundialmente conhecido pelos seus trabalhos com as bandas Screaming Trees, Queens of the Stone Age e Mad Season, carrega a culpa por não ter atendido uma ligação do seu amigo Kurt Cobain, que suicídiou-se naquele 5 de abril de 1994, aos 27 anos.



Mark lembra que tinha 29 anos na época e, após oito álbuns com o Screaming Trees, morava em Seattle e era viciado em cigarro. No dia, além de seus cigarros, ele estava de cuecas sujas e um roupão manchado enquanto assistia novela.

Kurt começou ligar para Lanegan, que decidiu não atender. Mark ainda sente culpa e arrependimento por não ter atendido o telefone para falar, Kurt Cobain naquele mesmo dia cometeu suicídio.


 

 
A vida do Mark Lanegan não foi muito fácil da infância. O cantor teve uma mãe abusiva e um pai alcoólatra, aos 12 anos, ele já estava envolvido com jogatina, bebida, pequenos delitos e pornografia. Aos 18 anos, seus registros na polícia incluíam crimes como arrombamento de propriedade privada, furto, posse de drogas, vandalismo, fraude em seguros e 26 acusações de bebedeira enquanto menor de idade.

 A relação entre Cobain e Lanegan rendeu até um projeto em que eles faziam covers de Lead Belly, que acabou nunca lançando nada oficialmente. No entanto, o músico chamou tanto Kurt quanto Krist Novoselic, também do Nirvana, para gravar uma cover de “Where Did You Sleep Last Night?” lançada em seu primeiro disco solo, The Winding Sheet (1990).


O vocalista do Nirvana também participou da faixa “Down in the Dark”, e a banda tocou a versão da música do Lead Belly em seu histórico Acústico MTV de 1993. Aliás, Dave Grohl, já chegou a dizer que esse disco é um dos melhores de todos os tempos e você pode relembrar logo abaixo, juntamente à gravação do Nirvana.

Mark relembrou a triste história e explicou que se recusou a atender porque acreditava que o amigo estava atrás de drogas ou com algum problema relacionado à esposa, Courtney Love.

" Eu o conheci muito antes dele ser uma super estrela. Eu o considerava como um querido irmão mais novo. Essa é uma culpa que sempre irei carregar. "




Por: Gr90s, Felipe Ernani e Fernando Berenguel (observatoriodemusica&tmdqa)

Mark Lanegan ameaçou Liam Gallagher: ‘Eu realmente poderia te machucar’


A treta entre Mark Lanegan e Liam Gallagher surgiu desde a década de 90, o ressentimento ainda continua. Com o lançamento do livro de memórias de Lanegan, cantores trocaram novas farpas no Twitter sobre o incidente causador da rivalidade entre ambos.


De acordo com a NME, o livro Sing Backwards and Weep, de Lanegan, relata o primeiro encontro da dupla, durante uma turnê de 1996. Gallagher teria ofendido os Screaming Trees (“árvores gritando”, em português) ao chamá-los de “ramos uivantes”.

"Detestava bullies e me recusava a aceitá-los. Liam Gallagher era uma farsa óbvia, um valentão no playground. Como todos os valentões, ele também era um covarde completo”, escreveu Lanegan. A dupla teria marcado uma briga, mas Gallagher não apareceu.

Gallagher compartilhou a própria versão do desentendimento. “ Eu te perguntei o nome da sua banda. Eu estava brincando e chamei de outra coisa. Você é um drogado nervoso e não tem senso de humor”, postou no Twitter. “Outra m**da para vender um livro.”

“Viciados em cocaína também são drogados, seu babaca, do tipo mais imbecil. Ainda tentando se fazer de durão”, respondeu Lanegan. “Eu realmente poderia te machucar. Deixa isso para lá, idiota, a não ser que esteja pronto para finalmente brigar.”

FONTE: rollingstone.uol.com.br

sábado, 30 de maio de 2020

Courtney Love diz ter visto fantasma de Kurt Cobain

 Em 2019 certa vez Courtney Love foi entrevistada por várias personalidades do mundo da música e da moda, incluíndo Marilyn Manson, Michael Kors, Lana Del Rey e Joshua Boone.
 
Durante a sessão de perguntas, Boone perguntou a Love: "Você já viu um fantasma?" e ela respondeu que uma vez viu o fantasma do seu ex-companheiro, Kurt Cobain, e disse que falou com ela.

“Quando me mudei para o Hancock Park de Seattle com Frances e Edward [seu ex-namorado], vi Kurt em uma cadeira por um momento", conta. "Ele disse oi para mim e depois saiu", acrescentou.

Em outro momento da entrevista, Love disse que não sabia se poderia estar em uma banda de rock se estivesse começando no século 21. A artista foi líder do Hole com o guitarrista Eric Erlandson, Mike Geisbrecht,  Lisa Roberts e Caroline Rue em 1989.



Depois da morte de Kurt Cobain, Courtney Love disse: ‘Ele se sentiria culpado se ficarmos de luto”



Love contou como lidou com a tristeza de perder o marido e os sentimentos que o levaram ao suicídio.

Na primeira entrevista após a morte de Kurt Cobain, Courtney Love  disse à Rolling Stone EUA que nem ela ou os fãs do Nirvana deveriam ficar de luto pelo suicídio do marido.

“Eu conseguia falar mais com o Kurt, mas agora ele realmente se foi,” disse Love. “Eu pensava que ele se sentiria culpado se ficarmos de luto. E a melhor coisa a se fazer era rezar por ele e mandar alegria, para que Kurt pudesse sentir a vibração dessa alegria.”

Mas, nos meses seguintes ao suicídio de Cobain, a cantora disse que pode sentir que os traços da existência dele se esvaíram: “ Agora eu sei que ele se dissipou e se foi. Não restou mais nada. Nem para se comunicar.”

Tempos depois, Love retornou a agenda de shows, e contou que a memória de Cobain ainda a assombrava no palco: “Quando os holofotes ficam azuis e tem dois deles na minha frente, frequentemente eles simbolizam os olhos do Kurt para mim. Isso acontece muito,” disse ela à revista.




FONTE: rollingstone.uol.com.br









As melhores músicas do Nirvana, segundo Courtney Love


 Courtney Love, viúva de KurtCobain, listou as melhores músicas do Nirvana pela primeira vez. Segundo a FarOut Magazine,Courtney foi questionada por fãs durante uma transmissão ao vivo no Instagram e respondeu quais músicas mais gosta da banda.

“Heart-Shaped Box” está no topo da lista. A cantora queria a música para o Hole quando escutou os acordes pela primeira vez. “Nós tínhamos esse closet grande e escutei ele [Cobain] trabalhando em ‘Heart Shaped Box’ lá. [Fui lá] e ‘Toc, toc, toc’. ‘O quê?’ ‘Você precisa desse riff?’ ‘Vá se f**er’. Bateu a porta”, relembrou a artista em entrevista à Rolling Stone EUA, em 1994.

Quando Lana del Rey fez um cover da música, Courtney compartilhou com a colega a inspiração de Cobain para escrever a letra. “Você sabe que essa música é sobre minha vagina, certo? ‘Jogue o cordão umbilical para eu escalar de volta’. Então, quando cantar da próxima vez, pense na minha vagina”, escreveu no Twitter, em 2012.

O álbum In Utero (1993), último trabalho do Nirvana, domina a lista de Courtney. A vocalista do Hole citou ainda “Serve the Servants” e “Frances Farmer Will Have Her Revenge On Seattle”. A escolha final foi “In Bloom”, do álbum Nevermind(1991).

                                          





                                                       
   


 


  



FONTE: rollingstone.uol.com.br




                                                            

Site recria Nevermind, do Nirvana, só com as melhores covers!


Segundo álbum do Nirvana, Nevermind (1991) mudou a cultura popular e introduziu o grunge e o rock alternativo às massas, na programação de rádio e da MTV. Com alguns dos maiores sucessos da banda, como “Smells Like Teen Spirit” e “Come as You Are”, vendeu mais de 24 milhões de cópias no mundo.

O site Louder Sound recriou a tracklist do álbum, mas selecionou os melhores versões cover de outros artistas para integrar o disco. Muitas versões selecionadas pelo site fazem parte do álbum Whatever Nevermind (2015), tributo gravado por diversos artistas.


           Melvins ft. Leif Garrett – "Smells Like Teen Spirit"



Four Year Strong – "In Bloom" 

   


Kylesa – "Come As You Are"

 



Cave In – "Breed"
 



Boris - "Lithium"

 


Amanda Palmer & The Grand Theft Orchestra – "Polly"




Comeback Kid – "Territorial Pissings"



Foxy Shazam – "Drain You"


  


Touche Amore – "Lounge Act"

 
 

UK Subs – "Stay Away"

  


Agent Orange – "On A Plain"

 


Muse – "Endless Nameless"




FONTE: rollingstone.uol.com.br
   

                                        

                                 





Quanto Post Malone arrecadou com live em tributo ao Nirvana?


No final de abril, Post Malone realizou uma live em tributo ao Nirvana. Acompanhado por Travis Barker, baterista do Blink-182, que participou de maneira remota, o rapper arrecadou uma fortuna para auxiliar no combate ao coronavírus em tempos de quarentena.

Segundo informações do TMZ, a transmissão ao vivo de Malone arrecadou cerca de US$ 1 milhão apenas na primeira hora de show, e totalizou um montante de US$ 4,3 milhões. As doações ainda estão abertas ao público, e esse valor deve aumentar. Além disso, o Google vai dobrar o total das doações. Toda a verba foi revertida ao fundo solidário das Nações Unidas contra o COVID-19, direcionado à Organização Mundial da Saúde.

Com Malone nos vocais de Kurt Cobain, a apresentação incluiu grandes sucessos do Nirvana, como “Come As You Are”, "Heart-Shaped Box", "Lithium" e "In Bloom". Além da “bênção” de Courtney Love, a performance agradou Krist Novoselic, ex-baixista da banda.



FONTE: rollingstone.uol.com.br

Dave Grohl elogia live de Post Malone em homenagem ao Nirvana


A live que Post Malone fez em homenagem ao Nirvana foi muita elogiada e acabou de ganhar um admirador de peso. O baterista do trio de Seattle e vocalista do Foo Fighters, Dave Grohl, falou sobre o que achou do show feito pelo rapper, que ainda teve a participação de Travis Barker, do Blink-182.

Dave conta que foi avisado por amigos próximos sobre a live e que não estava assistindo e sequer sabia que ela iria acontecer. "Eu comecei a ser bombardeado por mensagens, as pessoas me mandando mensagens, tipo, ‘Ou, você tá vendo esse negócio do Post?", lembra.

Ao começar a assistir à live, ele lembra que ficou honrado. "Eu comecei a ver, e primeiramente, assistir ao Travis (Barker) tocar as baterias dessas músicas do Nirvana, eu fiquei honrado, eu achei que isso foi legal demais. Mais do que a sonoridade e mais do que os acordes ou qualquer coisa do tipo, meio que só fez eu me sentir bem".

Mais do que elogiar, Dave também disse que viu Post Malone bastante à vontade fazendo suas versões para os clássicos do Nirvana. "Eu fiquei, tipo: "Isso foi legal pra caramba". Eu não vejo gente tocando músicas do Nirvana com tanta frequência, e ele pareceu perfeitamente confortável com isso, e tudo soou ótimo… Até as pessoas que são superfãs do Nirvana que eu conheço estavam, tipo: "Cara, ele meio que está arrasando agora".

A live beneficente aconteceu no dia 24 de abril e já conseguiu arrecadar R$ 24 milhões em doações para a Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate ao coronavírus, pelo mundo. Post tocou 15 músicas do Nirvana na apresentação exibida no Youtube.


                     


FONTE: vagalume.com.br


Covid-19: Krist Novoselic tem uma mensagem para quem acredita em teorias da conspiração


Krist Novoselic deixou uma mensagem aos crentes em teorias da conspiração, na sequência de "Plandemic", vídeo que nas últimas semanas se tornou viral nas redes sociais.

O vídeo em questão é protagonizado pela investigadora Judy Mikovits, que alega que o novo coronavírus teve origem em laboratório e que o uso de máscaras e luvas é o que faz com que as pessoas adoeçam.

"Se acreditam no 'Plandemic', tenho uma informação para vos dar", começou por escrever o ex-baixista dos Nirvana, antes de brincar com a situação:

"Ganharam a loteria internacional, e posso ajudar-vos a receber o vosso prémio. Mandem-me o número da vossa conta bancária e eu depositarei lá os ganhos. E conheço a família real de um país obscuro que precisa de movimentar dinheiro para os Estados Unidos...", escreveu.



Não é a primeira vez que a investigadora se vê envolvida em polémica. Em 2009, elaborou um estudo onde afirmava que existia uma ligação entre a síndrome de fadiga crónica e um retrovírus encontrado em ratos.

Dois anos mais tarde, o estudo foi retirado, por não ter sido possível verificar essa ligação.


FONTE: blitz.pt


A incrível vida de Mark Lanegan, o homem que não conseguiu salvar Kurt Cobain. Mas que foi salvo por Courtney Love

Mark Lanegan, conhecido como antigo vocalista dos Screaming Trees, colaborador assíduo de Josh Homme, dos Queens of the Stone Age, e dono de uma aplaudida carreira a solo, deu uma longa entrevista de vida à Rolling Stone.

A propósito do lançamento das suas memórias, "Sing Backwards and Weep", o norte-americano, nascido em Ellenburg, no estado de Washington, há 55 anos, explica que foi o seu amigo Anthony Bourdain a convencê-lo a contar a sua vida por escrito. Quando Bourdain morreu, em 2018, o músico procurou a ajuda do autor Mishka Shublay para concluir um processo que descreve como "doloroso".

A muito badalada amizade de Mark Lanegan e Kurt Cobain foi abordada na entrevista, e é explorada no livro. "O Kurt e eu já éramos próximos antes de ele se tornar famoso. Durante bastantes anos, na verdade, eu é que fui o famoso daquela amizade!", brinca. "Ele tinha um talento natural e eu percebi isso mal o vi cantar na biblioteca de Ellensburg, a cidadezinha onde cresci".

Foi Dylan Carlson, guitarrista dos Earth e amigo de ambos, a convencer Mark Lanegan a assistir a esse pequeno concerto. "Ele pediu-me que fosse ver a banda do seu amigo Kurt, porque ele era meu fã. Ele olhava para mim como se eu fosse o seu irmão mais velho".



Quando Kurt Cobain morreu, em 1994, Mark Lanegan sentiu-se culpado por não ter atendido os seus telefonemas e afundou-se ainda mais nas drogas pesadas.

"A morte do Kurt só me fez querer desaparecer ainda mais. Durante anos, tivemos uma relação muito pura de admiração mútua pela música um do outro. E depois ele ficou tão famoso que certa vez me disse: 'tu e o Dylan são os únicos amigos verdadeiros que eu tenho', o que era triste".

"E também pensei: 'que tipo de amigo sou eu?' Ele admirava-me, apesar de eu saber que ele assistiu ao meu declínio. Lembro-me de pensar: 'podia ter ajudado aquele miúdo que me admirava e que eu até adorava'. Em vez disso, tornei-me uma daquelas pessoas que vão comprar droga para os amigos que não podem sair por serem demasiado famosos", recorda, com mágoa. "Podia ter sido uma pessoa diferente e não fui".

Mark Lanegan fala ainda sobre ter sido sem-abrigo, sobre ter ludibriado um traficante para quem vendia droga na rua e sobre a sua vida ter mudado com a ajuda de Courtney Love, que lhe permitiu ingressar numa clínica de reabilitação.

Depois de entrar numa clínica onde os pacientes, todos músicos, pagavam a cura trabalhando, Mark Lanegan percebeu que precisava de mais ajuda, durante mais tempo. "E a Courtney acabou por pagar a minha estada lá, durante três meses. Eu estava uma desgraça, depois de tantos anos a fazer mal a mim mesmo. Ninguém me daria trabalho. Lembro-me de acordar na clínica e de o meu quarto estar cheio de sacos com roupas novas que a Courtney tinha mandado".

                                           (Foto: Courtney Love, Mark Lanegan & Al Jourgensen)

Sobre as motivações de Courtney Love para ajudá-lo, revela Mark Lanegan: "Lembro-me de ela me deixar uma carta a dizer: 'o Kurt adorava-te como se fosses o seu irmão mais velho e teria querido que vivesses. O mundo precisa que tu vivas'. Isso foi forte, porque há anos que eu não fazia nada de bom por ninguém. E também porque lhe falhei quando ele mais precisou de mim. Tenho uma grande dívida, que nunca poderei pagar, à Courtney".

Mark Lanegan fala ainda sobre Layne Staley, dos Alice In Chains, que descreve como "uma pessoa mágica" consumida pela obsessão de ter a mesma sensação que tivera quando se injetara pela primeira vez. "Eu nunca voltei a ter essa sensação. Tive logo de começar a injetar-me cinco vezes mais para sequer tentar chegar lá. Para mim era uma impossibilidade, para ele era uma obsessão".

"Ainda adoro ouvir Alice in Chains. Se der na rádio, sinto-me bem. Mas se passa Nirvana na rádio, fico deprimido. Se começar a dar no Uber? Têm de desligar. E penso que é por causa do comportamento que tive na morte daqueles dois tipos que eu adorava em igual medida. O Layne eu sei que não influenciei, mas tínhamos as drogas em comum. Escrevi no meu livro de letras: 'O Kurt é como o meu maninho mais novo, o Layne era como um gémeo'".

Mark Lanegan aproveita ainda para referir outros companheiros que o ajudaram a poder ter uma vida estável (é casado e tem uma casa, algo que nunca julgou possível), como Josh Homme, dos Queens of the Stone Age, ou Greg Dulli, dos Afghan Whigs, que o convidaram para os seus projetos e digressões. E destaca um anjo da guarda em particular: Duff McKagan, dos Guns N' Roses.

"Depois da reabilitação, consegui entrar num abrigo em Pasadena [na Califórnia] e comecei a trabalhar nas obras em Los Angeles. Um dia chego ao abrigo e o Duff McKagan [baixista dos Guns N' Roses] estava no pátio. Ele estava sóbrio há uns anos e alguém lhe tinha falado de mim. Mantivemo-nos em contacto e a certa altura perguntou-me: 'Importas-te de ir viver para a minha casa e tomar conta daquilo?'. Acabei por viver nas casas dele sem ter de pagar renda, durante três anos. Mesmo quando comecei a trabalhar, ele nunca me deixava pagar renda. Dizia sempre que eu lhe estava a fazer um favor, enquanto eu conduzia os seus carros e vivia nas suas casas. Foi o meu anjo da guarda".

FONTE: blitz.pt

Mark Lanegan tem muitas histórias para contar




A propósito do lançamento de um livro com as suas memórias, Mark Lanegan fala sobre os seus vícios e também sobre a infância, marcada pelos maus tratos às mãos da mãe, que viu o seu pai ser assassinado à porta de casa. “A heroína impediu-me de morrer do alcoolismo”.


Mark Lanegan deu uma nova entrevista, desta vez ao jornal britânico The Guardian, sobre a sua vida turbulenta, retratada no livro "Sing Backwards and Weep".


Depois de contar em pormenor, à Rolling Stone, como se tornou amigo de Kurt Cobain e porque deve a Courtney Love o facto de estar vivo, o norte-americano falou sobre a sua infância traumática.

Filho de pai alcoólico, Mark Lanegan sofreu maus tratos às mãos da mãe, que em criança vira o seu próprio pai ser morto.

Aos 12 anos, o músico já tinha problemas de jogo e alcoolismo, era viciado em pornografia e roubava; aos 18, fora acusado de posse de drogas, furto, vandalismo e fraude, entre outros crimes.

Ao Guardian, Mark Lanegan confessa que não queria incluir os episódios da sua infância no livro. "Mas explicaram-me que não criamos a nossa vida musical num vácuo. Tem de haver um pano de fundo".

Vindos de um meio de "pobreza extrema", os pais do cantor eram professores. A sua mãe, Floy, viu o seu pai ser morto no jardim de casa, quando era criança, e maltratava o filho; quando Mark tinha 8 anos e a perna engessada, depois de partir o fémur, a mãe mandou-lhe com uma caixa de livros à cabeça, num acesso de raiva. O seu pai, Dale, era "um homem carinhoso, de bom coração, que tinha boas intenções mas não me conseguia controlar".



Ao ver uma foto de Iggy Pop na revista Creem, quando andava no liceu, Mark Lanegan interessou-se pelo punk e acabou por integrar a banda Screaming Trees, com cujos membros teria uma relação de grande animosidade. Porém, não abandonou a banda, para poder continuar a sustentar o seu vício em drogas pesadas.

A heroína, conta, salvou-o "de morrer dos horrores do alcoolismo extremo"; em 1992, durante uma digressão dos Screaming Trees, é internado com um braço tão infetado que os médicos ponderam amputá-lo.

Quanto à primeira vez que viu Kurt Cobain ao vivo, na sua pequena cidade de Ellensburg, Mark Lanegan recorda: "voltei para a minha barraca com um passo e um espírito diferentes. Tinha acabado de ver algo tocado pela grandeza".

No livro, Mark Lanegan presta ainda homenagem a alguns dos músicos que mais o inspiraram, como Nick Drake, Leonard Cohen e Neil Young, e recorda uma digressão dos Screaming Trees com os Oasis, em meados dos anos 90, em que Liam Gallagher tentou desafiá-lo para lutar.

"O Liam Gallagher parecia um mosquito irritate. Ficava ali, como uma criança petulante, a tentar parecer ameaçador... mas metia tanto medo como um Steven Seagal de série Z".



FONTE: blitz.pt

Soundgarden processam viúva de Chris Cornell


Os Soundgarden processaram a viúva de Chris Cornell, Vicky, acusando-a de "fraude" por ter, alegadamente, utilizado os lucros de um espetáculo de beneficência "em seu proveito próprio".

De acordo com o processo, obtido pela revista Rolling Stone, os Soundgarden afirmam ter feito um "acordo verbal" com Vicky para atuar de graça no espetáculo "I Am the Highway: A Tribute to Chris Cornell", em janeiro de 2019.

No entanto, os lucros obtidos com esse mesmo espetáculo - "muitos milhões de dólares", escreve a banda - não foram utilizados para fins de caridade, e sim apropriados por Vicky Cornell.

Os Soundgarden dizem-se "lesados", e acrescentam que a sua reputação terá sido "manchada" pelo incidente.


O advogado de Vicky, Marty Singer, já comentou este processo, que disse ter sido fruto do "desespero".


"Estas alegações não mudam o facto de que eles declararam, de forma imprópria, que as últimas gravações criadas exclusivamente pelo Chris eram propriedade sua. E são eles que têm impedido que a viúva e os filhos de Chris recebam somas avultadas" dos royalties, acrescentou.

O advogado esclarece ainda que os Soundgarden receberam "78 mil dólares" para atuar no espetáculo em questão, e que as suas alegações são "falsas e difamatórias".

FONTE: blitz.pt

As canções que Kurt Cobain amava



O Site Blitz Recuperou 60 momentos dos álbuns favoritos de Kurt Cobain, em 2020  se estivesse vivo teria celebrado 53 anos de idade. Dos Stooges a PJ Harvey, do rock ao pós-punk, dos 'figurões' aos nomes mais obscuros.

Top 50, álbuns da vida de Kurt, encontravam-se referências como os Pixies, Sex Pistols ou David Bowie, mas também bandas menos conhecidas que viriam a ser iluminadas pelo 'voto' do líder dos Nirvana - é o caso de Vaselines ou Raincoats, entre outras.

É com base na lista "Top 50 by Nirvana" alinhada em 1993, que preparámos esta playlist:


Chris Cornell: entrevistas sobre Kurt Cobain ao longo da história


Em 1994 e embora admitindo não ser amigo íntimo de Cobain, Chris Cornell foi duramente atingido pela morte de Kurt, especialmente como uma voz da cena musical do grunge de Seattle.

SOUNDGARDEN foi informado sobre a morte de Cobain após um show em abril de 1994. A banda digeriu a notícia por 30 minutos em seu camarim junto com outra banda de Seattle, TAD. O baixista do SOUNDGARDEN, Ben Shepherd, foi o primeiro a sair da sala com os olhos vermelhos e muito emocionado. Ben era muito próximo do NIRVANA e de Cobain.



Em entrevista para a revista Kerrang no mês de agosto de 1994, Chris Cornell falou: "Eu não acho que alguém possa entender com certeza por que isto aconteceu, quero dizer, realmente não me preocupo teorizando sobre suicídios, mas Kurt estava passando por algo muito pesado".


Cornell continuou: “Era de conhecimento geral que Kurt tinha um grave problema de saúde e ele estava desse jeito há anos, bem antes de ser famoso, sabe? Sempre que as pessoas falam sobre drogas e morte, colocam Kurt nessa categoria - o que não é o caso. O fato dele estar usando drogas também se baseava no fato de que ele tinha sérios problemas de saúde que ninguém conseguia ajudá-lo. As drogas eram uma maneira dele aliviar a sua dor".



"Tenho certeza de que também houve problemas com o fato de que ele não poderia ir a lugar nenhum em busca de ajuda. Kurt se sentiu auto-consciente sobre ser um ídolo adolescente, algo que ele não queria ser".



"E sempre houve essa questão de que ele estava doente - e isso necessariamente não tem a ver com drogas ou com o fato de que ele era famoso".



O guitarrista do SOUNDGARDEN, Kim Thayil, que também estava presente nessa mesma entrevista para a revista Kerrang, disse: “Ele estava emocionalmente doente. Kurt era casado, tinha uma filha, ficou milionário da noite para o dia e você precisa saber lidar com essas coisas”.




Cornell complementou: "Pode não ter sido algo que ele queria, mas ao mesmo tempo, Kurt fez videoclipes, certo? Eu também fiz, mas se Kurt não quisesse estar nesta situação, ele não precisava fazer outros vídeos depois de lançar a música 'Smells Like Teen Spirit'. Tudo aponta também para outras coisas, tipo, não foi só um cara que era viciado em heroína e isso o deixou louco e se matou, mas um cara que era incomodado por adolescentes e odiava isso”.



“Essa é provavelmente a visão mais romântica da história, mas não é a visão real. Você não sabe o que leva alguém a fazer isso, mas se algum dia eu cometesse suicídio, faria de uma forma que ninguém nunca fosse saber que foi suicídio, porque para mim, o maior medo de querer me matar, seria o que isso faria com os meus amigos e familiares”.



Cornell finalizou: "Se as coisas estão fodidas o suficiente para que eu queira me matar, a última coisa que quero fazer é sumir e realmente machucar um monte de pessoas".



Em 2007, Cornell disse ao famoso radialista Howard Stern: “Eu tive amigos que morreram antes da morte de Kurt, sabe? A diferença é que a maneira que Kurt fez foi uma espécie de reviravolta em nossas vidas, mas fora isso, eu já havia passado por situações assim antes... É uma pena e é muito triste para a filha dele e para os fãs, mas realmente foi uma coisa muito pessoal e um empecilho para todos nós. Claro que eu gostaria que isso não tivesse acontecido e também acho que se ele tivesse aguentado por uns 06 meses ou dado um tempo com a banda, 06 meses depois ele poderia ter sido um cara completamente diferente do que era”.





Cornell também refletiu sobre a morte de Cobain em uma entrevista ao canal de TV CNN, em 2013: “Houve uma transição um pouco desconfortável que eu acho que todas as bandas de Seattle tiveram, que foi a questão de sermos anti-comerciais, tipo, éramos anti-toda instituição que apoiava a música comercial".



“Eu me lembro de quando Kurt e o NIRVANA estavam na capa da revista Rolling Stone, sendo que ele estava usando uma camisa que estava escrito: 'Revistas corporativas ainda são uma merda'. Pensei, foi ótimo que ele usou essa camisa e que saiu na capa da revista, mas devemos lembrar que ele também apareceu para as sessões de foto, fez as entrevistas e concordou de todo o coração e feliz em estar na capa da revista Rolling Stone".



“Então, por que ele não se distanciou da revista fazendo o que estava escrito em sua camisa? Nós todos de Seattle - inclusive eu - tivemos essa crise de espírito e Kurt atirando em si mesmo foi provavelmente o extremo da situação”.



Depois de descrever o momento como algo muito surreal - quando ficou sabendo da morte de Cobain - Cornell observou que: “De certo modo, todos poderíamos nos consolar com o fato de termos nascido dessa ideia de que tocamos música sombria e melancólica. Em certo sentido, a nossa identidade foi moldada pela banda que cada um tinha e que criou uma trilha sonora para esse tipo de cenário estranho e horrível”.



Cornell havia dito para a revista Rolling Stone em 2014: “Eu não era um dos seus amigos mais próximos. Kim Thayil o conhecia melhor e Ben era muito próximo de todo o pessoal do NIRVANA e de Kurt. Ben havia excursionado com o NIRVANA desde o início como roadie e houve um tempo em que ele iria entrar na banda como 2º guitarrista, mas ele não quis aceitar, porque Ben não poderia compor músicas para a banda se quisesse".



"Foi algo similar de quando perdemos Andy Wood (vocalista do MOTHER LOVE BONE) ou quando perdemos outros amigos depois de Kurt... Nesta questão, me refiro não tanto a pessoa ou o relacionamento que tínhamos com eles, mas a inspiração criativa que essas pessoas tinham e que nos inspiravam, sabe?"



"Em geral e de repente, a minha percepção do mundo da música encolheu artisticamente, porque esse cara brilhante se foi. Eu não estou nem falando sobre o que ele quis dizer culturalmente, mas falando sobre a sua criatividade. Foi super inspirador desde a primeira demonstração que eu vi, ampliando a minha imagem mental do que o mundo era criativamente e de repente, um grande pedaço deste mundo caiu".

Por: Brunelson

3 anos sem Chris Cornell

18 de Maio de 2020, exatos 3 anos perdíamos um dos mais importantes vocalistas da história do Grunge e do Rock And Roll quando Chris Cornell, conhecido por bandas como Soundgarden e Audioslave, nos deixou aos 52 anos de idade.⁠

Aquele 18 de maio de 2017 amanheceu mais triste. Naquela terrível manhã, o mundo da música foi surpreendido com a notícia sobre a morte do músico Chris Cornell, no auge dos 52 anos, horas depois de fazer um show com o Soundgarden, em Detroit. De acordo com laudos médicos, Cornell cometeu suicídio por enforcamento.

3 anos depois daquele fatídico dia, as saudades continuam aumentando mais e mais e vamos relembrar a imensa qualidade que ele tinha para interpretar canções alheias. Afinal de contas, estamos falando de um vocalista que realmente sabia colocar seu talento a serviço de qualquer tipo de música. Se liga só nos clássicos que vamos ouvir:

    Nothing Compares 2 U
    Billie Jean
    I Will Always Love You
    Better Man
    Imagine

Sentiu aí o naipe das canções? Ajuste aí os seus fones de ouvido, prepare a emoção e sinta o impacto de uma voz que movia montanhas.

1. Nothing Compares 2 U

Famosa na voz de Sinead O’ Connor, essa música é uma obra do menos talentoso Prince. Bastante sucesso na virada dos anos 80 para os 90, Nothing Compares 2 U ganhou contornos ainda mais emocionantes na voz única de Cornell.




2. Billie Jean

Se o desafio é combustível para um artista, o tanque motivacional de Chris estava sempre cheio. Convenhamos: desconstruir um hino da música pop e depois reconstruir com uma proposta convincente, renovadora e impactante, não é para qualquer um. Com essa versão para Billie Jean, de Michael Jackson, Cornell mostrou a diferença entre os meninos e os homens.




3. I Will Always Love You

Composta pela primeira dama do country, a icônica Dolly Parton, essa música ficou mundialmente consagrada na incomparável voz de Whitney Houston. Num momento de pura descontração, o nosso saudoso vocalista não se fez de rogado e apresentou essa pérola sonora.



4. Better Man

Mas Chris Cornell também fez covers do seu universo rock’n'roll. O músico já cantou clássicos do rock, que vão de Pearl Jam a Led Zeppelin. Uma das mais procuradas é esse cover de Better Man, que ficou mesmo lindíssima no vozeirão de Cornell.




Imagine

Chris Cornell era um grande fã dos Beatles, sobretudo de John Lennon. Durante participação no programa The Howard Stern Show, em 2011, Chris apresentou um cover arrepiante para a música Imagine. Com sua voz rouca e seu violão com cordas de aço, o artista deu um sentido ainda mais intenso às mensagens atemporais da letra.

Detalhe: antes de tocar a canção, o músico revelou que Lennon foi uma “figura paterna” para ele na infância. “Com 10 anos eu sentava em um quarto e ouvia os discos dos Beatles, e os do John Lennon, sem parar. Ele era uma cara intenso, e com uma atitude intensa”, disse.



O que aconteceu com Chris Cornell?

Chris Cornell morreu na madrugada do dia 18 de maio de 2017. De acordo com a Associated Press, o legista responsável informou que Cornell se enforcou no banheiro do hotel onde estava hospedado em Detroit, horas depois de se apresentar com o Soundgarden.

Por volta de meia noite e quinze (horário local de Detroit), o segurança de Cornell encontrou o cantor inconsciente no banheiro de seu quarto no hotel MGM Grand. O artista estava deitado no chão, com uma faixa ao redor do pescoço e sangue na boca. Os paramédicos não conseguiram reanimar Cornell e o cantor foi declarado morto por um médico às 1:30h da manhã.

O corpo de Chris Cornell foi cremado no dia 23 de maio de 2017 e suas cinzas foram enterradas no cemitério Hollywood Forever, em Los Angeles, três dias depois. Entre os presentes no enterro estavam os outros membros do Soundgarden, Dave Grohl, Krist Novoselic, Taylor Hawkins, Tom Morello, James Hetfield e Nile Rodgers. Durante a cerimônia, Chester Bennington cantou a canção Hallelujah, de Leonard Cohen.

Em 33 anos de carreira, a voz dele foi imortalizada em 17 discos e emplacou mais de 20 singles nas paradas de sucesso. Com uma simples conta, não fica difícil concluir que Chris Cornell foi um artista que ajudou o rock a ser menos sectário.  Considerada por muitos como “antítese do grunge”, a turma do hard rock, por exemplo, sempre reverenciou o trabalho dele. Seu legado incontestável reverberou nas gerações subsequentes e, se o rock tiver sorte, continuará ecoando…

                                            R.I.P Chris Cornell, Loud Love 
 


⁠Por: Felipe Ernani,Gustavo Morais em Gr90s

domingo, 3 de maio de 2020

Kurt Cobain não gostava das músicas de Dave Grohl


Em entrevista ao The Bill Simmons Podcast, Dave Grohl revelou que Kurt Cobain não gostou das composições feitas por ele. Por isso, com o fim do Nirvana, o músico reutilizou as canções no Foo Fighters. As informações são do site Whiplash.

Segundo Dave Grohl, as composições o orgulhavam: "Gravei algo que me orgulhava muito, sabe? Gravei essa música num estúdio no meu porão e a toquei para Kurt, tipo, ele tinha ficado realmente empolgado com ela, sabe? Ele gostou do riff e da melodia, mas não tinha gostado muito das letras".
Ele continuou: "Ele não queria perguntar se poderia mudar a letra, porque não queria me ofender ou algo assim. É claro que teria dito: 'F**a-se. Faça o que você quiser, cara! Está ótimo!', mas nunca a gravamos".

Kurt e Dave época de Nirvana

Assim, Grohl passou a agir de forma independente com as próprias composições: "Apenas criava minhas músicas, ouvia sozinho e dizia: 'Isso é legal'. Depois, tentava novamente e era como se estivesse fazendo algo pela primeira vez e tentando descobrir como fazê-lo, mas quando o Nirvana acabou, não queria mais tocar música".

Dave tocando com Kurt, Set Raro em Show beneficente numa plateia de 30 pessoas

Com a morte de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, Grohl ficou desmotivado: “Não queria mais ouvir música, estava me sentindo um merda e era tudo uma chatice. Então percebi que é a única coisa que realmente iria me curar e me fazer sentir bem. Deveria gravar algumas canções. Tinha umas 20 músicas que ninguém nunca tinha ouvido falar".

Assim, Grohl gravou sozinho as canções em um trabalho que seria, futuramente, o primeiro disco do Foo Fighters, lançado em 1995. Confira a canção “Exhausted”, uma das músicas vetadas por Cobain:



FONTE: rollingstone.uol.com.br

sábado, 2 de maio de 2020

Video: Olivia Vedder e Lily Cornell ao som de Pearl Jam


Eddie Vedder e Chris Cornell eram amigos próximos desde tempos de Temple Of The Dog
 ambos com suas respectivas bandas, Pearl Jam e o Soundgarden.

Olivia Vedder e Lilian Cornell (Lily) filhas dos dois astros do grunge são também bastante amigas,  Desde quando eram mais jovens ambas compartilham coisas juntas, herdando de seus pais Eddie e Chris essa boa ligação.

Olivia ao lado do seu pai Eddie 

Lilian e seu pai Chris Cornell 

 Recentemente as duas postaram um video em suas redes sociais "Dance of the Clairvoyants" atual música do Pearl Jam,  Olivia e Lily muito descontraídas dançam ao som, confiram o vídeo:


Toni Cornell 'Hunger Strike'


A filha de Chris Cornell, Toni Cornell, atualmente com 15 anos, interpretou  uma versão acústica de uma das maiores canções do seu pai, 'Hunger Strike', composta para os Temple of the Dog, a banda de tributo a Andrew Wood (Mother Love Bone)
A gravação desta versão foi para o festival digital LiveXLive’s Music Lives, de recolha de fundos para o combate à pandemia do covid-19.

Num post do Instagram, Toni Cornell refere que "sentar-me no estúdio caseiro do meu pai durante este período turbulento faz-me sentir ainda mais a sua falta. A música é a grande cura e a forma mais poderosa de unir as pessoas, especialmente durante esta tragédia. Se o meu pai estivesse aqui, sei que ele seria o primeiro a empenhar o seu tempo e esforço" nesta ajuda à luta contra o coronavírus. O donativo da Chris and Vicky Cornell Foundation foi de 50 mil dólares, destinado à MusiCares no apoio humanitário para atenuar os males desta doença pneumónica.


'Hunger Strike', de 1991, foi o primeiro tema em que Eddie Vedder se notabilizou. Ainda a viver os primeiros dias de ensaios com os Pearl Jam, o cantor ainda desconhecido juntou-se de forma espontânea à música criada por Chris Cornell, tornando-se um dueto inusitado entre dois dos maiores vocalistas do movimento grunger.
 Toni Cornell chamou a atenção em 2015 quando fez um dueto com o pai, numa versão do clássico de Bob Marley, 'Redemption Song'. O momento insólito ocorreu durante um concerto no Beacon Theatre, em Nova Iorque. O homem forte dos Soundgarden costumava tocar muitas vezes esta canção nos seus concertos em nome individual. Chris Cornell morreu em 2017, com 52 anos de idade.

FONTE: radiocomercial.iol.pt