sexta-feira, 28 de maio de 2021

Smashing Pumpkins: Especial 30 anos do album 'Gish'

 
O primeiro álbum de estúdio da banda americana de rock alternativo Smashing Pumpkins fez 30 anos lançado em maio de 1991 pela Caroline Records. Billy Corgan descreveu Gish como um "álbum muito espiritual" e "um álbum sobre ascensão espiritual".

O 30º aniversário de "Gish", o seu álbum de estreia da banda contará com um evento virtual especial, evento ocorrerá no sábado e será transmitido a partir da Madame Zuzu's Teashop, salão de chá propriedade de Billy Corgan.

O vocalista irá estar ao lado de Jimmy Chamberlin, para responder às perguntas dos fãs. Os Smashing Pumpkins não tocarão ao vivo, mas haverá música: uma listening party de "Gish", e uma oportunidade para escutar música inédita.

 

 

O título foi escolhido baseado no sobrenome da atriz de cinema mudo, Lillian Gish, da qual a mãe do vocalista da banda, Billy Corgan, era fã. Segundo Corgan, o nome Gish tinha uma fonética agradável. Ele pensara em dar o nome Fish, mas optou por Gish pois o outro nome poderia criar uma confusão entre o nome do álbum e uma banda de rock progressivo chamada Phish. O disco foi gravado entre dezembro de 1990 e março de 1991 nos Butch Vig's Smart Studios em Madison, Wisconsin, e lançado em 28 de Maio de 1991.

As faixas "I Am One", "Rhinoceros", "Bury Me" e "Daydream" também aparecem nas fitas demo gravadas no começo de 1989.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Soundgarden – Down on the Upside (1996)


Down on the Upside foi o quinto álbum do Soundgarden, lançado em 21 de maio de 1996 pela A&M Records. É o terceiro álbum da banda com o baixista Ben Shepherd. O álbum foi produzido pela própria banda que buscou um som mais cru e experimental neste registro.


O quinto álbum dos Soundgarden carrega o peso de ser o último de uma era, o capítulo final desta bonita história de um tempo em que o rock reinou sobre o planeta Terra, desde as tundras do Alasca aos deserto da Austrália, desde o topo do Monte Fuji às correntes impossíveis do Estreito de Magalhães. Os Soundgarden acabaram por ser a única banda que nasceu na Seattle desconhecida, perdida no nordeste americano, e como Soundgarden se manteve até ao fim, para cantar “Vitória, vitória, acabou-se esta história”, em forma de “Boot Camp”, que encerra os 65 minutos deste disco, com as suas constantes curvas e contra-curvas, indo desde a pura tranquilidade de “Zero Chance” à insanidade de “Ty Cobb”, desde o minimalismo de “Applebite” à riqueza de textura e mudança de ritmo de “Blow Up the Outside World”, desde a aridez de deserto a que nos leva “Burden in My Hand” (impossível que é separar as imagens do videoclip da própria música) ao rock simples e eficaz de “Pretty Noose”. É um disco que demonstra a diversidade e evolução da banda desde os primórdios, produzido pelos próprios de forma a soar mais crus, mais próximos de si mesmos.


FONTE: altamont.pt





quinta-feira, 20 de maio de 2021

Foo Fighters - The Colour and the Shape



The Colour and the Shape foi o segundo álbum de estúdio dos Foo Fighters, na verdade o primeiro disco gravado como uma banda, visto que o primeiro disco, chamado "Foo Fighters" foi gravado inteiramente por Dave Grohl.

Lançado em 1997, é também o mais vendido da banda até hoje nos EUA, com mais de dois milhões de cópias vendidas.

Nas gravações deste álbum, Dave Grohl não ficou muito satisfeito com a bateria e, às escondidas do então baterista William Goldsmith, aos poucos foi regravando algumas faixas, até os outros integrantes se darem conta que estavam regravando o disco inteiro. Não aguentando o ritmo de Grohl e das turnês, e também se sentindo sem "alma" de baterista na ocasião, William Goldsmith deixa a banda. Após o lançamento do disco, o ex-baterista de Alanis Morissette, Taylor Hawkins, assumiu as baquetas na realização da turnê, se firmou no posto e continua na banda até os dias atuais.


Em 2007, foi anunciado o lançamento no dia 10 de julho de uma edição especial do disco comemorando dez anos de seu lançamento, com a inclusão de faixas-bônus


quarta-feira, 19 de maio de 2021

Seis Canções inesquecíveis de Chris Cornell

Na terça (18/05/2021) completou quatro anos da morte de Chris Cornell, o site rockbizz selecionou seis canções inesquecíveis da carreira dele. A lista foi formada a partir do ranking de melhores performances vocais ou músicas de veículos internacionais especializados, como a Rolling Stone EUA, Pitchfork, NME e Kerrang. Confira:      

                                           Soundgarden – “Black Hole Sun” (1994):


Black Hole Sun”, do disco Superunknown (1994), está na lista de 15 músicas essenciais de Cornell, feita pela Rolling Stone EUA. Escrita em cerca de 15 minutos, a canção surgiu após o músico confundir uma fala de um noticiário e ouvir o âncora dizer “Black Hole Sun”, em tradução livre, “sol do buraco negro”.


Soundgarden – “Burden In My Hand” (1996):


Lançado em From Down On The Upside (1996), “Burden In My Hand” é um dos maiores hits do Soundgarden, segundo a Pitchfork. No Spotify, a canção acumula mais de 37 milhões de reproduções.



Audioslave – “Cochise” (2002):


Em “Cochise”, canção do disco homônimo de estreia do Audioslave, Cornell soa furioso ao lado da “incrível” linha de baixo de Tim Commerford (Rage Against The Machine), de acordo com a NME.

Audioslave – “Like a Stone” (2003):


Com mais de 320 milhões de reproduções no Spotify, “Like a Stone” ocupa o primeiro lugar no ranking das canções mais populares do Audioslave na plataforma de streaming. De acordo com a Kerrang, Cornell canta em “um registro muito mais baixo” e abraça “verdades íntimas e silenciosas.

Chris Cornell – “You Know My Name” (2006):


Tema de 007 – Cassino Royale (2006), “You Know My Name” foi descrita como “possivelmente o último grande tema de [James] Bond” pela NME. A pedido de Cornell, a canção não fez parte da trilha sonora do filme, mas foi incluída no disco Carry On (2007).

Chris Cornell – “Nothing Compares 2 U” (2016):


Segundo a Rolling Stone EUA, “Nothing Compares 2 U” foi a última música de Cornell a entrar nas paradas musicais. A gravação em homenagem a Prince, ocupa o segundo lugar do ranking de músicas populares do músico no Spotify, com mais de 23 milhões de reproduções.











Chris Cornell sobre Kurt Cobain: “se tivesse aguentado mais 6 meses…”


Duas das maiores bandas do Grunge, Soundgarden e Nirvana, tiveram que lidar com finais de vida trágicos para seus vocalistas Chris Cornell e Kurt Cobain.

Naturalmente, o falecimento de Kurt veio muito antes e, por isso, pudemos chegar a ouvir um pouco sobre como Cornell se sentia a respeito do colega de cena. Ele falou sobre o tema em 2007, durante uma entrevista no programa de Howard Stern, e fez uma afirmação forte sobre a possibilidade de um futuro para Cobain se ele “tivesse aguentado por seis meses”.


A fala de Chris na íntegra foi a seguinte:


" Nós não éramos tão próximos. Eu já tive amigos morrendo antes disso; sabe, a forma como ele fez foi meio surpreendente, mas para além disso, era algo pelo que eu já tinha passado. E foi uma pena. Mas, sabe, foi uma pena para sua filha, primeiramente, para os fãs, mas na verdade eu não sei, foi horrível e eu queria que não tivesse acontecido.

Eu também acho que se ele tivesse conseguido aguentar por seis meses, quem sabe? Em seis meses ele seria uma pessoa totalmente diferente… "



O trecho em questão foi republicado recentemente, com diversos fãs de Cornell se emocionando ao associar o conselho que ele deu a Kurt à situação que ele próprio acabou vivendo — afinal de contas, ele também acabou tirando sua vida em 2017 e muitos enxergam uma possibilidade de recuperação para o vocalista caso ele tivesse conseguido aguentar por mais algum tempo.


Você pode ver o vídeo logo abaixo, com a fala de Chris Cornell aparecendo na marca de 1 minuto e 18 segundos aproximadamente. Duas lendas que fazem muita falta!

Chris Cornell falando sobre a morte de Kurt Cobain:



FONTE: tenhomaisdiscosqueamigos.com



“Nunca teria deixado esse mundo”: desabafo da viúva de Chris Cornell


Vicky Cornell acredita que morte do marido não tenha sido intencional, mas sim consequência de um vício que lhe afetava,  A morte do vocalista chocou o mundo, mas também deixou aqueles mais próximos do músico bastante confusos. É o caso de Vicky Cornell, viúva de Chris, que falou no ano seguinte a um especial da TV dos EUA sobre essa situação e explicou como acreditava que as drogas prescritas que o marido vinha usando foram responsáveis por uma morte acidental:


" Eu não acho que ele era capaz de tomar qualquer decisão devido ao nível de dano [devido às drogas]. Ele amava sua vida, ele nunca, jamais teria deixado esse mundo. "



As palavras de Vicky foram ecoadas por Jessica Hulsey Nickel, presidente de um fórum que cuida de pessoas que lidam com o vício. Segundo ela, Chris não tinha como tomar a decisão de tirar sua própria vida no estado mental em que se encontrava devido às drogas.


Morte de Chris Cornell e uso de drogas

Vicky segue falando sobre como Chris começou a usar os medicamentos com o objetivo de aliviar uma dor, mas logo viu que os efeitos estavam deixando o músico em um estado deplorável. “Você parece meu avô andando”, comentou a viúva lembrando de alguns dos piores momentos.

O vocalista teria concordado em parar com a medicação, mas já estava viciado. Foi o que ela acredita que aconteceu na noite de sua morte: sozinho e sem ajuda, Cornell não conseguiu resistir e exagerou na medicação. Por isso, ela chegou a processar o médico do cantor, em uma tentativa de provar que ele não cometeu suicídio.

Esse processo chegou ao fim há pouco tempo com um acordo extrajudicial, cujos detalhes não foram revelados. Ainda assim, a dor da perda de um dos maiores talentos da música — sem contar de um pai, marido e amigo, para aqueles próximos — não se vai e, por isso, Vicky deixou uma mensagem para aqueles que lutam com o vício:

" Eu acho que há um estigma tão grande ao redor do vício e eu acho que é hora de nos afastarmos disso. E o meu marido era o mais distante possível de ser um rockstar drogado; ele simplesmente não era. Ele era o melhor marido, o melhor pai. Eu perdi a minha alma gêmea e o amor da minha vida. "

Complicado. Você pode ver a reportagem inteira, em inglês, pelo vídeo logo abaixo.



FONTE: tenhomaisdiscosqueamigos.com



4 anos sem Chris Cornell


No último 18 de Maio de 2021 se completou 4 anos de um dos maiores nome do Grunge, o frotman falesceu em 2017, a causa da morte foi considerada como suicídio, filhas e a viúva de Chris Cornell prestaram homenagem ao frotman do Soundgarden e Audioslave no quarto aniversário de sua morte.

Vicky Cornell, compartilhou uma foto carinhosa no Instagram, mostrando ela e o vocalista compartilhando um beijo. "Sinto sua falta", na legenda a imagem.  também em seu story no instagram ela compartilhou outras postagens incluindo uma que dizia: "Você não era apenas uma estrela para mim, você era meu céu inteiro".



A filha do casal, Toni Cornell, também homenageou seu pai. A cantora adolescente compartilhou uma foto comovente no Instagram, mostrando-a como uma criancinha, com seu pai dando um beijo em sua bochecha.

Ela postou outra imagem em sua história no Instagram, mostrando que aprendeu a tocar violão ao lado do pai. "Eu te amo e sinto mais sua falta a cada dia que passa", escreveu ela.


Lily Cornell Silver, filha de Chris com sua primeira esposa, a empresária de rock Susan Silver, também prestou homenagem a seu pai, compartilhando uma foto antiga dele. (Ela atualmente apresenta uma série de TV do Instagram com tema de saúde mental chamada Mind Wide Open.)
A morte de Cornell abalou a comunidade musical e tributos ao cantor estrela como seu colega de banda no Audioslave, Tom Morello, U2 e fãs como Taylor Momsen, entre outros






domingo, 16 de maio de 2021

16 de Maio de 1965: Nasce Krist Novoselic


Nosso querido Krist Novoselic eterno baixista do Nirvana completou 56 anos.
Músico, vegetariano e ativista político, ele também integrou grupos como Flipper, Sweet 75 e
 Giants in the Trees.

Ele esteve envolvido em algumas 'polêmicas' quando apoio o discurso de Donald Trump em suas redes sociais, Krist sempre teve bastante envolvido em política na época ele quase concorreu para o cargo de vice-governador do estado de Washington.

Na vida pessoal casou-se em 30 de dezembro de 1989 com Shelli Dilley, de quem divorciou-se em 1999. Casou-se novamente em 27 de fevereiro de 2004, com Darbury Ayn Stenderu.



Além de projetos musicais e seu envolvimento na política, teve incluindo na criação de um comitê de ação política chamado JAMPAC (Comitê de Ação Política de Artistas e Músicos Conjuntos).

Krist já escreveu uma coluna semanal sobre música e política para o site do Seattle Weekly. Foi presidente do conselho de organização de reforma eleitoral FairVote, que ele integrou entre 2005 e 2019 Em 2020 tornou-se conselheiro da Zócalo Public Square.

Krist Novoselic e a atual esposa Darbury Ayn





PARABÉNS! Krist Novoselic