Red Hot Chili Peppers: "Blood Sugar Sex Magik" já completou 30 anos, 24 de setembro. O álbum foi o primeiro projeto do grupo com o produtor Rick Rubin e conta com grandes sucessos como “Give It Away,” "Under the Bridge" e mais.
O disco vendeu mais de 13 milhões de cópias ao redor do mundo e alcançou a terceira posição na parada musical da Billboard 200. Pensando nisso, confira quatro fatos curiosos sobre Blood Sugar Sex Magik, segundo a Rolling Stone EUA:
1 - Solos de guitarra de John Frusciante se limitavam a uma ou duas tentativas
Grande parte das faixas de Blood Sugar Sex Magik foram gravadas ao vivo - inclusive os solos de guitarra de John Frusciante. “Muitos dos solos de John são músicas básicas, gravadas ao vivo com o resto da banda,” explicou Flea ao Guitar World .
Ele ainda completou: “A filosofia de John era que ele tocaria um solo apenas duas vezes. Ele tocaria uma vez, e se não gostasse ou nós não gostássemos, ele tocaria de novo - mas de maneira completamente diferente.”
2 - A banda relutou em trabalhar com Rick Rubin
Rick Rubin tinha um bom histórico como produtor e teve uma parceria de sucesso com a banda posteriormente - mas, a princípio, os Red Hot Chili Peppers relutaram em trabalhar com ele no quinto disco do grupo.
“Ele gosta de todas essas bandas negativas como Slayer e Danzig. Os Red Hot Chili Peppers sempre tiveram uma energia totalmente positiva. Nunca vai funcionar. 'Mas então você conhece o cara e vê o quão legal ele realmente é,” revelou Anthony Kiedis à revista BAM.
3 - O grupo tocou ‘Breaking the Girl’ apenas uma vez em toda a turnê
Mesmo sendo um grande sucesso da rádio, "Breaking the Girl" era uma canção incomum para o som dos Red Hot Chili Peppers - e foi tocada apenas uma vez na turnê Blood Sugar Sex Magik: em 16 de outubro de 1991. “Nós tentamos tocar ‘Breaking the Girl’ e tudo desmoronou. Mas o resto do show foi bem,” explicou Kiedis (via Rolling Stone EUA).
'I Could Have Lied'é sobre breve relacionamento de Kiedis com Sinéad O’Connor
Kiedis teve um breve relacionamento com Sinéad O’Connor, e ficou desolado quando a compositora irlandesa terminou com ele por uma mensagem na secretária eletrônica. Como forma de superar o término, Kiedis e Frusciante ficaram acordados durante a noite toda escrevendo “I Could Have Lied.”
Esse foi o quinto álbum da banda considerado uma de suas melhores obras, conta com alguns dos maiores sucessos da banda, como "Under the Bridge", "Give it Away" e "Suck My Kiss". Esse álbum está na lista dos 200 Albuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
(Bonus) A faixa "My Lovely Man" é uma homenagem ao ex-guitarrista do conjunto,Hillel Slovak, que morreu de overdose e foi substituido por John Frusciante.
Se você acompanha o Foo Fighters de forma mais ferrenha, provavelmente já esbarrou em uma cover feita pelo grupo para “Never Gonna Give You Up”, clássico de Rick Astley dos anos 80 que foi eternizado como meme na internet.
Acontece que a versão passou a contar com trechos de “Smells Like Teen Spirit”, grande hit do Nirvana, por uma percepção do próprio Dave Grohl, integrante das duas bandas em questão.
Ele falou mais sobre isso e como surgiu esse crossover em seu novo livro de memórias, que teve um trecho publicado pela Rolling Stone dos EUA. Lá, ele conta que os Foos decidiram tocar a canção de Astley em um festival no Japão depois de ver que ele estava escalado para o mesmo evento. Grohl explica:
" Nós meio que começamos a aprendê-la de maneira fiel ao original. E aí eu comecei a perceber que o arranjo é exatamente o mesmo que ‘Smells Like Teen Spirit’. A progressão de acordes tem uma semelhança desconcertante. É verdade. Há um riff e aí a bateria entra, e aí há um verso… tem muita coisa. Eu fiquei tipo, ‘Ai meu Deus’. Então nós começamos a brincar de tocá-la nesse mesmo estilo, e foi tão engraçado que nós o fizemos dez vezes seguidas.
E aí nós saímos para o palco e a porra do Rick Astley está ali na lateral do palco. Se tivéssemos passado por todas as logísticas convencionais que você costuma passar para convidar um músico famoso para tocar com você, não teria sido tão divertido. Eu fui até ele. Eu falei tipo, ‘Oi, eu sou o Dave’. Ele falou tipo, ‘Eu sou o Rick’. Eu falei tipo, ‘Quer fazer isso?’. Nós meio que começamos a aprendê-la de maneira fiel ao original. E aí eu comecei a perceber que o arranjo é exatamente o mesmo que ‘Smells Like Teen Spirit’. A progressão de acordes tem uma semelhança desconcertante. É verdade. Há um riff e aí a bateria entra, e aí há um verso… tem muita coisa. Eu fiquei tipo, ‘Ai meu Deus’. Então nós começamos a brincar de tocá-la nesse mesmo estilo, e foi tão engraçado que nós o fizemos dez vezes seguidas.
E aí nós saímos para o palco e a porra do Rick Astley está ali na lateral do palco. Se tivéssemos passado por todas as logísticas convencionais que você costuma passar para convidar um músico famoso para tocar com você, não teria sido tão divertido. Eu fui até ele. Eu falei tipo, ‘Oi, eu sou o Dave’. Ele falou tipo, ‘Eu sou o Rick’. Eu falei tipo, ‘Quer fazer isso?’. "
Dave Grohl relembrou uma das apresentações mais icônicas que o Nirvana fez para o hit “Smells Like Teen Spirit”.
Em um trecho de sua entrevista para o novo documentário When Nirvana Came to Britain, que trata da relação da banda com a Grã Bretanha, Grohl falou sobre a participação do grupo no Top of the Pops. O programa musical é considerado o maior da história no quesito
Acontece que, lá em 1991, quando eles convidaram a banda para se apresentar, uma das condições era que teriam que fazer playback. Kurt Cobain e companhia, é claro, não concordaram. Eles acabaram chegando a um meio termo, onde Kurt poderia cantar ao vivo, mas Grohl e Krist Novoselic teriam que fingir que estavam tocando.
É aí que vem o problema. Além dos instrumentistas não se esforçarem nem um pouco para “tocar”, Cobain ainda cantou a faixa em um tom completamente diferente, tirando um sarro do programa. No documentário, Grohl brinca:
" Quer dizer, eles estavam pedindo por isso (risos). "
Alex Weston, empresária de turnês do Nirvana no Reino Unido, também fala no documentário. Ela relembra assistir ao programa e pensar, “que merda é essa?”. Dave Grohl ainda termina ironizando o público presente:
" A audiência tinha alguns fãs que sabiam o que fazer, mas a outra parte só estava tentando dançar com a canção. "
Alex Weston, empresária de turnês do Nirvana no Reino Unido, também fala no documentário. Ela relembra assistir ao programa e pensar, “que merda é essa?”. Dave Grohl ainda termina ironizando o público presente:
A audiência tinha alguns fãs que sabiam o que fazer, mas a outra parte só estava tentando dançar com a canção.
Já são mais de 30 anos de atividade desde o surgimento dos Smashing Pumpkins, no final dos anos 80 e que teve em sua formação clássica; Billy Corgan (voz, guitarra), James Iha (guitarra), D’arcy Wretzky (baixista) e Jimmy Chamberlin (bateria).
Com o seu auge no começo dos anos 90, principalmente com o estouro mundial dos discos Siamese Dreams e Mellon Collie And The Infinite Sadness, Billy Corgan ainda tenta colocar tudo em ordem e voltar à boa fase nos discos de estúdio.
Os Smashing Pumpkins ainda não têm data oficial para lançar o sucessor de Shiny and Oh So Bright, Vol.1/LP: No Past. No Future. No Sun. (2018), mas os preparativos já começam a acontecer e os rumores aumentam de que isso não irá demorar.
O som que consagrou o grupo em seus maiores clássicos já não é o mesmo há alguns lançamentos, nos shows ainda esperamos todos aqueles hits que tomaram de assalto a audiência da geração MTV e Billy Corgan ainda continua ditando todas as regras na banda, que tem seu lugar garantido entre os grandes do último movimento de estilo a revolucionar a música mundial. É esperar pra ver os próximos passos.
Enquanto isso, vamos entender a discografia em 8 clipes dos caras!
10 – “I Am One” (1991)
O começo de tudo, o primeiro single do disco de estreia, Gish.
A introdução marcante da bateria, a entrada do baixo abrindo caminho para os dedilhados distorcidos e as guitarras em total sincronia. A voz anasalada de Billy Corgan.
Um total resumo do que seria o rock alternativo praticado pela banda nos anos 90.
9 – “Cherub Rock” (1993)
Com a produção de Butch Vig e Billy Corgan, a banda chegava ao seu segundo trabalho, que os levaria para o topo do mundo da música.
Letras pessoais, um diário rasgado de problemas do seu vocalista, Jimmy apresentando problemas relacionados ao vício em drogas e até o fim de um relacionamento entre James Iha e D’arcy.
Com esses ingredientes, Siamese Dreams e a sua capa icônica começava com mais uma introdução de bateria e a excepcional “Cherub Rock”.
8 – “Today” (1993)
O clássico que chegou aos ouvidos do mundo mostrava um outro lado forte da banda, o de compor lindas melodias e baladas que tinham todos os carimbos do rock alternativo que dominou as paradas na época.
A faixa chegou ao quarto lugar nos Estados Unidos e levou prêmios em países como o Canadá. O vídeo clipe foi exibido exaustivamente em todos os canais especializados em música.
A inesquecível introdução de guitarra continua até hoje aclamada e sem previsão de envelhecer.
7 – “Bullet With Butterfly Wings” (1996)
Mais de 60 músicas foram compostas na época de transição do disco Siamese Dreams para Mellon Collie and The Infinite Sadness.
Instrumentos adicionais usados nas gravações, orquestras, o perfeccionismo quase doentio de Billy Corgan e a ousadia de lançar um disco duplo com um único objetivo: fazer dele o maior clássico de sua geração.
Mellon Collie And The Infinite Sadness foi direto para o primeiro lugar da Billboard e está entre os 200 discos definitivos do Rock And Roll Hall Of Fame.
6 – “1979” (1996)
Billy Corgan chegava a passar quase 24 horas no estúdio cuidando de cada detalhe dos arranjos das músicas e testando vários elementos de forma obsessiva para o terceiro disco.
Em Mellon Collie And The Infinite Sadness, a ditadura do vocalista parece ter ficado um pouco de lado e todos os outros membros, finalmente, tiveram espaço e contribuíram nas composições.
A faixa é uma espécie de hino da geração e resumia a fase espetacular de criatividade da banda.
5 – “Tonight, Tonight” (1996)
Em 1996 foi lançado o disco que definitivamente levou a banda para outro patamar.
Mellon Collie and The Infinite Sadness começa com uma bela introdução, de mesmo nome, no piano e abre espaço para o mega hit ‘Tonight, Tonight’, com suas orquestrações e uma outra temática sonora que em que nada desagradou os fãs, muito pelo contrário, ganhou prêmios, foi para o topo das paradas e se tornou um dos maiores clássicos da carreira dos Smashing Pumpkins.
Seu clipe é uma verdadeira obra de arte que marcou a fase áurea da MTV.
4 – “Ava Adore” (1998)
Após alguns anos no auge, as coisas começam a sair dos trilhos internamente.
A saída do baterista Jimmy Chamberlin foi inevitável e no disco Adore, alguns bateristas foram usados nas gravações, entre eles, Matt Cameron (Pearl Jam, Soudgarden), além de baterias eletrônicas.
O som ganhou um direcionamento com inserções de elementos modernos e uma temática estética que puxava para um lado mais sombrio dentro do rock alternativo.
Com Billy Corgan, que havia perdido a mãe e enfrentava o divórcio, a frente da produção, comercialmente Adore foi considerado um fracasso, comparado aos discos passados, mas a sua qualidade é inegável, reconhecida por crítica e por fãs.
Temos aqui, para muitos, o último grande disco dos Smashing Pumpkins.
3 – “Everlasting Gaze” (2000)
A volta de Jimmy nas baquetas, a saída de D’arcy Wretzky e um disco que teoricamente estava sendo feito para ser o último a ser lançado pela banda.
Assim os Smashing Pumpkins entravam nos anos 2000, com cada vez mais incertezas e discos que não conseguiam repetir os sucessos comerciais dos antecessores clássicos, mas que ainda mantinham bons momentos, como a pedrada “Everlasting Gaze”.
O futuro começava realmente a ser incerto para Billy Corgan.
2 – “Untitled” (2001)
A coletânea Rotten Apples foi lançada em formato duplo e trazia um apanhado dos maiores hits de uma carreira super bem sucedida e uma compilação de lados b, com direito à inclusão da inédita “Untitled”, que ganhou um vídeo clipe com vários momentos de shows e bastidores da estrada.
Após o lançamento do compacto, a banda anunciou uma pausa que iria durar até 2005, quando Billy Corgan anunciou que gostaria de reunir a banda novamente.
1 – “Solara” (2018)
Os anos 2000 se passaram com os Smashing Pumpkins não mais como protagonistas, mas com Billy Corgan sempre produtivo.
A bagunça interna que se tornou a banda revelou um monstro quase incontrolável e após resultados medianos como Zeitgest (2007), Oceania (2012) e Monuments To An Elegy (2014), em que Billy esteve praticamente sozinho a frente de tudo ou no máximo na companhia de Jimmy Chamberlin, uma única solução parecia ser ideal para ocupar novamente o lugar de protagonismo e entregar um disco grandioso: reunir a formação original.
Após uma guerra de farpas e vários desentendimentos com a baixista D’arcy Wretzky, que se tornaram públicos, os Smashing Pumpkins, para a alegria e esperança dos fãs voltaram a reunir quase toda a sua formação original, com os retornos de James Iha e Jimmy Chamberlin, e lançaram Shiny and Oh So Bright, Vol.1/LP: No Past. No Future. No Sun.
Billy Corgan ainda não parece estar satisfeito com os resultados que se acostumou numa sequência genial de criatividade nos anos 90 e os fãs aguardam ansiosamente para que isso se repita.
Uma banda que se confunde com os desejos de seu frontman, clássicos que atravessaram a geração dos anos 90, não perderam força nos anos 2000 e um legado importante demais para o rock alternativo.
Em 2020 o cantor tocou "Future Days", que fez parte da trilha sonora de "The Last of Us Part 2"
The Game Awards aconteceu virtualmente e um convidado pra lá de especial passou por lá: Eddie Vedder.
O vocalista do Pearl Jam foi convidado a apresentar “Future Days”, canção do álbum Lightning Bolt (2013) que esteve também em The Last of Us Part 2, o game mais premiado da noite.
No jogo, a música aparece em uma versão cover acústica e tem papel importante e conexão forte com a trama dos protagonistas, Ellie e Joel.
A performance de Vedder, mesmo tendo sido feita de forma remota, foi emocionante e rendeu diversos elogios ao músico e à organização do evento, que certamente deve ter feito vários esforços para convocá-lo.
A banda cover britânica antes chamada "Pearl Jamm" publicou um comunicado dizendo que recebeu “cartas ameaçadoras” dos representantes legais de Eddie Vedder e companhia.
Segundo eles, as cartas exigiam que o tributo mudasse de nome e cedesse seus domínios de internet e e-mails ao grupo de Seattle, que alega que a adição de apenas um “m” ao final do nome não era suficiente para evitar confusões entre as atrações.
Pearl Jam e Legal Jam
Em um novo comunicado, a banda inglesa que chegou a falar que estava com “os corações partidos”, avisou que cedeu e está mudando de nome. Ironicamente, passará a se chamar “Legal Jam”:
" Parece que nós colocamos fogo na internet essa semana e é hora de apagar as chamas. Um nome não nos define. Fazemos o que fazemos pelo amor e respeito que temos pelo Pearl Jam. Sempre deixamos claro que iremos ‘nos render’ [fazendo um trocadilho com ‘Yield’, nome de um disco do PJ] às demandas do Pearl Jam e igualmente claro que a nossa decepção foi pelo timing e pela forma como essas demandas foram feitas.
Estamos orgulhosos por anunciar o nosso novo nome: ‘LEGAL JAM’, que pensamos que combinaria e com o qual poderemos continuar a tocar as músicas do Pearl Jam da forma mais calorosa e autêntica. Estamos ansiosos pela reconexão com os nossos próprios fãs (e outros tributos) que nos apoiaram nesse processo e damos as boas vindas aos novos fãs que se juntaram a nós na última semana, assim que voltarmos à estrada.
Nancy Wilson, lendária vocalista do Heart, acaba de lançar uma cover incrível para um clássico do Pearl Jam.
Como parte da trilha sonora do filme I Am All Girls, da Netflix, Wilson regravou “Daughter”, faixa do disco Vs. (1993). O longa fala sobre o tráfico de jovens garotas na África do Sul.
Ao falar sobre o trabalho, Nancy disse (via Blabbermouth):
"Eu inicialmente gravei ‘Daughter’ para o filme, uma história poderosa sobre o tráfico sexual na África do Sul. Fui atraída pela tragédia global do tráfico humano, e a letra cantada pela perspectiva das mulheres também reflete o poder das histórias não contadas dessas meninas. Este filme é uma revelação e traz significado e luz sobre essas realidades. O tráfico é um fenômeno global que afeta as mulheres em todo o mundo. Gravei esta versão como um hino para elas."
A cover também está em You And Me, primeiro disco solo da artista, que foi lançado no dia 7 de maio pela Carry On Music. Apesar da maioria das faixas serem originais, Nancy também incluiu outras versões de Simon & Garfunkel, The Cranberries e mais.
Jerry Cantrell, guitarrista e vocalista do Alice in Chains, divulgou a música “Brighten” nas plataformas digitais. A faixa estará em seu próximo álbum solo, de mesmo título que a canção, com lançamento previsto para o próximo dia 29 de outubro.
Sobre a canção que dá nome a seu próximo disco, Cantrell comentou:
“É puro rock and roll. Vince Jones, no teclado, adicionou uma pista realmente ótima e trouxe a música para um novo nível. Eu posso me imaginar tocando essa música em um palco, para as pessoas, e é bom. É uma grande canção de rock.”
A música “Atone” também foi liberada, anteriormente, junto de um videoclipe. A canção traz uma banda de apoio com Duff McKagan (Guns N’ Roses) no baixo, Greg Puciato (The Dillinger Escape Plan) na guitarra e vocal e Gil Sharone (ex-Marilyn Manson, The Dillinger Escape Plan) na bateria. Assista abaixo.
Com nove faixas no total, “Brighten” é o primeiro trabalho solo de estúdio de Cantrell desde “Degradation Trip Volumes 1 and 2” (2002). O guitarrista deixou a carreira solo de lado nos últimos anos para focar no Alice in Chains, que retomou atividades ainda em 2005 com William DuVall substituindo o falecido Layne Staley.
Para as gravações, o músico escalou nomes como Duff McKagan, Gil Sharone, Greg Puciato, Abe Laboriel, Jr., Michael Rozon, Vincent Jones, Jordan Lewis, Lola Bates e Matias Ambrogi-Torres para participar do álbum. A tracklist conta com oito canções autorais e um cover de “Goodbye”, de Elton John, aprovado pelo próprio.
Em nota, o artista comenta:
“É como um disco old school dos anos 70, onde uma multidão de músicos tocava. Não há uma banda definida. Tive que fazer música com um monte de pessoas com quem nunca trabalhei antes, junto com amigos como Duff, Tyler e Gil, com quem já colaborei no passado.
Quanto a Elton, ‘Madman Across the Water’ é um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos. Eu não incluiria essa música no disco a menos que ele aprovasse. Ele tocou piano em ‘Black Gives Way to Blue’, música que fiz para Layne, então fiz contato com ele, ele ouviu a música e disse: ‘você definitivamente deve usá-la’. Tive autorização do próprio cara. Não consigo pensar em uma maneira melhor de fechar esse disco!”
29 de setembro de 1992., Core e Dirt são dois dos maiores álbuns da história do rock Da mesma forma, seus autores superaram o se tornarem duas das bandas mais influentes do grunge. Alice in Chains e Stone Temple Pilots respectivamente. mas seguiram também com ótimos trabalhos Jar of Flies (Alice in Chains) e Purple (STP). Embora alguns fãs até prefiram esses próximos trabalhos, mas Core and Dirt continuam sendo os álbuns mais vendidos do Stone Temple Pilots e do Alice In Chains.
"Core" o álbum de estreia da banda Stone Temple Pilots. foi lançado dia 29 de Setembro de 1992, pela Atlantic Records e foi produzido pelo grande produtor Brendan O’Brien. o trabalho dos instrumentos no álbum é muito bom e intenso e belas melodias, o albúm tornou-se um dos clássicos da banda e continua a ser ouvido por gerações e gerações de amantes do Rock.
Contém grandes hits da banda como Dead And Bloated, Sex Type Thing, Plush, Wicked Garden e Creep. Core (1992) é conhecido por fazer parte dos discos de ouro da era Grunge.
O primeiro single lançado foi Sex Type Thing, o segundo foi Plush (o maior sucesso da banda até os dias atuais), o terceiro foi Wicked Garden e o quarto foi a faixa Creep. Só pelos singles, já poderíamos perceber que se tratava de um trabalho complexo, um trabalho que abordaria várias temáticas e que iria tocar em muitas feridas.
"Core", o nome se referia ao fruto proibido da história bíblica de Adão e Eva. traz canções repletas de melodia e peso na medida certa, tendo como tema principal o lado obscuro e complexo da humanidade.
Wicked Garden' que foi usado para promover a banda nas rádios, abordando liricamente sobre a inocência do ser humano que depois é perdida de acordo com as coisas que acontece na vida. O último single é a linda e melancólica 'Creep' que fala sobre as dificuldades que os membros da banda estavam enfrentando em suas vidas.
(A canção 'Plush', a mais famosa da banda, teve a letra inspirada numa reportagem que Scott Weiland viu de uma garota morta vítima de estrupo)
Em seu primeiro lançamento os Stone Temple Pilots mostrou sua força. Vindos da California, estavam prontos para fazer parte da cena que se consolidou o grunge em Seattle, foi uma estreia riquíssima em melodia, harmonia e peso. um clássico dos anos 90!
"Core" é indiscutivelmente o melhor álbum da banda até hoje
29 de setembro de 1992 Alice in Chains lança "Dirt", nome sugestivo que pode ser usado com diferentes abordagens, esse segundo álbum é muito diferente de seu antecesso “Facelift”
Em “Dirt” os Alice in Chains embarcou numa viagem, obscura, suja; junto ao caos, drogas, crises existenciais, insatisfações, sentimentos conflitantes e autodestrutivos, que fazem o peso desse álbum, elementos que se misturam num tipo de coquetel auditivo, constituindo uma das melhores seções rítmicas da década de 90.
É incrível como um álbum denso como este do Alice in Chains, cheio de letras tão sombrias, se tornou um sucesso comercial completo, aumentando ainda mais a base de fãs do grupo.
Aqui todas se destacam, em especial "Down in the hole", a poderosa "Would?" são canções belamente comoventes.
Cada membro do grupo fizeram um trabalho impressionante, desde Mike Starr no baixo. Combinação perfeita com Sean Kinney e Jerry Cantrell manténdo o som pesado em cada música
Layne ganha neste álbum um lugar de destaque entre as melhores vozes do rock dos últimos tempos, graças à sua qualidade vocal brutal e ao seu grau de interpretação, por vezes soando comovente ou violento, dependendo do mérito da música, com um drama que faz a pele virar. Que soam tão afiados como uma faca e tão fortes como pedradas na cabeça.
"Dirt" continua sendo um disco anteporal, está no topo do rock e dos anos 90 e cumpre com maestria.
Dave Grohl, líder do Foo Fighters, prepara a chegada ao mercado de seu próximo livro, The Storyteller: Tales of Life and Music, no qual compartilhará o que descreveu como “uma coleção de memórias de uma vida vivida em voz alta”.
“Desde meus primeiros dias crescendo nos subúrbios de Washington, DC, até pegar a estrada aos 18 anos, e toda a música que se seguiu, agora posso compartilhar essas aventuras com o mundo, como visto e ouvido por trás do microfone”, explicou.
O livro The Storyteller: Tales of Life and Music tem lançamento agendado para 5 de outubro e está
Para acompanhar o anúncio, as redes sociais do Foo Fighters disponibilizaram o trailer oficial do livro, no qual Grohl aparece narrando trechos de sua história com imagens de infância. Confira no player abaixo:
A música de 2011 do Foo Fighters foi escrita sobre o dia seguinte à morte de Kurt Cobain.
Em entrevista para a Rolling Stone, Dave Grohl revelou que a música “Walk” do Foo Fighters, de 2011, foi escrita do ponto de vista do dia seguinte à morte do amigo e colega de banda no Nirvana, Kurt Cobain.
“Acordar naquele dia e perceber, ‘Ah, merda, ele não está mais aqui. Eu estou. Eu consigo acordar e ele não. Estou fazendo uma xícara de café e ele não pode. Vou ligar o rádio e ele não vai’, foi uma grande revelação para mim,” conta Grohl. “Eu só pensava, ‘Não quero que ninguém se sinta do jeito que me senti naquela manhã’.”
Dave Grohl também revisitou a letra onde fala que nunca quer morrer e reforçou a ideia: “Estou falando sério, não quero morrer! Eu sei que é inevitável, mas não quero. Vai ser um saco. Vou lutar contra isso o máximo que puder.”
Recentemente, em um documentário da BBC, Grohl admitiu que, mesmo depois de 27 anos, ainda está processando a morte de Kurt Cobain.
“Ainda tenho sonhos em que estamos no Nirvana, em que ainda somos uma banda,” admitiu. “Ainda sonho que existe uma arena vazia esperando por nós para que possamos tocar. Mas eu não sento em casa e fico remoendo ‘Smells Like Teen Spirit’. É só um lembrete de que a pessoa responsável por todas essas lindas canções não está mais conosco. É agridoce.”
O ciclista australiano Pete Stokes, de 44 anos, pedalou cerca de 150 quilômetros para atingir o seu objetivo de desenhar a famosa capa do bebê do álbum Nevermind, do Nirvana, lançado em 1991. Para conseguir fazer o desenho, Stokes usou o aplicativo de GPS Strava.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Stokes afirmou que a viagem demorou cerca de oito horas, com pausas para visitar algumas padarias.
“O Nirvana tem o seu lugar na minha coleção de discos. Quando esse álbum foi lançado, eu estava no ensino médio — eu tinha cerca de 14 anos, que é quando você está formando o seu amor pela música”, disse ele.
Após processo do 'bebê nu' na capa de Nevermind, Nirvana terá de reavaliar se mudará a capa do disco icônico.
O protagonista da capa do disco Nevermind (1991), do Nirvana, também conhecido como o bebê nu, está processando a banda por violarem estatutos federais de pornografia infantil,de acordo com documentos analisados pela Pitchfork.Spencer Elden, que hoje tem 30 anos, quer uma compensação financeira pela exploração e, além disso, deseja que o grupo altere quaisquer versões futuras da capa do álbum.
Uma das advogadas de Elden, Maggie Mabie, explicou como o cliente quer que o Nirvana faça o que deveriam ter feito há 30 anos: retirar as imagens dos órgãos genitais do bebê da capa, de acordo com notícia do jornal The New York Times. Elden alega como sofreu "danos ao longo da vida" pela capa e seus responsáveis legais não assinaram documentos autorizando o uso de imagens.
Nevermind completa 30 anos em 24 de setembro de 2021. Por isso, a maioria dos fãs do Nirvana pensou que o processo veio em um momento estratégico, pois o disco teve um sucesso crítico e comercial imenso e, até hoje, é considerado como um dos pilares do grunge. Elden reproduziu a capa diversas vezes ao longo da vida (vestido, no entanto) e tem até a imagem tatuada em seu peito, mas mudou de ideia sobre a capa em anos recente
De acordo com informações do Ultimate Classic Rock,Elden pediu US$ 150 mil — cerca de R$ 778,500, na cotação atual — a cada uma das 15 pessoas e empresas nomeadas no processo, incluindo o fotógrafo Kirk Weddle e as gravadoras por trás do lançamento do disco. Este afirma que os integrantes do Nirvana "produziram, possuíram e fizeram propaganda comercial de pornografia infantil retratando Spencer, e sabidamente receberam dinheiro em troca de fazê-lo."
Uma das advogadas de Elden, Maggie Mabie, explicou como o cliente quer que o Nirvana faça o que deveriam ter feito há 30 anos: retirar as imagens dos órgãos genitais do bebê da capa, de acordo com notícia do jornal The New York Times. Elden alega como sofreu "danos ao longo da vida" pela capa e seus responsáveis legais não assinaram documentos autorizando o uso de imagens.
Nevermind completa 30 anos em 24 de setembro de 2021. Por isso, a maioria dos fãs do Nirvana pensou que o processo veio em um momento estratégico, pois o disco teve um sucesso crítico e comercial imenso e, até hoje, é considerado como um dos pilares do grunge. Elden reproduziu a capa diversas vezes ao longo da vida (vestido, no entanto) e tem até a imagem tatuada em seu peito, mas mudou de ideia sobre a capa em anos recentes.
Não é exagero dizer que a apresentação do MTV Unplugged in New York, da banda Nirvana, é uma das maiores já realizadas no formato acústico, e com certeza a mais popular da série MTV Unplugged. Mas, como a banda de Kurt Cobain se sentiu em relação a fazer um show desplugado? E como foram os preparativos?
Primeiro, Kurt Cobain não queria transformar o MTV Unplugged em uma compilação de hits do Nirvana. Por isso, "Smells Like Teen Spirit", "Heart Shaped-Box", "Lithium" e "In Bloom", por exemplo, não entraram no repertório e deram lugar a covers de Meat Puppets ("Plateau", "Oh,Me" e "Lake of Fire"), Vaselines ("Jesus Wants Me For A SunBeam") e David Bowie, que ganhou uma versão espetacular para "The Man Who Sold The World."
Depois, Kurt, Krist Novoselic e Dave Grohl - que estavam acostumados a aterrorizar seus respectivos instrumentos com força tocando em volume altíssimo - não estavam nada confiantes em ter que lidar com violões, vassourinhas de bateria e toda a delicadeza que canções acústicas exigem. O psicológico dos músicos estava abalado com isso.
Em entrevista à CBC, Dave Grohl contou que a apresentação era para ser um desastre. "Não tínhamos ensaiado. Não estávamos acostumados a tocar acústico. Fizemos alguns ensaios e eles foram terríveis. Todo mundo achou que foi horrível. Até as pessoas da MTV acharam horrível. Então, nos sentamos, as câmeras ligaram e algo funcionou." disse o baterista.
O produtor do Nirvana, Alex Coletti, reafirmou ao Loudwire a tensão pré-acústico que a banda enfrentou: "Dave Grohl é um baterista que bate pesado, e no caso de um show acústico se o baterista não consegue ter o controle da situação, do ritmo, da sutileza, do kit menor de bateria, a banda toda desanda junto com ele. Eles estavam com medo."
Por último, Kurt Cobain queria que o Unplugged do Nirvana transmitisse uma atmosfera mórbida como se todos estivessem em um funeral, mas sem passar a impressão de que estavam mortos, e sim "mortos-vivos."
Ao chegar no Sony Music Studios, em Nova York, local da gravação, e ver a decoração previamente combinada com a produção da MTV, Cobain não se contentou e pediu mais flores e mais velas pretas do que as que já estavam expostas. O produtor Alex Coletti se aproximou do astro e perguntou: "Você quer que isso pareça um funeral?", e ouviu a resposta: "Sim, exatamente como em um funeral."
O MTV Unplugged do Nirvana foi gravado em novembro de 1993. Cinco meses depois, em 8 de abril de 1994, Kurt Cobain foi encontrado morto em sua casa em Seattle, vítima de suicídio. O álbum MTV Unplugged in New York foi lançado em 1 de novembro de 1994 e se tornou um sucesso imediato, consolidando como um dos melhores álbuns da banda.
Em entrevista, Dave Grohl detalhou como foi a entrada do guitarrista Pat Smear para a banda Nirvana em 1993, tornando-a um quarteto.
Em 1993, o guitarrista Pat Smear entrou para a banda Nirvana, fazendo com que o famoso trio formado pelo guitarrista e vocalista Kurt Cobain se tornasse um quarteto. Mas como aconteceu a introdução do músico no grupo? E por que?
Em entrevista ao programa do radialista Howard Stern, relembrada e legendada pelo canal do Youtube Podcast Cortes, Dave Grohl relembrou de sua época como baterista do Nirvana e deu detalhes sobre a entrada do guitarrista Pat Smear na banda.
"Tínhamos acabado de gravar esse disco [In Uttero (1993)] e o Kurt Cobain nos disse: 'Acho que precisamos de mais um guitarrista para as partes de guitarra'. O mais louco é que estávamos em Los Angeles e Pat Smear tocava na lendária banda punk The Germs,' relatou o frontman do Foo Fighters.
"'Então, Kurt falou: 'Encontrei o nosso segundo guitarrista: Pat Smear, do The Germs,' e a minha primeira reação foi: 'Aquele cara ainda está vivo?' [risos]. Mas, ter Pat conosco no último ano da banda deixou tudo mais divertido," explicou Dave Grohl.
Ao ser questionado pelo apresentador se foi estranho entrar em uma banda já montada e se juntar a eles no meio do jogo, Pat Smear, um sujeito de poucas palavras, respondeu: "Foi estranho no começo, mas depois ficou super legal."
O guitarrista, que também integra o Foo Fighters, prosseguiu: "Na época, Kurt me ligou e perguntou se eu queria entrar para a banda dele. Eu disse: 'Ok.'" O músico completou: "Eu tinha o encontrado uma ou duas vezes, e eu não conhecia ele. Eu conhecia a Courtney Love, então, acho que ela me indicou para a banda."
Ao finalizar o assunto, Dave Grohl teceu elogios ao amigo e companheiro de bandas: "Para ser honesto, quando Pat Smear chegou ele era o melhor músico do Nirvana. Ele já era sobrequalificado."
Guitarrista John Frusciante, da banda Red Hot Chili Peppers, classificou o disco 'Nevermind', do Nirvana, como "punk para crianças do colégio"
O disco Nevermind (1991), clássico da banda Nirvana e considerado um dos álbuns mais importantes de todos os tempos completa 30 anos. Enquanto a maioria dos fãs e músicos idolatram o trabalho, o guitarrista John Frusciante, do Red Hot Chili Peppers, não é dos maiores entusiastas do lançamento.
Em uma entrevista antiga relembrada e legendada recentemente pelo canal do Youtube Podcast Cortes, John Frusciante contou que conheceu o Nirvana antes do grupo lançar o debut Bleach [1989], e amava a energia punk que a banda de Kurt Cobain transmitia. No entanto, para ele, a mesma energia foi perdida em Nevermind.
"Naquela época eu os achava realmente ótimos. Eu os vi ao vivo em 1988, ou 1989, em um pequeno clube de Los Angeles chamado Rogie's e achei a voz [de Kurt Cobain] incrível," relembrou o guitarrista do Red Hot Chili Peppers, que está de volta à banda após anos afastado.
Sobre o Nevermind, ele disse: "Eu não era tão fã do Nevermind quando foi lançado. Muitas pessoas me odeiam por dizer isso, mas sendo do punk desde que eu tinha 9 anos, eu não era muito fã da ideia do punk ser para a grande massa, que é o que aquele álbum era: punk para crianças do colégio."
O músico, considerado um dos guitarristas mais inspirados surgido no final da década de 1980 e na de 1990, prosseguiu: "Tem algumas músicas do Nevermind que eu gosto agora, mas o álbum que me fez realmente amar o Nirvana foi o In Utero (1993). Quando escutei aquele álbum simplesmente me surpreendeu."
Na conversa, John Frusciante disse ser um grande fã do Nirvana, em especial da voz de Kurt Cobain. Ele ainda contou que tem vários bootlegs da banda em sua coleção de discos.
"A voz de Kurt é obviamente é uma voz gritante e incrível, até no Nevermind era, mas eu realmente amo a intensidade e a realidade dela em In Utero. Não parecia ideia de um produtor. Parecia que eles estavam tocando a música que estavam tocando mesmo, e por isso, para mim, é o melhor álbum deles." finalizou.
Em entrevista, Courtney Love falou como o sucesso de "Smells Like Teen Spirit" levou Kurt Cobain, do Nirvana, ao suicídio em 1994.
Com o aniversário de 30 anos do álbum Nevermind, do Nirvana, Courtney Love falou pela primeira vez sobre o disco de maior sucesso do grupo. A vocalista do Hole e viúva de Kurt Cobain atribuiu a morte do marido ao sucesso do hit "Smells Like Teen Spirit."
Em entrevista ao LA Times, Courtney Love disse que se "Smells Like Teen Spirit," o primeiro single de Nevermind, não tivesse sido o "estouro" que foi, as coisas poderiam ter sido bem diferentes para Kurt Cobain, vítima de suicídio em 1994. Na época, ela sugeriu à K Records [gravadora independente de Washington] que "In Bloom" tivesse sido o 1º single do disco.
"A vida teria sido mais simples e melhor se eu tivesse sido ouvida. ‘In Bloom’ não tinha nenhum truque," exclamou Courtney Love na entrevista. "Ainda que aquela virada de bateria de 'Smells Like Teen Spirit' seja fantástica, havia meio que um truque da K Records," continuou ela.
Para a cantora, se "In Bloom" tivesse sido o primeiro single de Nevermind, ao invés de "Smells Like Teen Spirit", o Nirvana não teria alcançado o enorme sucesso que tanto incomodava Kurt Cobain.
"Eu não sou muito fã da ideia de que as coisas ‘poderiam ter sido’ tão diferentes, mas ‘In Bloom’ poderia ter mudado as coisas", pontuou Courtney Love. "Ele [Kurt Cobain] poderia ter sobrevivido caso alguém [tivesse tido mais sucesso primeiro]. Como o Eddie Vedder [do Pearl Jam], alguém que tinha uma boa infraestrutura," finalizou.
Na entrevista, postada também no Instagram de Courtney Love, a viúva de Kurt Cobain revelou que suas músicas preferidas do Nevermind são "On A Plain" e "Something In The Way."
26 de setembro de 1967 nascia Richard Shannon Hoon, cantor, compositor, e músico americano. Ele foi o fundador, líder e vocalista dos Blind Melon.
Já se passaram anos desde a morte de Shannon Hoon, voz do Blind Melon, a banda conseguiu obter um grande sucesso com o ano homónimo de 1992, sobretudo graças ao single No Rain, uma balada cativante entre folk e blues cujo videoclip ficou famoso pela "bee girl", então também escolhida por Pearl Jam que escreveu Bee Girl.
Nesta mesma data, três bandas incríveis lançaram discos que viriam a mudar o curso da indústria.
Enquanto isso, o Red Hot Chili Peppers dava um salto de popularidade com Blood Sugar Sex Magik, que mostrava a banda explorando suas fronteiras para além do Funk e produzindo um de seus maiores hits, a balada emocionante “Under the Bridge”.
O álbum "Badmotorfinger" do Soundgarden nasceu no auge da era da MTV, fez 30 anos! duas semanas depois de "Nevermind" do Nirvana. Matt Cameron compara a um "projeto científico estranho"
Nas rádios de rock tocacam canções "Rusty Cage" "Outshined". que também chamou a atenção para MTV. Na mente do guitarrista Kim Thayil, esse nível de sucesso comercial era normalmente reservado para discos que tinham "as bordas arredondadas" ou estavam de alguma forma "comprometidos".
“Eu acho que o sucesso provavelmente nos focou, e nossos fãs focaram, nas músicas e vídeos individuais”, diz Thayil.
“Badmotorfinger” se tornaria o álbum de maior sucesso do Soundgarden na época, e também o mais sonoramente aventureiro. (Não há nada "comprometido" em um slugfest trippy de sete minutos chamado "Slaves & Bulldozers".) Além dos singles, "Badmotorfinger" é o domínio da arte-metal, fortemente dosado com as pistas psicodélicas de Thayil.
Soundgarden era mais um representante da cena grunge e chegava ao terceiro trabalho com “Badmotorfinger“. Um álbum intenso, raivoso e cheio de variações rítmicas que confirmava que eles eram, tecnicamente falando, a melhor banda de Seattle.
Mesmo que ainda o estouro de “Nevermind” tenha ofuscado outros trabalhos, os clipes da banda ganharam a MTV por conta da sinceridade de Chris Cornell em não se colocar como um líder para as massas. Para ele (e seus companheiros), o palco era apenas um lugar para encontro de fãs e amigos.
O rock nunca mais foi o mesmo depois dee "Smells Like Teen Spirit" o segundo álbum do Nirvana "Nevermind" mudou a história do rock naqueles anos 90! Lançado em 24 de setembro de 1991 , Fato é que partir dele surgiu o movimento "grunge".
"Nevermind" superou em vendas o álbum, gigantes como o pop Michael Jackson e Guns N’ Roses com seu hard rock com seu disco duplo "Use Your Illusion I & II" .
Embora três décadas depois "Nevermind" também seja notícia por motivos negativos o famoso “disco do bebê pelado nadando atrás do dólar” hoje já adulto, Spencer Elden processou a banda alegando "Pornografia infantil".
O primeiro single, “Smells Like Teen Spirit”, acompanhado do videoclipe era exibindo diaramente pela MTV se tornou uma espécie de hino definitivo da década de 1990.
"In Bloom" e "Come As You Are" duas músicas que são mistura de calma e tempestade que surgiu no estúdio de Butch Vig, produtor musical e baterista do grupo Garbage.
Cobain descreveu a letra de "Come As You Are" como "contraditória", e disse que a canção era sobre "pessoas e da maneira como se espera que elas ajam".
Nevermind' inaugurou o 'grunge', conseguiu seu objetivo" Kurt Cobain, Dave Groh e Krist Novoselic esperavam apenas que as vendas permitissem pagar o aluguel, mas o álbum detonou em números de vendas!
28 anos atrás em 13 de Setembro de 1993 Nirvana lançava seu 3° álbum de estudio In Utero. O álbum foi gravado em apenas 12 dias e surpreendeu os diretores da Geffen, que olharam com desconfiança para o novo trabalho do Nirvana.
No final das gravações de In Utero e seu lançamento, Kurt Cobain sofreu duas overdoses outro fato curioso o álbum teve nome provisório de I Hate Myself And I Want To Die, que também dá nome a uma faixa que ficou de fora de In Utero.
"Heart Shaped Box" é uma dessas músicas. Parece ótima, mas a sua mensagem não é clara.
Courtney Love havia dado a Kurt Cobain uma caixa em formato de coração como presente, supostamente inspirou o título da canção "Heart Shaped Box" Kurt Cobain sobre a música:
"Não tenho muita certeza... Nunca cheguei ao fundo disso, sabe? Alguma idéia sobre o câncer na sociedade, assim como sobre o câncer organicamente falando, mas eu não sei... Quando gravamos o videoclipe e sendo sincero, não estava realmente claro para mim o que Kurt Cobain pessoalmente tinha em mente sobre as letras dessa música. Havia coisas absolutamente pessoais nas letras, talvez para lidar com as drogas ou talvez para lidar com Courtney Love".
A témática de In Utero desde as letras das musicas são carregadas de termos médicos, a arte da do álbum,se referia a fertilidade, sexo, mulher, nascimento, morte…
Os símbolos de In Utero
Na contra-capa polemica, vemos imagens de fetos, tartarugas, orquídeas, carne, vaginas, lírios… A colagem foi feita por Kurt no chão da sala de sua casa. Em uma tarde de domingo, Kurt ligou para o fotografo Charles Peterson, convidando-o para ver o fotografar sua mais nova obra de arte para ser usada em In Utero. Sobrepostos nas bordas da imagem capturada por Peterson estão os vinte e um símbolos.