sábado, 10 de dezembro de 2016

    12 álbuns para entender o grunge






Melvins - 10 songs (1986)

Conhecido como um dos primórdios do grunge O Melvins é uma das bandas que ficou conhecida mais pelo fato de ser mencionado como a grande influência do Nirvana (Buzz Osbourne e Dale Crover eram amigos de Kurt e Krist Novoselic.) Formado em 1985 em Aberdeen, mesma cidade onde nasceu Kurt Cobain, de fato, Dale Crover chegou a participar de formações iniciais do Nirvana. Mas o Melvins seguiu seu próprio caminho e atravessou os anos 90, construindo uma reputação de grande dignidade na indústria da música e no underground americano! O Melvins tocava um tipo híbrido de punk rock e heavy metal, bastante pesado e lento com óbvia influência de Black Sabbath. A banda também chamava a atenção pelos seus shows imprevisíveis. Em 1986 gravam o seu primeiro álbum na época em que Buzz Osborne na guitarra e vocal, Matt Lukin no baixo e Dale Crover na bateria. O disco, simplesmente chamado Ten Songs (gravado ao vivo em dois canais!) mas proporciona bons ruídos e um som totalmente sujo o estilo lento e pesado do The Melvins foi uma influência significativa no som grunge!



 
Beat Happening - Jamboree (1988)

Na fria e isolada Seattle existia um banda que simplesmente tocava e fazia um som sem preocupar em ganhar grande status na mídia, pois imagine que você esteja num bar e derrepente chegue uma pessoa e começe a cantar músicas como se estivesse bêbado ou fora de conexão, sim! o jeito totalmente descomprimissado de Calvin Johnson fez que o Beat Happening ganhasse respeito e grandes admiradores ( Supõe-se que este seja um dos álbuns favoritos de Kurt Cobain ) 
lançado em 1988 Jamboree é o segundo álbum esse disco rosa, considerado por muitos a obra-prima do grupo! Todas as músicas foram produzidas por Steve Fisk com a ajuda dos membros do Screaming Trees, Mark Lanegan e Gary Lee Conner (que toca um breve solo de guitarra em "Midnight a Go-Go")
Esse album pode servir de inspiração para aqueles que sonham em montar algum uma banda de rock.  Eu destaco as canções  ''Bewitched''  In ''Between''  e ''Cat Walk'' 





Superfuzz Bigmuff Plus Early Singles

A vida é uma faca de dois legumes. Sem Mudhoney não teria existido a onda de Seattle e talvez nem Nirvana nem Nevermind. Mark Arm sabe que pode ridicularizar pois ele já fazia parte da onda de Seattle muito antes dela virar piada. Como guitarrista e vocalista do grupo Green River, na metade dos anos 80, presenciou o nascimento das primeiras bandas lançadas pelo selo Sub Pop. E no Mudhoney foi um dos padrastos malvados do ''grunge''  Superfuzz Bigmuff Plus Early Singles
é uma compilação dos principais singles do Mudhoney, com os mais importantes clássicos dos precursores do estilo grunge. Destaque para a porreira  "Touch Me I'm Sick" Hate The Police (Cover dos Dicks)
e "Sweet Young Thing Ain't Sweet No More", considerada a faixa mais lenta, porém não perder a barulheira, A gritaria e o sarcasmo de Mark Arm continua :)




 Tad - Go's Balls (1989)

Quando o gênero conhecido como grunge é discutido, normalmente lembramos blabla "três grandes" da cena, ou seja, Nirvana, Mudhoney e Soundgarden. No entanto, uma das primeiras bandas a sair de Seattle - muito antes do termo ter sido cunhado - foram o Tad, efetivamente a criação de Thomas 'Tad' Doyle, seu líder era conhecido em todo o circuito local por ter jogado em várias bandas - principalmente como baterista - antes de começar seu próprio grupo, usou seus contatos bem para procurar recrutas de dentro e ao redor da área. O baixista Kurt Danielson havia tocado com Doyle tanto na mesma banda (Bundle of Hiss) como em outros grupos, e o baterista Steve Wied também era conhecido e respeitado entre os da cena local. Enquanto isso, o guitarrista Gary Thorstensen, nascido em Chicago, conhecia o nativo de Seattle e o fundador do Sub Pop, Jonathan Poneman, tendo brincado com ele na banda Tree Climbers, assim através de conhecimentos mútuos e um amor compartilhado da mesma música, Tad nasceu.
God's Balls (Bolas de Deus) mesmo que o nome do album pareça bastante estranho, atormentado até mesmo em alguns lugares. Ainda assim, esse album une todas as caractéristas cruas e psicoticas do gênero grunge e toda a raiva da época, Tad empregou uma variedade de implementos não convencionais durante a gravação É claro que o título do álbum God's Balls não ajudaram muito o caso deles.




  Temple Of The Dog(1991) 

Essa banda foi composta por músicos de Soundgarden e Pearl Jam. O álbum foi lançado em 16 de Abril de 1991 pela A&M Records. Foi uma homenagem a Andrew Wood, ex-vocalista da banda Mother Love Bone que faleceu devido à uma overdose de heroína, Fizeram parte desse projeto: dois membros do Soundgarden, o vocalista Chris Cornell (que conhecia Andrew, pois havia sido seu companheiro de quarto em Seattle) e o baterista Matt Cameron; dois ex-membros do Mother Love Bone, o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament; além de dois ainda desconhecidos amigos de Gossard, o vocalista Eddie Vedder e o guitarrista Mike McCready.O nome Temple of the Dog foi tirado de uma das músicas compostas por Andrew para o Mother Love Bone, chamada "Man of Golden Words". Destacam-se nesse disco algumas excelentes músicas como "Say Hello 2 Heaven" e "Reach Down" (ambas compostas por Chris Cornell quando soube da morte do antigo amigo), além da bela "Hunger Strike", onde Cornell e Vedder protagonizam um inesquecível dueto. 





  Babes In Toyland - To Mother (1990)

No tempo em que o punk rock predominava o universo masculino, eis que surgia o movimento Riot Grrl, esse gênero musical apareceu na década de 90 como também era uma resposta as atitudes e provocações aos machistas punk, (Incentivando cada vez mais  as mulheres a montar sua própria banda, com instrumentos pesados até então  inicialmente considerados masculino) O movimento Grrl ganhou força no início de 1990, liderado por  bandas como Bikini Kill e Bratmobile, Mas Babes In Toyland foi uma das bandas que mais representou o peso sonoro feminino. To Mother é um punk rock porreiro e isano que bebe da fonte grunge, com letras gritantes e muito pesadas até para uma banda masculina naquela época.
destaque para  ''Catatonic''  ''Mad Pilot'' e '' Laugh My Head Off'' 






Screaming Trees - Dust

Parecia que todo mundo começou a morrer na vida de Mark Lanegan. Primeiro foi Kurt Cobain, amigo do peito desde os tempos de ressacas puramente etílicas. Depois chegou a vez de sua mãe de criação. Em seguida outro golpe: Seu ídolo Jefrey Lee Pierce, Líder do Gun Club. No fim da adolescência,quando um acidente idiota (caiu bêbado de um trator e quebrou as duas pernas, um dos motivo que Mark cantando nos shows, fica o tempo todo parado) matando seus sonhos e ambições em ser jogador de basquete, Mark encontrou consolo no disco do Gun Club. Ouviu o blues punk de Jeffrey e resolveu entrar nesse negócio de rock & roll.
Em 1995 o Screaming Trees  ja era uma banda estabelicida heheh e ainda Mark tinha dois elogiadíssimos albuns solo no currículo, Mark conseguiu se aproximar de seu ídolo Jeffrey e os dois compuseram algumas músicas juntos, mas meses depois, aos 36 anos Jeffrey morreu de hemorragia cerebral. adivinhem o que fez Mark Lanegan? Sobreviveu e foi tentar ser feliz gravando Dust com seus companheiros de Screaming Trees, e Dust é um dos melhores disco deles a sair de seattle, desculpem o meu textão mas esse album tem uma história bem especial, e desde que cobain se despediu Mark lançou o Whiskey For The Holy Ghost, em 1994. Dust foi o melhor album desde a morte de Kurt. O guitarrista Gary Lee Connor, confudador do Screaming Trees tem tanto méritos quando Mark Lanegan pela beleza desse album, Todas as 10 músicas são muito boas! com destaque especial pra “Look At You” (escrita em homenagem à Kurt Cobain), “Dying Days”, que possui solo de guitarra tocado por Mike McCready (Pearl Jam).






































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