O Seatlle Repertory Theater encomendou e Wendey C. Goldberg, responsável por Rock Of The Ages, onde se ouviam Poison ou Bon Jovi, será a directora artística. A acção irá passar-se no início dos anos 1990, em Seattle, e a história será contada por canções dos Alice In Chains ou dos Soundgarden.
Por esta é que ninguém estava à espera. Há espectáculos musicais inspirados nos Beatles, nos Queen ou nos Abba, e sabemos que há muito a cultura pop inspira as artes de palco. Nesse sentido, se calhar devíamos mesmo estar à espera – só que talvez não tão cedo. Preparemo-nos, então para o que se segue: o Seattle Repertory Theater encomendou um musical sobre o movimento grunge, o género musical que fermentou em Seattle e que marcou a década de 1990 através de bandas como Nirvana, Pearl Jam ou Soundgarden.
A notícia foi avançada pela Variety, segundo a qual a acção do musical irá desenrolar-se no início da década de 1990, em Seattle, naturalmente. Terá um argumento original e será um trabalho de ficção com canções dos Alice In Chains ou dos supracitados Soundgarden, banda que perdeu recentemente o vocalista Chris Cornell, encontrado sem vida, dia 18 de Maio, no quarto de hotel em Detroit a que recolhera após um concerto. Ainda na fase inicial de produção, o musical creditará como autores os compositores das canções incluídas no argumento – a narrativa será contada através de versos incluídos nelas.
A antiga manager dos Nirvana, Janet Billig Rich, que hoje trabalha numa empresa de licenciamento de direitos autorais, a Manage This, e Elyse Cogan, executiva da multinacional BMG, estão envolvidas no processo – será do catálogo da BMG, em que se incluem, além de Soundgarden e Alice in Chains, os Smashing Pumpkins, por exemplo, que se extrairá a banda-sonora do musical. O projecto foi concebido por Wendy C. Goldberg, associada, no que a musicais diz respeito, a The Rock Of Ages, espectáculo baseado no hard-rock dos anos 1980 praticado por nomes como os Poison, Europe ou Bon Jovi – curiosamente, o grunge nasceu, em parte, em oposição a essas bandas. Goldberg será a directora artística, apoiada pelo argumentista Matt Schatz. E Kurt Cobain, que pensaria de tudo isto?
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