Muito parecido com a atitude quando desprezaram o falecimento de Layne Staley em Abril/2002 (vocalista do ALICE IN CHAINS) e de Scott Weiland em Dezembro/2015 (vocalista do STONE TEMPLE PILOTS), a revista Rolling Stone também desprezou o falecimento de Chris Cornell (vocalista do SOUNDGARDEN) na edição da capa da revista lançada dias após o ocorrido.
Em vez disso, a matéria de capa apresenta a banda britânica RADIOHEAD com o seu frontman, Thom Yorke. A notícia sobre o falecimento de Cornell realmente foi notificada com mínimo destaque (vide capa), perdendo espaço para as histórias sobre o senador democrata Al Franken, sobre a banda U2, Billy Joel e os 10 melhores programas de TV para assistir neste verão - com textos maiores e fontes das letras com coberturas mais destacadas.
Na revista, o RADIOHEAD também falou sobre o Rock’n Roll Hall of Fame:
Phil Selway (baterista): "Para mim, seria como se nós ganhássemos o passe gratuito para andar de ônibus pela Inglaterra, assim como quando você alcança uma certa idade. Caramba... Chegamos a esse ponto? Deus sabe se iremos algum dia ser incluído ou não. Teríamos que nos reunir e conversar sobre isso, mas provavelmente não está no topo da minha lista de coisas para fazer ou acontecer na minha vida. Mas quem sabe? Eu não sei".
Jonny Greenwood (guitarrista): "Eu não me importo. Talvez seja uma coisa cultural que eu realmente não entendo. Quero dizer, olhando de quem está do lado de fora parece que... De qualquer maneira, é uma profissão de auto-respeito e tudo o que faz aumentar o nosso status só me faz sentir ainda mais desconfortável".
Ed O'Brien (guitarrista): "Eu não quero ser grosseiro com o Rock’n Roll Hall of Fame, porque para muitas pessoas isso significa alguma coisa, mas culturalmente eu não consigo entender. Eu acho que pode ser somente uma coisa americana por excelência, sabe? Os britânicos não são muito bons em nos dar aqueles ‘tapinhas’ nas costas... Parece muito showbiz e nós não somos showbiz. Nem conversamos sobre isso ainda. Eu não quero ser rude, mas se você me perguntar o que eu preferiria fazer naquela noite, eu preferiria estar sentado em casa na frente da lareira ou ir a algum show. Percebi há anos que não gosto de cerimônias de premiação, porque você entra nesses lugares e se sente uma pessoa importante. É realmente muito desconfortável para mim. Onde há mídia, parece haver um nível real de besteira. Simplesmente não parece uma coisa autêntica para nós".
Thom Yorke (vocalista): "Não seria o primeiro lugar que eu gostaria de ir, portanto, não me pergunte mais coisas do tipo, ok? Eu sempre acabo enfiando os pés pelas mãos nessas horas".
Colin Greenwood (baixista): "Eu ficaria grato se formos eleitos um dia. Olhe para as outras bandas que foram induzidas. Não sei se todos do grupo irão concordar... Se na hora que a banda subisse ao palco para fazer a sua apresentação, eu poderia fazer sozinho as versões das músicas no baixo, mas antes eu teria que avisar ao público: 'Vamos lá, esta canção vocês conhecem!' e teria que tocar a parte do baixo da música 'Creep' umas 05 vezes até a cerimônia acabar".
Em vez disso, a matéria de capa apresenta a banda britânica RADIOHEAD com o seu frontman, Thom Yorke. A notícia sobre o falecimento de Cornell realmente foi notificada com mínimo destaque (vide capa), perdendo espaço para as histórias sobre o senador democrata Al Franken, sobre a banda U2, Billy Joel e os 10 melhores programas de TV para assistir neste verão - com textos maiores e fontes das letras com coberturas mais destacadas.
Na revista, o RADIOHEAD também falou sobre o Rock’n Roll Hall of Fame:
Phil Selway (baterista): "Para mim, seria como se nós ganhássemos o passe gratuito para andar de ônibus pela Inglaterra, assim como quando você alcança uma certa idade. Caramba... Chegamos a esse ponto? Deus sabe se iremos algum dia ser incluído ou não. Teríamos que nos reunir e conversar sobre isso, mas provavelmente não está no topo da minha lista de coisas para fazer ou acontecer na minha vida. Mas quem sabe? Eu não sei".
Jonny Greenwood (guitarrista): "Eu não me importo. Talvez seja uma coisa cultural que eu realmente não entendo. Quero dizer, olhando de quem está do lado de fora parece que... De qualquer maneira, é uma profissão de auto-respeito e tudo o que faz aumentar o nosso status só me faz sentir ainda mais desconfortável".
Ed O'Brien (guitarrista): "Eu não quero ser grosseiro com o Rock’n Roll Hall of Fame, porque para muitas pessoas isso significa alguma coisa, mas culturalmente eu não consigo entender. Eu acho que pode ser somente uma coisa americana por excelência, sabe? Os britânicos não são muito bons em nos dar aqueles ‘tapinhas’ nas costas... Parece muito showbiz e nós não somos showbiz. Nem conversamos sobre isso ainda. Eu não quero ser rude, mas se você me perguntar o que eu preferiria fazer naquela noite, eu preferiria estar sentado em casa na frente da lareira ou ir a algum show. Percebi há anos que não gosto de cerimônias de premiação, porque você entra nesses lugares e se sente uma pessoa importante. É realmente muito desconfortável para mim. Onde há mídia, parece haver um nível real de besteira. Simplesmente não parece uma coisa autêntica para nós".
Thom Yorke (vocalista): "Não seria o primeiro lugar que eu gostaria de ir, portanto, não me pergunte mais coisas do tipo, ok? Eu sempre acabo enfiando os pés pelas mãos nessas horas".
Colin Greenwood (baixista): "Eu ficaria grato se formos eleitos um dia. Olhe para as outras bandas que foram induzidas. Não sei se todos do grupo irão concordar... Se na hora que a banda subisse ao palco para fazer a sua apresentação, eu poderia fazer sozinho as versões das músicas no baixo, mas antes eu teria que avisar ao público: 'Vamos lá, esta canção vocês conhecem!' e teria que tocar a parte do baixo da música 'Creep' umas 05 vezes até a cerimônia acabar".
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