quarta-feira, 26 de abril de 2017

Silverchair: As músicas de Frogstomp

Frogstomp, primeiro album dos Silverchair, também conhecido como “o disco do sapo” este album pra mim é considerado um dos melhores! vendeu milhões no mundo todo, além de estar na lista dos top 10 da Bilboard 200 do ano de 1995.

Após o Silverchair ter ido bem em seu país natal, Austrália, eles conquistaram o mercado americano, começaram a surgir algumas comparações com o grunge norte-americano, comparados com Nirvana e Pearl Jam. após o suicídio de Kurt Cobain, o mercado musical parecia querer preencher esta lacuna, e Mas Fato é que o silverchair também bebeu muito do grunge! apesar que eles não gostavam de ser comparados!
Veja algumas informações interessantes sobre as faixas de Frogstomp

Faixa 1: “Israel’s Son”: A introdução feita no baixo nesta música é matadora, e é o cartão de visitas da banda. É aquele tipo de música que você precisa dar uma respirada no fim, para continuar a audição do álbum. É uma paulada só. Ela foi gravada com guitarra e baixo afinadas um tom abaixo, tanto para a sonoridade ter um aspecto mais “matador” quanto para Daniel Johns ter maior fluência para cantar.
                   

Uma questão um tanto triste desta música é que dois jovens (em 1996) que mataram seus familiares afirmam ter utilizado esta canção como forma de inspiração. O caso deu repercussão, e a banda precisou soltar uma nota afirmando que em momento algum compactuava com qualquer tipo de violência, já que todas as músicas que produziram para este álbum são baseadas em ficção.


Faixa 2. “Tomorrow”: Essa música é uma das mais conhececidas é foi importante pra carreira do silverchair, Soa um pouco Pearl Jam. e Nirvana começa com toque suave, e logo arranca e vai ganhando um peso no refrão, diminui, aumenta novamente e torna-se uma música agradável por ser tudo isso em uma música só. O Silverchair também consegue aliar o rock’n roll com a pitada certa do pop, o que torna a música palatável, agradando diversos públicos.

                                             

Faixa 3. “Faultline”: Mais uma música que começa devagar, despretensiosa, bem do estilo grunge e ganha força durante a execução. Bela letra composta por Ben Gilles/Daniel Johns, uma de minhas preferidas do album Frogstomp (Depois de Suicidal dream)
                                       

Faixa 4. “Pure Massacre”: Depois de duas músicas em que há um certo lirismo, surge outra pancada – mais uma que exige do ouvinte uma respirada longa e profunda antes da música começar, outra respirada longa e profunda quando ela terminar.
                                       


Faixa 5. “Shade”: A primeira baladinha do álbum, pra dar uma descontraída no ambiente, tomar aquele ar.
heheh a música boa pra ouvir numa longa viagem.
                                       



Faixa 6. “Leave Me Out”: Voltou a pancadaria. Atentem-se a vitalidade do power trio, o que faz realmente lembrar dos melhores rock’n roll de Black Sabath, Deep Purple. O silverchair consegue aliar o hard rock (stoner rock) dos anos 70 com uma pitada de heavy metal e elementos dos anos 90 – pop e grunge.                                              

Faixa 7. “Suicidal Dreams”: Musica que expressa bem toda a melancolia e fúria, uma das melhores músicas feitas da banda. Belos solo de guitarra e que ganha laivos de fúria, O interessante que a letra  fala um sonho que ainda não conquistado, a maioria delas foi composta por Daniel Johns e Ben Gilles, e segundo os integrantes da banda “todas baseadas em aspectos ficcionais”.


                                                         



8. “Madman”: Essa música é instrumental, se não contarmos o Madman dito no fim dela pelo Daniel Johns. Interessante que ela surgiu assim no álbum, mas ela conta também com uma letra, e foi lançada no material B-Side em sua versão cantada.
                                       

9. “Undecided”: Fala sobre a condição de um filha após a separação dos pais. A letra é bem interessante, mas a música é a mais apagada do álbum.
                                         

10. “Cicada”: Outra canção rock’n roll que o resenhista que vos escreve cantava a plenos pulmões, lá pelos fins da década de 90. Não emplacou como “Tomorrow”, “Israel’s Son” e “Pure Massacre”, mas se for analisada sob a luz do rock’n roll, é uma das mais empolgantes.
               


11. “Findaway”: Aceleradíssima, para fechar o álbum com chave de ouro. Também, uma excelente canção.



FROGSTOMP:



Por Wender Magno e  brunochair




     



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