quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Silverchair - Freak Show (1997)


Freak Show foi o segundo álbum de estúdio do Silverchair. lançado em 4 de fevereiro de 1997 pelas gravadoras Murmur e Epic.

Daniel Johns descreveu o título do álbum, comparando a vida na estrada dos Silverchair com a de um carnaval itinerante.

A imagem da capa do álbum é uma ilustração de Grady Stiles, Jr., um artista secundário que sofria de ectrodactilia, que usava o nome artístico de "Menino Lagosta" (Uma vez já comentado aqui no blog). 



Cortesia do Circus World Museum, Baraboo, Wisconsin. 

O álbum é considerado pra uns sendo o melhor da banda, diferente um pouco do anterior Frogstomp, esse tem uma pegada mais pro Post Grunge/Rock Alternativo mas bebe da cena Grunge de Seattle, ao estilo Nirvana pra ser mais exato. ( Frogstomp era um lance mais Pearl Jam )

Daniel Johns era loiro, franzino, tocava guitarra, cantava e sofria perseguição na adolescência por não se encaixar nos padrões da época. Isto lembra alguém? 

O fato era que Daniel Johns por ser muito magro e sofrer de anorexia fez ao mesmo tempo  ser chamado de “aberração” durante a sua adolescência sofria bully por não ser como os outros garotos.



O próprio nome do álbum não à toa foi escolhido "Freak Show " (Freak significa aberração em inglês) de certa forma é bem peculiar e sugestivo a arte da capa, pois nos faz lembrar aqueles espetáculos de horrores em circos , la pro fins do século XIX e início do século XX.

Os riffs são bem pesados a começar pela faixa de abertura "Slave" o restante das músicas tem bastante melodias que seguem um padrão “Kurt Cobain”



O álbum vendeu 3 milhões de cópias no mundo todo, alcançou o número 1 na Austrália e rendeu três singles no Top 10: "Freak", "Abuse Me", e "Cemetery". O seu quarto single, "The Door", chegou ao número 25



"Abuse Me" é como uma 'Rape Me' do Nirvana, fala sobre a mídia suja que serve pra ferrar imagem de alguém.

 Seguindo a quarta faixa "Lie to Me" essa lembra Nirvana? pois foi justamente voltada aos críticos que os elogiaram por copiar as influências da banda. 


Destaco "No Association"  baita sonsão bela batida de bateria de Ben Gillies e marcante contrabaixo de Chris Joannou.




 A faixa seguinte é sobre o assassinato assassinato dos pais de Bassett em 1996. "Cemetery" com belos arranjos e um instrumental sinfônico.


"Pop Song For Us Rejects" fala sobre vício em. particulamente todas são bem legais de ouvir.
A última faixa do album é uma de minhas favoritas de Freak Show "The Closing"  fechando em grande estilo, tem aquela pegada estilo Foo Fighters. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário