terça-feira, 30 de junho de 2020

Soundgarden: membros começam nova rede social sob o nome 'Nude Dragons'


Kim Thayil, Matt Cameron e Ben Shepherd criaram perfil misterioso nas redes sociais, os membros restantes do Soundgarden, Kim Thayil, Matt Cameron e Ben Shepherd, começaram uma nova rede social sob o nome de Nude Dragons.

O perfil, que não possui nenhuma informação com foto, biografia e nem segue nenhum usuário, possui, no entanto, postou no dia 20 de junho, uma foto de três sombras no chão, muito provavelmente pertencentes aos artistas.

As evidências da correspondência do perfil aos músicos também se dá pelos seguidores da página, que contam com a filha de Chris Cornell, Lily Silver Cornell, Pearl Jam, Jill, esposa de Eddie Vedder, Taylor Momsen, Duff McKagan, e outros nomes vinculados com o Soundgarden.

No dia 21 de junho, o mistério foi desvendado com a imagem dos três músicos segurando um celular com a foto misteriosa, e no dia 22, outra selfie do trio em algo que parece um estúdio só aumentou a expectativa dos fãs, que sabem que os membros estão disputando direitos do Soundgarden com a viúva de Chris Cornell, Vicky.

Links:

pic.twitter.com/SS8R0mH2nL

— Nude.Dragons (@dragons_nude) June 20, 2020
Photo Credit: Courtesy of K. Thayil pic.twitter.com/kc2NG9pRII

— Nude.Dragons (@dragons_nude) June 22, 2020
Photo Credit: Courtesy of M. Cameron  pic.twitter.com/XzBsoUww1Y

— Nude.Dragons (@dragons_nude) June 23, 2020


De Kurt Cobain a Kate Moss: A vida íntima da meteórica Courtney Love


Com uma infância turbulenta, a artista teve muitos relacionamentos curtos e intensos, sempre cheios de brigas, drogas e fofocas. Durante grande parte de sua infância, Courtney Love teve exemplos singulares do que era amor e de como relacionamentos funcionavam. Aos seis anos de idade, por exemplo, ela assistiu ao longo divórcio de seus pais.

Enquanto crescia, acompanhou os diversos namoros de seu pai, seguidos dos casamentos de sua mãe. Assim, a jovem original da Califórnia sempre observou relacionamentos curtos e, por vezes, superficiais.

Aos 16 anos, já legalmente emancipada, a jovem começou a dançar em boates para conseguir se sustentar. Foi mais ou menos nessa época que adotou o sobrenome Love, a fim de esconder sua identidade.

Depois de uma infância tão turbulenta — ela chegou a usar LSD por influência do pai quando ainda era pequena —, a jovem Courtney descobriu sua paixão pelo universo artístico e decidiu trabalhar como atriz, cantora e compositora.
 
                                Courtney Love em campanha publicitária, em 1986 - Wikimedia Commons


Um mundo brilhante

Recém apresentada ao mundo da música, Courtney, aos 25 anos, conheceu Falling James Moreland, o vocalista da banda The Leaving Trains. Os dois iniciaram um relacionamento e se casaram, em meados de 1989.

O matrimônio, no entanto, não durou mais de três meses. Em entrevistas posteriores, Courtney chegou a ridicularizar o namoro, afirmando que tudo não se passou de “uma piada”. Tão rápido quanto começou, a relação acabou e o casamento foi anulado.

Anos mais tarde, em 1991, a jovem foi apresentada ao cantor Billy Corgan, da banda de rock alternativo Smashing Pumpkins. O namoro começou com ternura, mas logo foi atravessado pelo grande amor da vida de Courtney.
 

Ao mesmo tempo em que ela mantinha relações com Billy, a jovem vocalista da banda Hole conheceu Kurt Cobain, o astro da icônica Nirvana. Com seus cabelos compridos, o artista conquistou o coração de Courtney Love na hora.



Um amor avassalador

Não se sabe exatamente em quais condições o casal se conheceu. Muitos afirmam que foi durante um no Oregon, em 1989. A própria cantora, no entanto, disse ter conhecido o artista em uma apresentação do Dhama Bums, em 1988.

Independentemente do local, o que sabe é que Courtney se sentiu profundamente atraída pelo vocalista do Nirvana. “[Billy] meio que me perdeu naquele momento”, comentou a artista alguns anos mais tarde.
 
Uma vez apresentados e com amigos em comum, os dois artistas iniciaram uma amizade que, em pouco tempo, se tornou algo muito mais íntimo. Em outubro de 1991, Kurt Cobain e Courtney já estavam namorando.

Juntos, os dois logo caíram em uma espiral complexa, cheia de brigas, drogas e fofocas — fatores que minaram o relacionamento aos poucos. O namoro já estava destinado ao fracasso antes mesmo de começar.

Ainda assim, os dois ficaram noivos e, em uma linda cerimônia no Havaí, se casaram, em fevereiro de 1992. Na época, Courtney já estava grávida de Frances Bean Cobain, a única filha do casal, que nasceu em agosto de 1992.


                                      A vida após Kurt




Em abril de 1994, Courtney teve uma das experiências mais traumáticas de sua vida quando descobriu que seu amado havia cometido suicídio. Kurt Cobain deixou para trás uma legião de fãs saudosos e uma família recém-formada.

Dois anos mais tarde, a jovem vocalista decidiu que a vida deveria continuar e, assim, começou a namorar o ator Edward Norton. Os artistas chegaram a ficar noivos, mas acabaram terminando o namoro, em 1999.

Já nos anos 2000, a atriz conheceu e namorou o comediante britânico Steve Coogan por um tempo. Em 2003, teve de se concentrar na guarda da filha, que Courtney havia perdido. Ela apenas recuperou Frances em 2005.

A sorte, contudo, não estava sorrindo para a cantora e sua própria filha pediu uma ordem de restrição contra a atriz, em 2009. Morando com a avó paterna, Wendy Cobain, Frances só voltou a se relacionar com Courtney após alguns anos.

Com uma vida turbulenta e problemas que parecem não ter fim, a icônica Courtney parece nunca se cansar de falar sobre amor e sobre seus relacionamentos. Em entrevistas, inclusive, afirma que teve “quedas” e pequenos “casos” com outros expoentes do universo artístico, como Kate Moss e Julian Cope, seu primeiro mentor.



Fonte: aventurasnahistoria.uol.com.br




Eddie Vedder sobre viagem rêlampago com Dennis Rodman para assistir ao Jane's Addiction


Eddie Vedder, contou em entrevista para Bill Simmons sobre uma viagem repentina de Seattle para Las Vegas com Dennis Rodman, ex-jogador do Chicago Bulls, para assistir ao show do Jane’s Addiction.

Vedder conta que Rodman estava em sua cidade-natal para um jogo, e mais tarde, o segurança do atleta apareceu com passagens de avião para Vegas para o show, que começava em três horas e meia.

Com toda a correria, o músico disse que ao finalmente sentar para assistir ao show, Rodman olhou para ele e perguntou se aquilo não era relaxante. Vedder ressalta que o amigo é tão animado que aquela situação neurótica, para ele, na verdade era relaxante. Amizades espontâneas assim são necessárias às vezes, certo?

Ouça abaixo o relato completo de Eddie Vedder sobre a viagem com Dennis Rodman:


   
                                                       Fonte: www.wikimetal.com.br

Nirvana: quebra-cabeças oficial será lançado em setembro



Capas escolhidas para os quebra-cabeças foram dos clássicos ‘Nevermind’ e ‘In Utero’.
Uma das maiores tendências da quarentena definitivamente foram os quebra-cabeças, e para os fãs de Nirvana que gostam desse passatempo não ficarão desapontados.

No dia 4 de setembro desse ano, quebra-cabeças de 500 peças com as capas dos clássicos da banda, In Utero e Nevermind estarão disponíveis, contando com uma versão especial de mil peças do disco de 1991.

A produção fica por conta da Zee Productions, responsável por fazer quebra-cabeças de grandes álbuns de outras lendárias bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica e muito mais.



Fonte: www.wikimetal.com.br


Gravadora confirma destruição de gravações originais de álbuns de Nirvana, Soundgarden e R.E.M.


Gravadora confirma destruição de gravações originais de álbuns de Nirvana, Soundgarden e R.E.M.
Há cerca de onze anos, em 1º de junho de 2008, um incêndio de grandes proporções atingiu uma parte do Universal Studios, em Los Angeles. Na época, a empresa disse que as chamas haviam destruído a atração “King Kong” do parque temático e um cofre de vídeo que continha apenas cópias de obras antigas. No entanto, um artigo publicado em junho do ano passado pelo jornal americano The New York Times revelou que o fogo também destruiu importantes gravações de áudio de artistas como Nirvana, Beck, Soundgarden, Slayer, R.E.M. e Elton John.

Agora, segundo mostra reportagem publicada nesta sexta-feira (14) pela revista Rolling Stone, a Universal reconheceu que perdeu material original de artistas no acidente.




Como a gravadora nunca revelou aos músicos que seus trabalhos haviam sido impactados no incêndio, muitos deles resolveram abrir processos contra a companhia. Segundo a Rolling Stone, como parte dos procedimentos legais, esses artistas pediram “uma lista completa de registros danificados”. A Universal agora respondeu confirmando (através de documentos arquivados) que as gravações mestres de 19 artistas foram “danificadas ou destruídas” no incêndio.

A listagem de artistas que tiveram material perdido tem Nirvana, Soundgarden, Slayer, R.E.M., Elton John, Bryan Adams, David Baerwald, Beck, Sheryl Crow, Jimmy Eat World, Les Paul, Peter Frampton, Michael McDonald, Sonic Youth, Soundgarden, Suzanne Vega, The Surfaris, White Zombie e Y&T.

Os advogados dos artistas pedem mais explicações na justiça, já que a gravadora não especificou quais trabalhos foram perdidos ou danificados e também não informou se os registros tinham uma cópia de segurança. Acredita-se que as fitas originais de Nevermind, do Nirvana, tenham sido consumidas pelas chamas.



Fonte: www.radiorock.com.br

Soundgarden: banda foi informada da morte de Chris Cornell pela sua própria página no Facebook


O Soundgarden alegou ter descoberto que seu vocalista Chris Cornell tinha morrido, depois de um post publicado na página oficial da banda no Facebook. Cornell cometeu suicídio em 18 de maio de 2017, aos 52 anos, logo após fazer um show em Detroit.

Essa alegação dos membros da banda – publicada nesta quarta-feira (05) pela NME – integra um processo em torno de supostos royalties não pagos, que foi aberto pela viúva do cantor, Vicky Cornell.

Kim Thayil, Matt Cameron e Ben Shepherd, membros remanescentes do grupo, explicaram que após o show em Detroit, deixaram a cidade em um ônibus e, enquanto estavam na estrada, descobriram que o colega de banda havia morrido através de um post na página do Facebook do próprio Soundgarden.

 
“Após o show – como era habitual – Thayil, Cameron e Shepherd pegaram um ônibus rumo a Columbus, no Ohio, para seu próximo compromisso. Cornell ficou em um hotel de Detroit com o plano de voar para Columbus, como era sua prática habitual, já que não conseguia dormir dentro de um ônibus”, diz o documento do tribunal, reproduzido pela NME.

O documento diz que ao verem a publicação no Facebook, os músicos pesquisaram freneticamente notícias sobre o ocorrido e contataram diversos amigos e familiares, até receberem a terrível confirmação de seu empresário.

 
Em dezembro passado, o site TMZ publicou uma nota revelando que Vicky Cornell havia processado os membros remanescentes do Soundgarden. A viúva cita no processo uma tentativa ilegal de forçá-la a entregar sete gravações de áudio criadas exclusivamente por seu marido antes que ele falecesse. Ela diz que se ofereceu para compartilhar as gravações com o Soundgarden, para que possam ser lançadas de uma maneira que respeite os desejos de Chris, no entanto, a banda recusou.

Vicky acusa o guitarrista Kim Thayil de colocar sua família em perigo, fazendo comentários intencionalmente enganosos, sugerindo que ela é o principal obstáculo para que a banda coloque um novo álbum no mercado.

Antes do processo se tornar público, Thayil disse ao programa de rádio “Trunk Nation” que era possível que um novo álbum do grupo fosse concluído, mas afirmou que “problemas relacionados ao catálogo” estavam dificultando essa ação.



O Soundgarden estava trabalhando em novas músicas antes da morte de Chris Cornell, em maio de 2017.


Fonte: www.radiorock.com.br

Sevendust apresenta cover de “The Day I Tried To Live”, do Soundgarden



O Sevendust acaba de disponibilizar para as plataformas digitais a audição de “The Day I Tried To Live”, uma cover do Soundgarden.

Essa releitura é a primeira movimentação da banda de Atlanta desde o lançamento do álbum All I See Is War, de 2018, que arrancou bons elogios de crítica e público.

Sobre a escolha de refazer esse hit da banda que um dia foi liderada por Chris Cornell, o vocalista Lajon Witherspoon diz que a mensagem de buscar uma vida melhor é tão relevante hoje quanto era quando a música foi lançada em 1994.

“É uma canção sobre tentar experimentar coisas novas e mudar a maneira como você vive, e vemos exemplos disso o tempo todo com o que está acontecendo no mundo. Ter a possibilidade de refazer essa música e lançá-la é algo muito especial para todos nós”, completou.

Confira o lyric video de “The Day I Tried To Live” com o Sevendust no player abaixo:


                                                         Fonte: www.radiorock.com.br


Soundgarden está gravando tributo a Chris Cornell para o Record Store Day

O Record Store Day de 2020 foi dividido em três datas devido à pandemia e a primeira edição acontece apenas em Agosto, mas já temos um belo disco para aguardar: uma parceria do Soundgarden com Brandi Carlile.

Oriunda de Seattle assim como a banda, a cantora irá participar de uma homenagem dos membros remanescentes a Chris Cornell que contará com versões dos clássicos “Black Hole Sun” e “Searching with My Good Eye Closed” em vinil de 12″. Segundo a Blabbermouth, o lançamento fará parte da segunda data do RSD 2020, ou seja, chega em 26 de Setembro.

Em uma postagem no Instagram, Brandi mostra que se juntou aos gêmeos Phil e Tim Hanseroth, colaboradores frequentes de sua carreira, além de Kim Thayil, Ben Shepherd e Matt Cameron para essa gravação e faz um relato emocionante que mostra o quão especial foi participar do projeto:

" Os gêmeos e eu nos conhecemos no fim dos anos 90 em um famoso estúdio de Seattle chamado London Bridge. O cara na foto comigo é o Rick Parasher (descanse em paz) e ele nos apresentou. Os [membros do] Soundgarden eram apenas deuses para a gente na época. Verdadeiros pioneiros e inalcançáveis para nós em todas as formas. Nós seguimos nossa vida fazendo nossas demos e limpando o estúdio quando não podíamos pagar as contas sem saber que em Novembro de 2019 nós voltaríamos ao London Bridge e GRAVARÍAMOS DUAS MÚSICAS COM ELES!! O Chris Cornell foi tão bom quanto qualquer vocalista humano pode ser e agora ele é um anjo. Obrigado Kim, Ben, e Matt. Eu nunca vou esquecer desse dia enquanto eu viver…. fiquem ligados!! "

Enquanto a homenagem a Cornell vai se desenhando, os processos judiciais envolvendo os membros do Soundgarden e Vicky Cornell, viúva de Chris, seguem se arrastando.

Vicky está processando os caras por supostamente não pagarem royalties com o objetivo de terem acesso a vocais inéditos de Cornell. Enquanto isso, Kim, Matt e Ben alegam que a família não está liberando demos gravadas pelo músico para um último disco da banda.

Segundo eles, as canções foram compostas e gravadas em conjunto; como prova disso, foi divulgado recentemente um e-mail de Chris “entregando” a autoria das demos para o grupo.

Mais recentemente, a banda resolveu processar a viúva de Chris por uma confusão que envolve o show I Am the Highway, realizado em homenagem ao falecido vocalista e que tinha propósitos de caridade. Eles relatam que ela teria usado o dinheiro para causas próprias e, além disso, acusam a mulher de assumir controle das redes sociais do Soundgarden.

Que essa treta se resolva logo e a gente possa voltar a curtir o inesquecível som dos caras sem ressalvas!


Instagram

Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos


Melvins e Mudhoney "White Lazy Boy"


Melvins e Mudhoney tocam Black Flag e Neil Young, os dois gigantes de Seattle,  no EP, White Lazy Boy. Ao invés de “splits” tradicionais, onde cada banda compõe e grava sua parte do EP, os dois grupos uniram forças em “Walking Crazy” e “Ten Minute Visitation”, as duas canções inéditas de White Lazy Boy. Além delas, o trabalho ainda conta com covers de “My War”, do Black Flag, e “Drive Back”, de Neil Young.


O projeto foi lançado pela gravadora Amphetamine Reptile Records. Infelizmente, até o momento o lançamento foi feito apenas no formato físico por meio de CD, que já está esgotado. Uma prensagem em vinil também estará disponível a partir do dia 28, mas nenhuma notícia sobre lançamento digital foi dada.

Confira no instagram


No entanto, para aqueles que não conseguem adquirir uma cópia física, as canções do trabalho foram colocadas no YouTube por diversos fãs. Você pode conferir as faixas logo abaixo.




 O último álbum de estúdio lançado pelo Melvins foi Pinkus Abortion Technician, de 2018, mesmo ano de lançamento do disco mais recente do Mudhoney, Digital Garbage. Recentemente, o Mudhoney colocou Live Mud, seu álbum ao vivo gravado em 2007, no Bandcamp — primeira vez que o disco recebe um lançamento digital, como aponta a Consequence of Sound












Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos


Jerry Cantrell revela qual música ele compôs na casa de Chris Cornell


 Jerry Cantrell, o lider do Alice in Chains foi entrevistado pelo programa Let There Be Talk. Seguem alguns trechos:

 "Em nossa galera de Seattle no final dos anos 80 e início dos anos 90, ninguém estava realmente querendo tirara vantagem sobre o outro, sabe? Susan Silver era empresária do SOUNDGARDEN e Kelly Curtis do MOTHER LOVE BONE (e depois, gerenciou o PEARL JAM até os dias de hoje), sendo que logo em seguida, os 02 estavam empresariando o ALICE IN CHAINS".

 "Eles tinham os seus escritórios no mesmo prédio e são pessoas muito legais. Por exemplo: eu morei uma época com Kelly e sua esposa por alguns anos, sabe? Depois, eu me mudei com eles e ambos me deram um lugar para morar. Numa época em que eu não tinha um lugar para ficar, também morei com Susan e Chris Cornell (casados na época)”.


 “Nesse tempo, compus a canção ‘Rooster’ na casa de Susan e Chris olhando para a porra da chuva caindo. Eles não assinaram um contrato conosco até que nós conseguíssemos um acordo mútuo. Susan e Kelly nos falaram: ‘Nos deixe mostrar o que podemos fazer por vocês, e então, vocês decidem se querem assinar um contrato conosco'. Me diga, qual empresário faria isso por você? Aquela foi uma gestão real e foi o que eles realmente fizeram".



 "Eles queriam que algo acontecesse para todos nós, sabe? Claro que eles queriam fazer parte disso, eles não são estúpidos até o ponto de não quererem um negócio lucrativo, mas na verdade não era isso do que se tratava. Eles estavam tentando facilitar as coisas, fazer o que precisava ser feito para acontecer musicalmente. A espiral continuava ficando mais larga e mais larga e nós continuávamos indo cada vez mais longe, saindo de Seattle e chegando à Califórnia para fazer shows e turnês. Outras bandas legais de Seattle estavam fechando contratos com grandes gravadoras na época e você poderia ir num show do BLACK FLAG ou do FAITH NO MORE e em seguida, aparecia o SOUNDGARDEN para fazer um grande show. Foi uma ótima época, cara".

 


Fonte: rockinthehead


Jerry Cantrell: revelando as canções que mais se orgulha do AIC


Jerry Cantrell, foi entrevistado pela BBC Radio 1 e dentre vários assuntos, foi perguntado sobre qual música ele mais se orgulha da banda.

Seguem alguns trechos:

“Estou muito orgulhoso de tudo que já fizemos, mas a música 'Man in The Box' (1º disco, 'Facelift', 1990) significa muito, porque foi o nosso primeiro grande sucesso. A canção 'Rooster' (3º trabalho de estúdio, 'Dirt', 1992), uma música de 07 minutos onde as letras falam sobre o meu pai e também a canção 'Check My Brain' (6º trabalho de estúdio, 'Black Gives Way to Blue', 2009), que também foi um sucesso gigantesco e meio que anunciou a volta dessa banda”.

Cantrell também falou sobre estar empolgado com o mais recente álbum da banda, "Rainier Fog" (8º trabalho de estúdio, 2018).

"O disco 'Rainier Fog' é uma espécie de punk com uma espécie de metal, coisa assim. E o tema do título do disco é de onde começamos, onde gravamos, meio que voltando ao ponto de partida".

"Tem elementos de tudo isso e da cena musical de Seattle. É mais pessoal para essa banda e para esse grupo de amigos, esse grupo de 06 pessoas (fazendo referência aos falecidos Layne Staley e Mike Starr)".

"Mas todos os personagens e todas as pessoas que fizeram parte de nossas vidas na área de Seattle, também estão referenciados nessa música (faixa-título) e que engloba tudo isso. É mais como uma colagem, uma colagem de todos os tipos de coisas”.

 Confira o videoclipe de cada canção citada por Cantrell:











                                   



Fonte: rockinthehead

Alice in Chains: resenha sobre a canção "Rooster"


A música "Rooster" do ALICE IN CHAINS foi a homenagem do guitarrista Jerry Cantrell ao seu pai veterano da guerra do Vietnã  e mostrou um lado diferente da parte sombria da banda.

Através de várias revistas das antiga que possuo, além de documentários em fitas de vídeo-cassete, DVD, livros, álbuns originais, biografias e consultas cibernéticas, fiz um apanhado de algumas entrevistas que Jerry Cantrell concedeu ao longo do tempo, se referindo sobre a canção e videoclipe da música "Rooster".


Esta clássica canção pode ter se tornado uma das músicas definidoras da banda, mesmo vinda de origens humildes. Quando Jerry Cantrell se viu temporariamente sem-teto no início de 1991, ele procurou ajuda em uma lenda do grunge: “Eu estava morando em vários lugares diferentes naquela época”, lembra Cantrell, “então, fui morar na casa de Chris Cornell e sua esposa na época, Susan Silver, em Seattle. Susan era a empresária do ALICE IN CHAINS e fiquei algumas semanas numa pequena sala".

Sozinho, tarde da noite, os pensamentos de Cantrell continuavam se voltando para o seu pai, cujas cicatrizes psicológicas do seu serviço na guerra do Vietnã tinham contribuído para o colapso da sua família alguns anos antes: “Essa experiência no Vietnã o mudou para sempre”, explica Cantrell, “e certamente teve um efeito em nossa família, então, acho que também foi um momento decisivo na minha vida".

"Ele não nos abandonou, nós que o deixamos... Estávamos num ambiente que não era bom para ninguém, então, partimos para morar com a minha avó em Washington e foi lá que eu fui para a escola.

Durante a minha vida, eu não tinha muito o meu pai por perto, mas comecei a pensar bastante nele durante esse período que eu estava morando na casa de Chris”.

Sentado na frente de um gravador de quatro faixas, mal sabia ele que a música que saiu de dentro dele estaria na prateleira dos maiores clássicos do rock'n roll. Com letras angustiantes sendo escritas do ponto de vista do seu pai, descrevendo o "suor ardente" e o "mosquito da morte" durante uma caminhada pela selva num conflito imaginário com os vietcongues.

O título da canção (Galo) era o apelido dado ao pai de Cantrell pelo seu bisavô: "Aparentemente, ele era um garotinho arrogante e o cabelo dele costumava se armar na cabeça como uma crista de galo".


Cantrell continuou: “Eu certamente tive ressentimentos como qualquer jovem faz numa situação em que os pais não estão por perto ou a sua família está dividida, mas nas letras da música 'Rooster', eu estava tentando pensar sobre o lado dele, sabe? O que ele passou naquelas situações... Para ser sincero, eu realmente não me sentei com a intenção de escrever sobre isso, apenas meio que saiu de mim".

Ele complementou: "Mas é uma ótima canção e às vezes ela pode chegar mais fundo do que você jamais faria em uma conversa com alguém, tipo, é mais um fórum para se aprofundar".

ALICE IN CHAINS já tinha a sua parcela de sucesso com o seu álbum de estréia, "Facelift" (1990), junto com o single "Man in The Box", mas a música "Rooster" foi sem dúvida a primeira canção a anunciar para o mainstream a profundidade do talento da banda.

Cantrell lembra que “pareceu uma grande conquista para mim como jovem escritor”, e esse sentimento ecoou quando ele tocou a fita demo para o vocalista Layne Staley, o baixista Mike Starr e o baterista Sean Kinney.

Quando chegou ao ponto de gravarem a música "Rooster", a banda se envolveu anteriormente em proveito próprio numa outra arte. “O diretor Cameron Crowe já havia nos procurado para pedir uma música para o seu filme Singles - Vida de Solteiro, de 1992”, lembra Cantrell. “Então, na sessão que foi feita para gravar a canção 'Would' (que entrou na trilha sonora do filme), tínhamos terminado as demos, tipo, umas 10 músicas mais ou menos, incluindo todas as canções que lançamos em nosso 2º trabalho de estúdio, o EP 'Sap' (1992), além da música 'Rooster' e algumas outras que foram lançadas no álbum 'Dirt' (3º trabalho de estúdio, 1992)”.

 
A canção "Rooster" foi gravada no Eldorado Studios, na Sunset Boulevard em Los Angeles, que a banda co-produziu com Dave Jerden: “Acabou sendo realmente poderosa”, observa Cantrell, “e a maneira como Layne cantou foi incrível”.

Igualmente poderoso foi o videoclipe, no qual o diretor Mark Pellington (recém-gravado o clipe da música "Jeremy" do PEARL JAM) intercalou cenas de brutalidade no estilo do filme Apocalypse Now com entrevistas com o pai de Cantrell.

“O meu pai nunca havia falado sobre esse período de sua vida e relutava em fazê-lo se alguém lhe perguntasse”, lembra Cantrell. "Então, fiquei surpreso que ele concordou em fazer o pedido de Mark Pellington para o clipe, o que durou 01 hora mais ou menos".

"O meu pai foi totalmente legal, calmo, aceitou tudo e se divertiu fazendo aquele vídeo", acrescentou Cantrell nas notas do box set de coletâneas do ALICE IN CHAINS de 1999, "Music Bank". “Até o levou ao ponto de chorar num certo momento... Ele me disse que foi uma experiência estranha e triste o que ele passou na guerra e esperava que ninguém mais tivesse que passar por aquilo que ele vivenciou”.
Lançado em 1993 como o 4º single do álbum "Dirt", a música "Rooster" recebeu elogios imediatos, tanto entre os seguidores do grunge quanto de outras tribos.

"Eu já estive em todo o mundo", explica Cantrell, "e conheci médicos que estavam na guerra no Iraque e eles me falaram como existe uma grande quantidade de pessoas que possuem uma afinidade profunda com essa música, sabe? Recentemente, recebi uma carta de um soldado no Iraque que me disse que a sua unidade havia mudado o codinome para Rooster. Obviamente, é uma pena que os caras ainda tenham que lutar por fins políticos, mas é legal que as pessoas se conectem com essa música para também fazer parte da vida deles”.
No entanto, em última análise o maior triunfo da canção "Rooster" foi pessoal. Contra todas as probabilidades, a música reparou o relacionamento fraturado entre pai e filho.
“Quando eu toquei a canção pela primeira vez para o meu pai”, lembra Cantrell, “perguntei se havia chegado perto de onde ele poderia estar emocionalmente ou mentalmente naquela situação e ele me disse: 'Você chegou perto demais, filho. Realmente bateu na minha cabeça'. Significou muito para ele que eu escrevi e compus essa música e isso nos aproximou. Foi bom para mim a longo prazo e também para ele”.

 



rockinthehead

Nirvana: "Here She Comes Now" Cover de Velvet Underdround


Se há uma coisa em que o NIRVANA é notavelmente ótimo, é a estranha capacidade de fazer com que as músicas de outras bandas soem como as suas. Também é um domínio do material sonoro que Kurt Cobain e companhia tiveram noção desde o início de suas vidas.

Em 1990, antes que o clássico álbum "Nevermind" os transformassem em estrelas do rock, o cover que o NIRVANA fazia da música "Here She Comes Now" (da banda VELVET UNDERGROUND), prova que eles estavam destinados ao topo.

Este cover viria em um momento curioso para a banda. NIRVANA com Kurt Cobain, o baixista também membro fundador Krist Novoselic, e o baterista Chad Channing (antes de Dave Grohl entrar no grupo), estavam começando a ver os benefícios do seu duro trabalho. Eles estavam ainda alguns meses de distância da gravação do disco "Nevermind", mas ainda estavam sendo apontados como uma das bandas a surgir do crescente movimento do rock underground de Seattle.


O futuro certamente parecia brilhante para o grupo, mas isso não os afastou de suas raízes e eles ainda estavam dispostos a prestar homenagens ao passado. Eles, ao lado de outra banda do Noroeste do Pacífico, MELVINS (mentores do NIRVANA), decidiram gravar 02 covers em homenagem a uma de suas bandas favoritas e de grande influência, VELVET UNDERGROUND - um dos primeiros fornecedores mundiais do rock alternativo e um grupo querido por ambas as bandas, portanto, um single em parceria era a mistura perfeita.

O single conjunto foi lançado no começo de 1991, com o NIRVANA fazendo o cover de "Here She Comes Now" e o MELVINS fazendo o cover de "Venus in Furs". Eles simplesmente rasgaram no estúdio e soaram muito bem.



Porém, enquanto que o MELVINS escolheu uma música mais conhecida, NIRVANA decidiu escolher uma canção que saía mais na tangente dentre as músicas do VELVET UNDERGROUND e pegou o cover de "Here She Comes Now". Mais tarde, esta gravação do NIRVANA também apareceu num álbum tributo.

Muitos covers podem parecer menos uma homenagem a versão original e soando mais como uma cópia direta da mesma, mas não era assim com o NIRVANA e especialmente nessa música, já que a banda de Kurt Cobain conseguia andar na linha entre o respeito e a arte.
Primeiro de tudo, a versão do NIRVANA tem quase o dobro do tamanho da original. A canção parece que está dividida ao meio, com um lado se sentindo mais calmo e pensativo - mais parecido com a versão original - até explodir em uma parede de rock pesado e distorcido. Aqui em particular, já era um sinal do que estava por vir, onde vemos o NIRVANA claramente aperfeiçoando a sua própria experiência na leveza e na quebraceira.


A música continua a ganhar ritmo e é correspondida pelo rosnado estranhamente esticado de Cobain, passando de um canto moderado para um grito puro, apenas para que depois de alguns minutos, ele deixa a sua guitarra de criação assumir o controle. Sempre elogiada pelas linhas ondulantes e concisas do baixo de Novoselic, mais para o final da canção a banda é rapidamente possuída e profundamente mergulhada em uma jam session de proporções épicas.
É aqui que o NIRVANA alcança a perfeição de tocar a música de outra banda. Eles pegam a trilha e acrescentam o seu próprio som tonal distinto, capaz de embalar um bebê com o seu ursinho de pelúcia para dormir e de repente, ser violentamente acordado pela sua mãe.
Mas mesmo agindo dessa forma, NIRVANA está respeitando os criadores originais dessa música.


Confira o áudio de estúdio do NIRVANA tocando a música "Here She Comes Now", cover do VELVET UNDERGROUND:


                                                              Fonte: rockinthehead


Mother Love Bone: a vida e o legado de Andrew Wood, o herói perdido do grunge


É o início da primavera de 1990 e o Teatro da Paramount em Seattle é cheio de vigas, fato que colocaria um enorme sorriso no rosto do homem cujo nome está escrito na marquise do lado de fora. Esta pessoa é Andrew Wood - agora morto. Este foi o memorial dele e a cena do rock nascente do noroeste do Pacífico americano nunca mais seria a mesma.

"O funeral foi muito surreal", lembrou o melhor amigo e colega de apartamento de Wood, Chris Cornell, vocalista do SOUNDGARDEN, anos depois para os criadores do documentário Malfunkshun: The Andrew Wood Story, de 2005. “Fiquei feliz por ele, porque os locais estavam cheios e eles estavam exibindo filmes de Andy se apresentando. Ele era um astro do rock no dia em que nasceu, não importava se ele nunca tivesse vendido um único disco. Ele foi o único astro do rock que eu já conheci".


Wood nasceu em 1966, caçula de uma família problemática cujas tentativas internas ele tentou acalmar desde a infância, com a sua personalidade maior do que a vida e seu amor por entretenimento. Quando criança, Wood era igualmente apaixonado por Elton John e KISS, depois ele adotou uma persona no palco que era todo reluzente com a sua cartola, maquiagem de rosto branco e roupas de seda e cetim. Ele tinha 14 anos quando formou a sua primeira banda, MALFUNKSHUN, com o irmão mais velho, Kevin.

Em meados dos anos 80, MALFUNKSHUN fundia o punk e o metal com uma suavidade precoce, sem medo de lançar solos de guitarra "ridículos" entre os riffs punk. Enquanto isso, Wood concedeu honras a todos os seus frontman selvagens e ambiciosos, como Marc Bolan, Freddie Mercury, Prince e Gene Simmons.

MALFUNKSHUN logo se viu parte da vibrante cena musical local operando na rede de clubes underground de Seattle, onde o progresso do grupo momentaneamente diminuiu quando o crescente hábito de Wood nas drogas o enviou para a clínica de reabilitação em 1985 - ele confessou em terapia que a sua segunda namorada o havia introduzido nas drogas.



Após o seu retorno, MALFUNKSHUN apareceu no icônico álbum de coletâneas da gravadora Sub Pop, "Deep Six", que também apresentavam os amigos como SOUNDGARDEN, MELVINS e GREEN RIVER.


Mas a presença de palco de Wood também era maior que a vida e o vocalista se separou do MALFUNKSHUN. Ele ansiava em se apresentar nos estádios, dizendo que "até abriria os shows da banda WARRANT" para tornar este sonho realidade, assim como ele também citava em se apresentar no lendário Madison Square Garden, em New York.



 "Eu os vi se apresentarem na cidade de Olympia e adormeci na minha cadeira", lembrou o líder do NIRVANA e famoso narcoléptico, Kurt Cobain. “Andrew cantou para mim a noite toda, dançou ao meu redor e tirou sarro de mim. Eu me senti cansado quando acordei".



No entanto, a coletânea "Deep Six" provaria o único lançamento do MALFUNKSHUN durante a vida da banda. O grupo implodiu silenciosamente quando as atenções de Wood se voltaram para o seu novo grupo, MOTHER LOVE BONE.



 Formado em 1987, na sequência da separação do GREEN RIVER de onde saíram o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament, Wood se juntou a eles e formaram o MOTHER LOVE BONE.

Talvez esta nova banda estivesse com um pé mais no rock comercial do que à cena local underground do grunge, mas era o veículo perfeito para o volumoso poder estelar de Wood. Em 1989, o grupo lançou o seu 1º trabalho de estúdio, o EP "Shine", que se tornou o primeiro lançamento por um grande selo referente a um ato do grunge.


Só lembrando que o SOUNDGARDEN foi a primeira banda do recinto a assinar com uma grande gravadora, seguido pelo MOTHER LOVE BONE e ALICE IN CHAINS em sequência.


O EP "Shine" ganhou críticas favoráveis na imprensa, especialmente por uma peça épica dirigida ao piano na música "Crown of Thorns", declarando o amor de Wood por Elton John que ele tinha na manga. Mas o paradigma das baladas de rock estava levando Wood a lugares obscuros e transcendentes - um retrato de um relacionamento arruinado por drogas que ele havia "encontrado a sua própria beleza".

 

Inspirados no sucesso do EP "Shine", MOTHER LOVE BONE gravou o seu 1º álbum de estúdio, "Apple" (1990), com Wood retornando à clínica de reabilitação numa fase antecipada ao seu sucesso. Quando saiu da reabilitação, alguns dias depois ele foi perdendo a sua resistência à droga e teve uma recaída fatal. Acidentalmente, tomou uma overdose de heroína dias antes do lançamento do álbum, entrando num coma profundo do qual ele nunca se recuperaria.

A tragédia destruiu a cena musical de Seattle, que se uniu para lamentar a sua estrela perdida e que mais tarde inspirou o filme Singles - Vida de Solteiro (1992), ambientado pelo cineasta Cameron Crowe. Com o coração partido, Cornell escreveu e compôs algumas das melhores músicas do SOUNDGARDEN - "Mind Riot" e "Outshined" - em homenagem a Wood, enquanto outras duas canções do projeto tributo a Wood, TEMPLE OF THE DOG, também foram influenciadas, são elas "Say Hello to Heaven" e "Reach Down".


Com o fim do MOTHER LOVE BONE, Gossard e Ament formaram o PEARL JAM, que estreou no clube Off Ramp Cafe em Seattle quase 06 meses depois da morte de Wood.

PEARL JAM obteve o tipo de sucesso que foi além dos sonhos mais loucos de Andrew Wood e depois de 10 anos de atividade, começou a apresentar o cover do MOTHER LOVE BONE nos shows, a canção "Crown of Thorns".


Depois de apresentar esta música no Madison Square Garden em 2003, o vocalista do PEARL JAM, Eddie Vedder, olhou para o grandioso local e disse: "Acho que Jeff e Stone irão concordar comigo, que Andy teria adorado tocar aqui".


Confira o áudio de estúdio da canção "Crown of Thorns" pelo MOTHER LOVE BONE:




Fonte: rockinthehead

Nirvana: quando jogou twister com o Smashing Pumpkins em 1991


O site rockinthehead resolveu mergulhar fundo no baú e trouxe um dos momentos mais curiosos da cultura musical da década de 90, onde dois gigantes mundiais do rock alternativo, NIRVANA e SMASHING PUMPKINS, inexplicavelmente estão jogando Twister juntos.

Quando os historiadores da música mundial forem olhar para trás, o grunge estará envolto em um véu de relativa escuridão e angústia adolescente. O gênero foi construído com a melodia inesquecível da melancolia e por causa disso sempre parece um pouco estranho ver os membros da cena se divertindo. Então, quando topamos com as imagens do SMASHING PUMPKINS e do NIRVANA desfrutando de uma cena jogando Twister, parece que foi mentira.
A situação mais do que estranha surgiu como parte de um programa da MTV realizado no local chamado Bill's Bar em Boston, a cidade onde as duas bandas iriam fazer um show mais tarde naquela noite. No bar, onde imaginamos que muitas bebidas foram consumidas de maneira rápida e rotineira, os dois grupos participaram de um jogo surreal de Twister, com aparentemente toda a formação de cada banda participando.

Só lembrando que este acontecimento se deu, pois os dois grupos estavam em turnê conjunta no final de 1991 na companhia e a convite do RED HOT CHILI PEPPERS.

Os apresentadores Bullet Lavolta e Todd A, que comandavam na época este programa da MTV, haviam sido entrevistados um tempo atrás pelo site Vanyaland sobre este estranho acontecimento: "A MTV abordou as três bandas sobre fazer algum tipo de entrevista improvisada no Bill's Bar e inventaram de coloca-los para jogar Twister. Parecia engraçado na época, mas a gravação acabou sendo um fracasso".

As filmagens mostram as bandas rindo e se divertindo, enquanto Krist Novoselic (baixista do NIRVANA) vai mais longe e numa certa hora ele fica somente de cueca. A formação completa do jogo parece ter Billy Corgan, D'Arcy Wretzky e James Iha (frontman, baixista e guitarrista do SMASHING PUMPKINS), além de um Krist Novoselic, Kurt Cobain e Dave Grohl de caras muito novas.




Fonte: rockinthehead

Pearl Jam compartilha versão sem censura de 'Jeremy'



Pearl Jam compartilhou a versão sem censura do vídeo 'Jeremy'  que havia sido banido,
 a canção foi sucesso nos anos 1990, clipe passou por cortes para ser exibido na televisão. 
Curta-metragem sobre um jovem problemático e suicida, em apoio ao movimento estadunidense contra violência com armas de fogo no país. 

Chegou ao público em 1992 e, apesar do sucesso e dos prêmios no MTV Video Music Awards do ano seguinte, o vídeo precisou passar por edições para fazer parte da grade da emissora, e a cena em que o protagonista coloca a arma na boca foi cortada. "Lançamos a versão sem censura do vídeo, que não estava disponível em 1992 por causa das leis de censura da TV", anunciou o Pearl Jam nas redes sociais. 

Após as controvérsias do clipe de “Jeremy”, o Pearl Jam ficou anos sem lançar clipes por receio de arruinar a percepção das músicas para o público.






Fonte: rollingstone.uol.com.br


Jeff Ament, lança EP American Death Squad



Jeff Ament, baixista do Pearl Jam, lançou um EP surpresa. Intitulado American Death Squad, o projeto com 5 músicas curtas e políticas foi compartilhado com o público nesta sexta, 26 de junho. 

De acordo com Ament, o EP foi inteiramente criado e produzido durante o isolamento social para contenção do coronavírus, após as datas da turnê do Pearl Jam serem adiadas por conta da pandemia. 

"Nos dias que se seguiram ao adiamento de nossa turnê, achei necessário encontrar uma saída para a energia que havíamos criado ao entrar na turnê. Pivô era a palavra de março. Então, todas as manhãs, me retirava para o estúdio com o objetivo de escrever uma música todos os dias, por mais que fosse uma merda", disse o músico. 

"Os dias de isolamento e observação das notícias da destruição, do vírus - e da ineptidão de nossa liderança ou como aqui é chamado, o esquadrão da morte americano - criaram sonhos vívidos e desamparo", completou.

Com dois lados, American Death Squadé tocado no piano no “side A” com as faixas “The Divine Perfume” e “No Papers”. No “side B”, a guitarra é predominante nas canções “Loss Leader”, “Killer” e “Revenge”. 

O Pearl Jam divulgou o projeto do baixista em todas as redes sociais, inclusive no website e no canal oficial do YouTube do grupo. Encontre a sua plataforma digital para ouvir aqui.
 

Vale lembrar que o EP chega ao público três meses após o lançamento do décimo primeiro disco de estúdio do Pearl Jam, Gigaton, sucessor de Lightning Bolt. O projeto foi o primeiro da banda em sete anos e foi aclamado pela crítica: "Gigatonparece mais vital e inesperado", escreveu o The Guardian.


Fonte: rollingstone.uol.com.br

Pearl Jam relembra tragédia em Roskilde



No dia 20 de junho de 2000, nove pessoas morreram esmagados no festival realizado na cidade de Copenhagen, Dinamarca.
Stone Gossard, em nome de todo o Pearl Jam, compartilhou um texto emocionante sobre a tragédia que aconteceu durante o show da banda no Roskilde Festival em 2000 que completou 20 anos na terça-feira, dia 30 de junho. (2020)

Na ocasião, nove pessoas morreram pisoteadas no evento ocorrido na Dinamarca e, desde então, “nada tem sido o mesmo”.

Num relato postado no site da banda e parte em seu Instagram, o músico relata uma rotina normal pré-apresentação que incluía chegar com cinco horas de antecedência no local do show e encontrar com outros artistas como Lou Reed, por exemplo.

Depois, segundo ele, esse dia se tornou o pior pesadelo da banda. “Todos os dias nossos corações continuam doendo e nossos estômagos se reviram com os pensamentos daqueles jovens que morreram,” escreveu.


O músico também disse que a paternidade dos integrantes do Pearl Jam os fez refletir ainda mais sobre a situação.

" Nossa banda tem onze filhos, todos preciosos. Nossa compreensão da gravidade e a perda sentida pelos pais desses meninos aumentaram exponencialmente à medida que imaginamos nossos próprios filhos morrendo em circunstâncias como a do Roskilde 2000. "

Stone Gossard lamentou o ocorrido e escreveu sobre como eles se sentiram na ocasião, sendo apontados, inclusive, como os culpados pelo acidente.

" Todos deixaram de cumprir o que era necessário nos dias anteriores e após a tragédia. O festival, a mídia e nós. Recuamos e ficamos bravos depois de muitos relatos sugerirem que o Pearl Jam era responsável. Nossas palavras não ajudaram nesse ponto. Nós nos escondemos e esperávamos que não fosse nossa culpa. Desde então, tentamos mostrar o nosso melhor. "

O músico ainda escreveu que ao longo dos anos eles conheceram as famílias de algumas vítimas do ocorrido e, num dos momentos mais fortes de seu relato, postou que imaginou a sensação de alguém que tentou salvar quem estava sendo pisoteado, mas não conseguiu.

" A vida de suas famílias e entes queridos que tiveram que suportar a dor imaginando suas mortes repetidas vezes e a realidade de nunca mais vê-las. Todas as pessoas no festival que testemunharam o que estava acontecendo e tentaram fazer algo, talvez puxando alguém para cima e não conseguindo. E aqueles, como a nossa banda, que nunca perceberam que alguma coisa estava acontecendo até que fosse tarde demais. "

Na publicação da banda, há um trecho de “Love Boat Captain”, canção lançada pela banda em 2002 com um trecho da letra de Eddie Vedder dizendo o seguinte:

" É uma arte viver com dor, misturar a luz com o cinza,
Perdi nove amigos que nunca conheceremos, há exatos dois anos
E se as nossas vidas se tornarem muito longas, isso se somaria ao nosso arrependimento? "


“É impensável, porém aí está. Nosso pior pesadelo. Todos os dias nossos corações continuam a doer e nossos estômagos revirar ao pensar nesses jovens morrendo e como isso poderia ter sido diferente… mas nada muda“.

“Nós conhecemos algumas daquelas famílias com o passar dos anos. Com algumas, forjamos fortes amizades… apoiando uns aos outros. Algumas nós não conhecemos. [Foram] jovens que amavam PJ e queriam ficar perto do palco (…) Esperamos nunca saber como é uma perda dessas“





domingo, 28 de junho de 2020

Sonic Youth: Quem são o casal que aparece na capa de Goo?


A fotografia que virou ilustração nas mãos de Raymond Pettibon, especialmente para o album Goo do Sonic Youth, mostra Maureen Hindley e David Smith. eles indo para o tribunal testemunhar sobre o caso "Moors murders"  ( conhecido como OS ASSASSINOS DO PÂNTANO).

No início dos anos 1960, o casal formado por Ian Brady e Myra Hindley aterrorizou a Inglaterra após assassinar três crianças e dois adolescentes na região metropolitana de Manchester, noroeste do país.
Os crimes envolviam abuso sexual e os mais variados tipos de tortura durante as execuções, friamente registradas através de fotos, vídeos e áudios. Uma verdadeira crueldade.

Em 1966, a história muda para Brady e Hindley quando David Smith, cunhado de Myra, denuncia o casal após aceitar um convite de Ian e assistir ao esquartejamento de Edward Evan, a última das vítimas.

    Ian Brady e Myra Hindley


Além de Sonic Youth, outras bandas foram bastante influenciadas pelo casal de assassinos. Entre elas, The Smiths, que lançou uma música sobre o assunto (assinada por Morrissey, que na época dos crimes tinha a mesma idade das vítimas) e The Moors Murderers, grupo punk londrino que contou com Steve Strange, Chrissie Hynde e Topper Headon na formação.




                              

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Sonic Youth: "Goo" 30 anos


Há 30 anos em 26 de Junho de 1990  era lançado" Goo"  6º álbum de estúdio. Sendo considerado o mais acessível e pop de todos os tempos,  o melhor do Sonic Youth,  É claro que todos álbums são clássicos, de fato.

Goo não possui um estilo típico do Sonic Youth, e certamente não podedemos considerar No Wave.
Foi mais um experimento de ver como você pode misturar ruído, pop e psicodélica em um único conceito. E, de certa forma, o rap também, como afinal "Kool Thing" apresentava os vocais de Chuck D, do Public Enemy. 


Bem, na verdade era uma linha, mas esse era um som do Sonic Youth como você nunca ouviu antes! Havia mais músicos convidados incluídos, como J Mascis e Don Fleming (Gumball).

Na capa do álbum "Goo", consta uma fala escrita que quer dizer:

"Eu roubei o namorado da minha irmã. Tudo foi como um redemoinho, inflamado e muito rápido. Dentro de uma semana nós matamos os meus pais e pegamos a estrada".


Existem algumas faixas de ruído cru como "Cinderella's Big Score" e "Mary-Christ", mas também havia a "Tunic"  com uma temática mais escura (Song For Karen), que era realmente uma música para Karen Carpenter que morreu de anorexia. Houve experimentos também (Scooter + Jinx), mas também uma música de guitarra perfeita como "Dirty Boots".


Logo adiante  no verso do álbum está escrito: "Nada de mais..., batom, um pouco de sangue".


Muitos fãs do Sonic Youth pensam que é uma pena afirmar que Goo é a melhor coisa que Thurston Moore, Lee Ranaldo, Steve Shelley e o poderosa Kim Gordon fizeram, mas se pop e ruído sempre foram sinônimos, Goo é a resposta!




Screaming Trees: Dust 24 anos


Dust foi o sétimo álbum dos Screaming Trees, lançado em 25 de junho de 1996. há exatos 24 anos (2020) sendo um dos últimos tesouros daqueles anos 90, desde então a banda não gravou mais em estúdio. 

São dez músicas de "Dust" que mostra uma produção mais robusta em relação aos seus albuns anteriores, tendo sido bastante divulgado na época. George Drakoulias (que já produziu o Black Crowes) ajudou na produção.

A qualidade sonora e belas melodias são bem evidente, desde influência de psicodelia ao folk e passando pelo blues,  ao mesmo tempo uma pegada de hard rock.

Na bateria o grande Barrett Martin junto de Gary Lee Corner na guitarra, enquanto belos vocais de Mark Lannegan, Eu diria que é um daqueles albuns que você precisa ouvir antes de morrer!



"All I Know" foi lançada como single e obteve sucesso nas rádios do gênero, enquanto  "Look At You"  e "Dying Days" ( ambas músicas em homenagem ao amigo Kurt Cobain),  que contou com a participação do guitarrista Mike McCready, ( Pearl Jam )

 Junto de Gary Lee Corner e os belos vocais de Mark Lannegan, sem dúvida um dos melhores que saíram de Seattle nas prósperas décadas de 80 e 90. O hard-rock da banda está um pouco mais cadenciado, sem a energia e o peso dos primeiros discos, acentuando mais as melodias e os arranjos,

Temos também a belíssima "Sworn and Broken", "Witness" passando pela melancólica "Traveler" destaco a faixa final "Gospel Plow"  incrivel arranjos de batuques instrumentais, a voz  de Mark me lembra um pouco os The Doors.

             Afinal um disco perfeito que merecia destaque maior! 









quarta-feira, 24 de junho de 2020

Kurt Cobain & Converse All Star uma relação curiosa


Vocês já devem ter ouvido falar sobre as ligações de Kurt Cobain com a Converse, mas vocês conhecem o quão profundo isso foi? Vem com a gente..
Ora...Kurt Cobain, headliner do Nirvana, um dos maiores ícones do grunge e um dos maiores ícones de estilo do planeta. Poderíamos acabar assim a nossa edição aqui, porque o Kurt é o Kurt, mas falta um ingrediente mais que especial nessa história.

Com certeza, vocês já devem ter ouvido algo sobre o uso de tênis da Converse por Kurt durante toda a sua vida e carreira, mas você conhecem o quão profundo foi isso? Os Converses no saso de Kurt não foi apenas como uma herança do punk.


              Se liga nessa linha cronológica que trouxemos para vocês:



























Fonte: droper.app