domingo, 30 de agosto de 2020

Eddie Vedder conversa com Lily Cornell em Live

Recentemente Eddie Vedder conversou com Lily, filha de Chris Cornell, em série do IGTV.
O vocalista do Pearl Jam, foi o convidado do mais recente episódio da série do IGTV de Lily Cornell Silver, Mind Wide Open. Vedder falou com a filha de Chris Cornell sobre ativismo, como superou momentos difíceis em sua vida, entre outros temas.

Mind Wide Open foi lançado por Lily no mês passado com o objetivo de reduzir o estigma em torno dos problemas de saúde mental. Entre os convidados anteriores estão Duff McKagan, baixista do Guns N’ Roses , a professora de yoga Monique Minahan e a autora Laura van Dernoot Lipsky.

Discutindo suas próprias batalhas contra problemas de saúde mental, Eddie revelou que o melhor conselho que já recebeu foi aceitar conselhos de pessoas respeitáveis. Ele também contou que descobriu sobre seu nascimento pouco antes do Pearl Jam subir ao palco no festival Roskilde em 2000, no qual nove fãs morreram e outros ficaram feridos depois de uma confusão na frente do palco.

Um dos destaques da entrevista do líder do Pearl Jam foi sobre a amizade com o pai de Lily e o amor mútuo dos dois pela natureza. O músico aproveitou para lembra que a defesa do meio ambiebte se mostrou ainda mais importante  depois que a humanidade passou a enfrentar uma pandemia



Sonic Youth: Ouça versão alucinante de um clássico dos Beatles


A banda gravou um cover de “Within You Without You” para o disco colaborativo Sgt. Pepper Knew My Father
As canções dos Beatles já foram regravadas inúmeras vezes pelas bandas dos mais diversos gêneros musicais ao longo dos anos. E o indie rock está incluso nesta lista.

De acordo com o Far Out Magazine, o Sonic Youth gravou um cover da música “Within You Without You” para o disco colaborativo Sgt. Pepper Knew My Father, em 1988. O projeto, que também contou com The Wedding Present, Billy Bragg e The Fall, tinha o objetivo de arrecadar dinheiro para a instituição Childline.

E, claro, o Sonic Youth não reproduziu a versão original do Fab Four, que conta com instrumentos típicos das músicas tradicionais indianas e vocais psicodélicos, e colocou as características guitarras sujas e ruídos alucinantes da banda.

Lançada pela primeira vez em 1966,  “Within You Without You” é o resultado da transformação dos processos criativos de George Harrison após viajar para Índia e conhecer Ravi Shankar, que se tornou professor do guitarrista.

“‘Within You Without You’ era uma canção que eu escrevi baseada em uma peça musical de Ravi [...] Era uma peça muito longa - talvez 30 ou 40 minutos… Eu escrevi uma mini versão, usando sons similares aos que eu descobri na peça dele”, disse o beatle.

Assista à versão de “Within You Without You”, do Sonic Youth, compartilhada pelo Far Out Magazine:





Fonte: rollingstone.uol.com.br


Kurt Cobain fazer cover de Fang junto com Mudhoney em 1992

Em 1992, diversos nomes lendários da música rodavam o mundo realizando shows, e no dia 26 de setembro daquele ano em Castaic Lake, no sul da Califórnia, Sonic Youth, Mudhoney e Kurt Cobain dividiram o mesmo palco
Durante a turnê The Pretty Fucking Dirty Tour, do Sonic Youth, que tinha o Pavement como abertura, e nesse show em específicio, o Mudhoney, teve a participação mais do que especial do vocalista do Nirvana que cantou junto com a banda um cover de “The Money Will Roll Right In”, do Fang, também tocado pelo Nirvana em alguns shows.

Cobain também apresentou sozinho canções como seu cover do Leadbelly “Where Did You Sleep Last Night”, que acabaria sendo eternizando no MTV Unplugged, de 1993.


FULLL SHOW





Fonte: wikimetal.com.br

Frances Bean Cobain disse que gastou US$ 11,2 milhões da herança de Kurt Cobain


Frances disse que torrou US$ 11,2 milhões da herança de Kurt Cobain antes de ficar sóbria: 'Culpa por um dinheiro de alguém que não conheci'
Numa entrevista do ano de 2019, relembrada pelo MSN, ao podcast de RuPaul, chamado RuPaul: What's The Tee?, e diz que torrou US$ 11,2 milhões, algo em torno de R$ 61 milhões, ela recebeu milhões de dólares depois de receber a maior parte do patrimônio do pai Kurt Cobain após a morte dele em 5 de abril de 1994. Ela tinha apenas dois anos e os bens foram colocados em um fundo.

Além disso, ela recebe uma espécie de mesada mensal de de US$ 100 mil, cerca de R$ 549 mil, a cada 30 dias. Mesmo com toda essa grana, Frances tinha uma vida cujos gastos excediam esses valores. "A única maneira que me ensinaram como viver foi vivendo em excesso, tipo, viver além de suas possibilidades", revelou. "Demorei a me afastar disso e ficar consciente para perceber que não importa quanto dinheiro você pensa que tem, ele não é permanente".

Além disso, a relação dela com o dinheiro "é diferente porque não o ganhei". "É quase como receber um grande empréstimo do qual nunca vou me livrar. Tenho uma relação quase estranha com ele ou culpa porque parece o dinheiro de alguém que nunca conheci, muito menos que trabalhei para ganhar", continuou.

De acordo com uma estimativa feita pela imprensa estadunidense, a filha de Kurt Cobain herdou uma fortuna de US$ 450 milhões, o que vale, aproximadamente, um valor de R$ 2,4 bilhões.

Fonte: rollingstone.uol.com.br

VEJA O QUE ACONTECEU COM A CASA DE KURT COBAIN


Palco de um triste episódio, a residência se tornou uma atração turística em Seattle, embora seja de difícil acesso
Os constantes problemas internos de Kurt Cobain preocupavam sua esposa, Courtney Love, e seus amigos mais próximos, que o internaram em uma clínica de reabilitação em Los Angeles. Cobain tinha um plano para superar essa internação o mais rápido possível.

Certa noite, quando saiu de seu quarto para ir fumar um cigarro, decidiu pular o muro de seis metros da clínica, e correr para o aeroporto, onde voltou para sua terra natal, Seattle. Os responsáveis por internar o artista só ficaram sabendo do ocorrido dias depois, sabendo que, entre os dias 2 e 3 de abril, andou pela cidade conversando com pessoas na rua.

O astro só seria encontrado no dia 8 daquele mês de 1994, morto após um tiro de escopeta que ele mesmo deu em sua própria cabeça. O local da morte foi a estufa da casa onde morava com Love em Seattle. Em uma cena triste, só foi encontrado depois que um eletricista entrou no lugar para instalar iluminação noturna de segurança.

A casa

Depois da morte do artista, o local onde morava com esposa e filha se tornou uma espécie de vigília para os fãs do Nirvana e apreciadores do grunge. Os dois haviam se mudado para a casa em janeiro de 1994, com certeza por um preço bem alto, tendo em vista a localização nobre da residência e os confortos e beleza da mansão.

Depois do suicídio de Cobain, Courtney, ainda abalada pela morte, mandou demolir a estufa em que seu marido havia tirado a própria vida. Desde então, a mulher viveu com a filha órfã de pai, Frances Bean, até 1997, quando vendeu a casa pra um conglomerado de empresas imobiliárias.
Fazendo uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar o endereço da casa e sua fachada, uma vez que se tornou um dos mais frequentados pontos turísticos da cidade de Seattle. Construída em 1902, a casa foi posta à venda em 2019, por 7 milhões e meio de dólares, (aproximadamente R$ 42 milhões).

Com 117 anos de história, a residência conta com quatro quartos suíte, garagem individual. Todavia, isso não é suficiente para o próximo dono. Isso porque muitos acreditam que o local é assombrado pelo espirito do artista.

Conforme divulgado pelo site Radar no ano passado, um funcionário revelou que: "É difícil de vender, muitas pessoas acreditam que o espírito dele ainda ocupa o lugar". Ele também explicou que: "O espírito dele (Cobain), eu acredito, assombrou a casa. E eu acredito na esposa dele, Courtney Love, eu sabia".


O funcionário da companhia se refere ao episódio em que a viúva do artista afirmou que se deparou com o fantasma de Cobain já nos momentos finais de sua estadia no local. "Quando eu me mudei para Hancock Park, de Seattle, com Frances e Edward, eu vi Kurt na cadeira por um momento. Ele me disse 'oi' e depois foi embora", explicou Love em entrevista à Interview Magazine.

Atual estado

De acordo com o NY Post, essa é a primeira vez que a casa é disponibilizada depois de Courtney ter vendido. Ao mesmo tempo, nenhuma informação dada pela imobiliária indicava se tratar da residência onde a estrela da música viveu seus últimos instantes de vida.

A casa, no entanto, nunca esteve abandonada. Algumas pessoas que tiveram acesso informaram que as paredes estavam pintadas e com o paisagismo em dia, apesar da vegetação ao redor cobrir completamente a visão de pessoas fora da residência.

Por conta do difícil acesso e ser, de fato, uma moradia, os fãs da banda costumam prestar homenagens à memória do cantor que morreu aos 27 anos em um banco de um parque ao lado da casa, onde, dizem, Kurt gostava de ficar sentado, talvez aproveitando breves momentos de paz.


                              Bando utilizado por fãs para prestar homenagens a Kurt / Crédito: Divulgação - Trip Advisor




Fonte: aventurasnahistoria.uol.com.br


Foo Fighters: a única música que Dave Grohl compôs sobre Kurt Cobain


No Foo Fighters, Dave Grohl é muito cauteloso com relação a abordar seu tempo com o Nirvana. Além de não tocar músicas de sua antiga banda nos shows, Grohl não costuma abordar sua relação com os antigos colegas, especialmente o saudoso Kurt Cobain, em entrevistas ou mesmo composições.

Entretanto, em 2005, Dave Grohl rompeu essa dinâmica ao lançar a única música que ele afirma ter composto sobre Kurt Cobain. Trata-se da faixa "Friend of a Friend", presente no álbum "In Your Honor".

Apesar de só ter sido divulgada em 2005, "Friend of a Friend" foi composta em 1990, logo após Dave Grohl entrar para o Nirvana. A composição retrata as impressões iniciais do músico ao se juntar a Cobain e ao baixista Krist Novoselic. Uma demo acústica foi produzida naqueles tempos, mas Grohl nunca havia mostrado a ninguém.



Em 1992, uma versão da música esteve em uma compilação de demos intitulada "Pocketwatch", que Dave Grohl divulgou sob o pseudônimo Late!. O material saiu por um selo independente, Simple Machines. Como não obteve grande destaque - e a intenção nem era fazer sucesso, por ser um selo indie -, a canção não motivou Grohl a revelar a motivação de sua autoria.

Dois anos depois, Kurt Cobain cometeu suicídio e Dave Grohl considerou seriamente abandonar a música. O Foo Fighters nasceu como um projeto solo em que ele apenas passaria alguns dias em estúdio, "exorcizando" seus demônios internos. Porém, as pessoas gostaram tanto que ele logo transformou aquilo em uma banda profissional. Seguiu em frente e evitou olhar para trás, para não reviver tempos de tamanha depressão.

O músico só se sentiu à vontade para retomar uma canção sobre Kurt Cobain em 2005, quando deu uma nova cara a "Friend of a Friend", ainda que tenha preservado sua essência. Em uma entrevista à Q Magazine, naquele ano, e resgatada recentemente pela Far Out Magazine, Grohl finalmente falou sobre a música em questão.

Durante o bate-papo, o líder do Foo Fighters revelou que nunca mostrou "Friend of a Friend" para Kurt Cobain. Ele também demonstrou preocupação com a associação que as pessoas fariam ao Nirvana com o lançamento da música - algo que ele sempre evitou, pois queria que sua banda fosse uma "instituição à parte" de seu antigo grupo. Ainda assim, decidiu divulgar a canção porque muitos disseram que ela era "poderosa".

"Na época, eu havia acabado de me mudar para morar com Kurt. Não conhecia ninguém. Eu voei para lá com uma bateria desmontada em uma caixa e foi isso. Ficava acordado a madrugada toda e dormia o dia inteiro. Olympia, Washington, é deprimente o bastante e eu morava com aquela pessoa que eu não conhecia. Mas ele tinha um gravador simples, então, eu compus músicas: 'Marigold' e 'Friend of a Friend'. Era uma observação sobre Kurt, Krist e eu", explicou.

A associação com o Nirvana deixava Dave Grohl desconfortável porque ele não podia nem mesmo inserir a palavra "nevermind" na letra de uma música, como fez em "Still", do mesmo álbum. As pessoas logo faziam conexões e pensavam que ele estava olhando para trás.

"Fico desconfortável, pois isso é muito pessoal e as pessoas parecem ficar esperando por isso o tempo todo. É isso que eu não gosto. Faço uma música, aí vem alguém: 'essa música é sobre a p*rra da Courtney ou Kurt?'. Sabe, há outras pessoas na minha vida que eu amo ou odeio. Não é tudo sobre Kurt ou Courtney", comentou.

Confira a letra traduzida de "Friend of a Friend" (via Letras.mus.br):

"Ele precisa de um quarto silencioso
Com um cadeado para trancá-lo
É apenas um quarto silencioso
E ele está lá

Ele toca uma velha guitarra
Com uma moeda achada ao lado do telefone
Era a guitarra do seu amigo
Que ele tocou

Ele nunca esteve apaixonado
Mas ele sabe exatamente o que o é o amor
Ele diz "deixa para lá"
E ninguém fala nada

Ele acha que bebe demais
Porque quando ele conta para seus dois melhores amigos
"Eu acho que bebo demais"
Ninguém fala nada
Ninguém fala nada
Ninguém fala nada

Ele toca uma velha guitarra
Com uma moeda achada ao lado do telefone
Era a guitarra do seu amigo
Que ele tocou
Quando ele toca
Ninguém fala nada
Ninguém fala nada
Quando ele toca
Ninguém fala nada..."



Fonte: whiplash.net

sábado, 29 de agosto de 2020

Jerry Cantrell: Como ele se tornou um co-vocalista dos Alice in Chains


Jerry Cantrell falou, em entrevista ao canal da Gibson no YouTube, sobre o desenvolvimento de suas habilidades vocais com o passar dos anos. Cantrell é uma espécie de co-vocalista da banda, função que exerce de forma ainda mais clara com a entrada de William DuVall na vaga deixada pelo saudoso Layne Staley.

"Sempre fui fã de bandas que têm múltiplas vozes e múltiplos vocalistas, pessoas que podem oferecer uma paleta diferente. É algo que sempre gostei, mas que as bandas de Seattle não tinham muito. Nunca quis ser a voz principal, só queria tocar guitarra, compor e fazer alguns backing vocals, pois é mais fácil e tínhamos Layne Staley", afirmou, inicialmente, conforme transcrito pelo Ultimate Guitar.

A admiração por Layne Staley deixava Jerry Cantrell bem tranquilo no que diz respeito aos vocais do Alice in Chains. "Eu achava que não precisava cantar nada, pois Layne dava conta do recado. Nunca ouvi nada como a voz dele em toda a minha vida e sei que nunca irei ouvir. E era legal estar em uma banda com ele, onde criamos essas músicas juntos. Ele tinha personalidade, não soava como ninguém e ninguém soa como ele", disse.


Apesar disso, a proposta de trazer os vocais de Jerry para as músicas da banda surgiu de forma natural. "Lembro de conversar com Layne, especialmente em nosso primeiro EP (provavelmente em referência a 'Sap', de 1992), pois foi a minha primeira experiência cantando em uma gravação do Alice. Layne dizia: 'cara, essas são suas letras e, sem ofensas, elas devem significar mais para você... adoro cantá-las, mas são suas palavras, você deveria cantar em algumas delas'", contou.

A primeira reação do guitarrista foi negativa. "Eu dizia que não queria cantar, pois não era tão bom cantor quanto Layne, mas ele me elogiou, disse que eu deveria tentar e eu comecei a cantar cada vez mais. Viramos uma banda de vocais conjuntos, em vez de eu assumir apenas os backing vocals", disse.

Essa divisão nos vocais se refletiu positivamente na forma como a banda funcionava. "Ficamos mais próximos nessa questão de carregar o peso juntos, além de ter a versatilidade de duas vozes diferentes. O legal é que nós dois cantávamos juntos de um jeito que criava uma voz ainda maior. Às vezes, dá para dizer quem sou eu e quem ele é na música, mas muitas vezes quando cantávamos juntos, não dá para diferenciar. Virava uma coisa só", concluiu.




Fonte: whiplash.net



Nirvana: Sobre a canção "Polly"


Polly é a 6° de Nevermind, a versão é lenta tem uma melodia simples que acalma, tendo também uma versão "New have" no Incesticide, ela é a faixa 8 (7º faixa na versão MTV Unplugged)
Ainda muitas pessoas desconhecem por trás dessa música, trata-se sobre um crime horrível, ela foi composta inicialmente por volta de 1988 por Kurt Cobain. 

" Polly quer um biscoito" umas das mais populares músicas do Nirvana tem uma história sombria, que fala sobre o sequestro, tortura e estupro de uma jovem de 14 anos em Tacoma Washington no ano de 1987. O fato aconteceu quando a jovem aceitou uma carona de Gerald Arthur Friend depois de um show de Punk Rock. Ele a estuprou e a torturou repetidamente  usando um maçarico, um chicote, cera quente e uma gilete, enquanto a menina estava amarrada a uma polia suspensa no teto de sua casa móvel. A garota escapou pulando de seu caminhão em um posto de gasolina.


Kurt Cobain ao ler essa notícia ficou impressionado com a força da garota que tinha tudo para desistir da vida, porém se aproximou emocionalmente do sequestrador até o ponto de engana-lo e fugir, mostrando o poder do instinto de sobrevivência. Na canção Kurt narra a história pelo ponto de vista do maníaco, por isso a simbologia do papagaio é usada, "Polly wants a cracker" ( "Polly quer biscoito" em inglês), remete ao modo como os donos de papagaios se referem a suas aves de estimação em inglês. Note o trocadilho com o nome da vítima "Polly" ao nome comum dado a papagaios em inglês "Paulie" assim como o "Louro" no Brasil. O verso evidencia com clareza  a situação da vítima aprisionada, assim como o papagaio na gaiola, e também  o fato dela não ser considerada uma pessoa pelo agressor. Vale lembrar que antes da faixa se chamar Polly originalmente ela tinha o título de "Hitchhiker" (Algo como “Mochileiro”) e depois "Cracker" (Biscoito).



Acompanhe um trecho de um jornal noticiando o fato:



Júri condena homem por sequestro, estupro e tortura de garota de 14 anos

Tacoma – Gerald Arthur Friend foi condenado pela corte suprema do condado de Pirce por sequestro e tortura seguida de estupro de uma garota de 14 anos.

O promotor Tom Stratton disse nessa terça feira que ele recomendaria uma sentença excepcionalmente longa para Friend, que foi condenado por um ataque similar há vinte e sete anos atrás.

No caso mais antigo Friend foi acusado de sequestro e estupro de primeiro grau, que ocorreu nas últimas horas do dia 5 de junho até a manhã do dia 6 de junho.

O julgamento começou deliberadamente as 9 horas da manhã de terça feira e retornou para a sala  do juiz E . Albert Morrison aproximadamente as 3 da tarde com os vereditos.

Friend, 49 anos, de Lakewood, não demostrou emoção alguma quando os vereditos foram lidos. Uma data da sentença não foi definida, Stratton disse que recomendaria que Friend fosse sentenciado de 60 a 70 anos de prisão, comparado a sentença padrão que é de 8 a 11 anos devido a estrema crueldade do crime, a idade das garotas e os múltiplos incidentes de estupros.

Os oficiais disseram que a vítima era uma fugitiva que aceitou carona de Friend perto do Tacoma Dome depois de um show de Rock na área. Quando a garota tentou sair do carro as autoridades disseram que ela foi algemada e ameaçada por uma faca dentro da casa móvel de Friend.

A vítima testemunhou que Friend a torturou e a estuprou repetidamente com vários objetos em sua casa móvel, ele a vendou e passou o maçarico próximo a sua pele.


A garota contou a corte que ela finalmente planejou escapar do carro de Friend enquanto ele estava parado num posto de gasolina perto de Puyallup...

A canção era pra ter sido lançada no álbum  de estreia, Bleach, porém Cobain achava que a faixa não estava condizente com o som grunge  expressado pela banda na época, lançando então a canção dois anos depois no clássico Nevermind.

Em suma, Polly relata o abuso e violência sexual, física e psicológica sofrida por uma menina de 14 anos em Tacoma Washington, seguindo o ponto de vista do estuprador que tratava sua vítima como um animal de estimação. Gostaria de destacar que esse tipo de narrativa não faz nenhum tipo de apologia, muito pelo contrário, pois explica ( assim como num filme ) o lado doente da mente de um psicopata.




Fonte: Por Gr90s e olitizack.blogspot.com


NIRVANA: 11 curiosidades sobre a banda


 O site Rolling Stone Uol separou algumas curiosidades que todo o fã de Nirvana precisa saber, a banda foi uma das maiores dentro da história do rock e assim popularizou o nome do grunge. Então confira os itens:

1. Kurt Cobain e Krist Novoselic se conheceram na escola, quando estudavam na Aberdeen High. No entanto, Dave Grohl só se juntou ao Nirvana pouco antes das gravações de "Nevermind". Antes disso, a banda teve 5 ou 6 bateristas.

2. O primeiro single da banda, “Love Buzz”, foi lançado em novembro de 1988, pela gravadora independente Sub Pop, de Seattle. No mês seguinte, a banda começou a gravar o seu álbum de estreia, “Bleach”.

3. “Smells Like Teen Spirit” foi considerada uma das 20 melhores músicas da história.



4. Você sabia que o famoso menino da capa de "Nevermind" era para ser uma menina? O fotógrafo Kirk Weddle tirou duas fotos, uma com um menino e outra com uma menina, e gostou mais da foto que tirou da garota. Porém, a gravadora da banda insistiu que fosse escolhido o menino.



5. A música "Polly" foi escrita em homenagem a uma garota de 14 anos que foi sequestrada, torturada e abusada em Tacoma Washington, no ano de 1987.

6. Kurt não gostava de Guns N’ Roses e recusou o convite de abrir um show da banda. Cobain dizia: “Eles não tem talento”.

7. “Nevermind” vendeu 11 milhões de cópias nos Estados Unidos e 30 milhões em todo o mundo. Porém, "Smells Like Teen Spirit" foi o único single a entrar no Top 10 da parada da Hot 100 singles.

8. A colagem na contracapa do disco “In Utero” foi feita por Kurt em sua sala de jantar.

9. A banda fez uma guerra de comida na festa de lançamento do álbum “Nevermind” e acabaram sendo expulsos da própria festa.

10. No clipe de "Smells Like Teen Spirit", a banda não tinha dinheiro suficiente para pagar figurantes. Então, o diretor teve a ideia de ir  a um show da banda para recrutar fãs. A ideia foi um sucesso e 300 pessoas concordaram em participar do clipe sem ganhar nada.

11. O Nirvana terminou oficialmente após a morte de Cobain, em 5 de abril de 1994. Após a separação da banda, Dave Grohl e Krist Novoselic continuaram na carreira musical.




Blind Melon: Shannon Hoon ganha documentário


Os fãs do Blind Melon das antigas ficarão felizes com essa notícia! Um documentário dedicado ao falecido vocalista Shannon Hoon será lançado neste mês e promete ser incrível.

All I Can Say traz diversas filmagens caseiras feitas por Hoon em vida e tem como objetivo mostrar um outro lado do músico. O projeto dirigido por Danny Clinch, Taryn Gould e Colleen Hennessy estreou em 2019 no Tribeca Film Festival, mas chega ao público no dia 26 de junho em “cinemas virtuais”.

Leia um trecho da descrição do documentário abaixo:

" [‘All I Can Say’ traz] centenas de horas de gravações deixadas por Hoon e cria meticulosamente um retrato atraente e intimamente matizado de um artista em ascensão. Ao mesmo tempo, é um trabalho colaborativo de décadas e uma homenagem artística.

Hoon se filmou religiosamente de 1990 a 1995 com uma câmera, gravando até algumas horas antes de sua morte súbita. Sua câmera era um diário e sua confidente mais próxima. Nas centenas de horas de filmagem, Hoon documentou meticulosamente sua vida – sua família, seu processo criativo, a fama de sua banda e sua luta contra o vício. "

Shannon Hoon
O músico partiu em 1995, aos 28 anos de idade, vítima de overdose.



Fonte: tenhomaisdiscosqueamigos.com


Os 13 álbuns da vida de Eddie Vedder


Dos Soundgarden aos Sonic Youth, dos Pixies aos Ramones: os discos sem os quais Eddie Vedder não seria o músico (e o fã) que é hoje.

Para além de ser o eterno vocalista dos Pearl Jam, e de ter uma notável carreira a solo, Eddie Vedder é também conhecido pelo seu enorme amor pela música.

O músico nunca se coibiu de mostrar quem foram as suas maiores influências, nomeando artistas como Bruce Springsteen, Joe Strummer ou Henry Rollins como alguns dos seus preferidos.

Quando o Discogs instou Vedder a elaborar uma lista com os seus álbuns favoritos de sempre, o norte-americano admitiu "alguma hesitação", nas enumerou discos de nomes tão díspares quanto os Sonic Youth, Soundgarden, Pixies e Ramones. E até os Jackson 5 ali couberam.

Confira aqui a lista:

The Jackson 5 – Third Album
The Beatles – The Beatles
The Who – Tommy
Ramones – Road To Ruin
Talking Heads – More Songs About Buildings And Food
Various – Music And Rhythm
Sonic Youth – Daydream Nation
Jim O’Rourke – Insignificance
Fugazi – 13 Songs
Soundgarden – Screaming Life / Fopp
Mudhoney – Mudhoney
Tom Waits – Nighthawks At The Diner
Pixies – Surfer Rosa




Fonte: blitz.pt

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Pearl Jam: Há 29 anos era lançado o album "TEN"


27 de agosto de 1991 é primeira pérola do grunge o primeiro disco do Pearl Jam se confunde com sua própria história, Após a saída do baixista Jeff Ament e do guitarrista Stone Gossard de seu grupo anterior Mother Love Bone, os dois recrutaram o vocalista Eddie Vedder, o guitarrista Mike McCready e o baterista Dave Krusen para formar o Pearl Jam em 1990. 

A maioria de suas canções começaram como jams instrumentais, a que Vedder adiciona letras sobre temas como depressão, desabrigados e abuso.
A sonoridade conseguida ajudaria a definir os rumos do grunge: um som pesado, com influência direta do rock setentista, pitadas de musica alternativa e progressiva, aliada a guitarras pesadas e com timbragem “suja”, que combinavam com as letras melancólicas de Vedder,  que abordavam problemas psiquiátricos e outras obscuridades da alma humana.

O álbum produziu três singles de sucesso: "Alive", "Even Flow" e "Jeremy", além da canção "Black".


Black é uma das canções mais lindas e com as maiores expressões de sentimentos, combinada com um vocal surpreendente e uma composição sonora que faz arrepiar e sentir o drama da letra do começo ao fim.




 A canção é a quinta faixa do álbum de estreia da banda, Ten, de 1991. Com a letra escrita pelo vocalista Eddie Vedder e a música composta pelo guitarrista Stone Gossard, "Black" é um monólogo de um homem com o coração partido que está se lembrando de sua amante ausente

Ten foi fundamental na popularização do rock alternativo no mainstream. é o álbum mais bem sucedido do Pearl Jam até hoje!


Uma curiosidade: Logo ao fim das gravações o baterista Deve Krusen deixa a banda por problemas com alcoolismo, indo diretamente para a reabilitação. O músico foi substituído por Dave Abbruzzese, que gravaria o álbum seguinte e permaneceria com o grupo até 1994.

 A geração do início dos anos 90 cresceu em meio a essa falha na revolução proposta pelos seus pais. Essa nova geração sentiu-se de alguma forma traída, havia a sensação de que uma grande promessa havia sido perdida e que as pessoas não tinham idéia para onde ela foi e o que aconteceria dali em diante. Em relação a isso, podemos citar 02 músicas (Porch e Garden) que abordam essa questão geral da coisa, mais ampla, ou seja, sendo o tópico principal a sociedade e a convivência/ relacionamento em si.


Essa foi a mentalidade que ficou em pauta para aquelas pessoas da "geração X" (como foi chamada a geração do início dos anos 90 pela mídia). Todas as grandes bandas "grunge" (citadas acima) falaram dessa experiência, todas tentavam de alguma forma lidar com esse sentimento de traição e despropósito com as coisas ao seu redor. A questão é que a maioria dessas músicas eram niilistas e permitiam, ou celebravam, a sua própria dor. O Pearl Jam foi a única banda desse período que conseguiu erguer-se diante desta situação, e o que fez o álbum Ten um trabalho tão magnífico, não foi apenas o fato da banda expressar tão fortemente a sua fúria, medo, raiva e insegurança do momento, mas de que quase todas as sua músicas tem um momento de luz, uma rota de fuga.

 esta rota de fuga aparece mais como uma promessa, uma esperança sombria para uma futura redenção. O que estava claro era o senso de comunidade entre as pessoas (e entre estas bandas também, pois eram todos amigos/camaradas, não havia "competição" entre eles) criado a partir da música: "se nós nos juntarmos, talvez consigamos achar o caminho". Mas, de novo, no álbum Ten ainda não há respostas (seria a música Breath, mais uma pérola que ficou de fora do álbum também, que articula isso mais claramente dentre as músicas desse período), somente a esperança de que a resposta está em algum lugar, manifestada muito através da voz do Eddie e das suas letras. A catarse não é intelectual, é emocional e experimentada com um poderoso imediatismo.

Essa é a verdadeira fonte de carisma do Eddie, especialmente naqueles anos. Ele ainda não era solto e articulado, além disso era tímido e pouco comunicativo, mas quando cantava, você SABIA, de um jeito que poucos cantores conseguem capturar e transmitir, que ele sentia o que você sentia e que estava procurando as respostas com você, e se nós ficarmos juntos com ele e juntos com todos os outros, nós encontraríamos uma resposta.



1- Once
2- Even Flow
3- Alive
4- Why Go
5- Black
6- Jeremy
7- Oceans
8- Porch
9- Garden
10- Deep
11- Release




Por Gr90s, 80minutos.com, whiplash.net e diversas





Pearl Jam: No Code (1996)



PEARL JAM lançava o seu 4º álbum de estúdio e o mais experimental de toda discografia, "No Code" em  27 de Agosto de 1996

Este disco não foi apenas uma liberação emocional, mas também uma liberação do termo grunge - uma deliberada mudança de som da banda, desde a sua estreia em 1991.

"Eu acho que todos nós concordamos que o álbum ‘No Code’ foi meio insano, que já não era mais somente sobre a música", disse o vocalista Eddie Vedder numa entrevista para a revista Spin em 1997.


A banda vinha de uma turnê tortuosa do seu disco anterior e dando continuidade a tudo que estava aplicando: as suas corridas por conta própria, resolvendo e abdicando questões judiciais e se esquivando mais ainda do pacote midiático. Longe dos holofotes e num estado mais reflexivo e de meditação, o grupo mergulha fundo no disco "No Code" e busca o seu eu interior para achar as respostas e entendimentos.

Lembremos como era em 1996: Os fãs do grunge e rock alternativo haviam sido gravemente feridos pela morte de rockstars como Bradley Nowell (vocalista/guitarrista do SUBLIME) e Shannon Hoon (vocalista do BLIND MELON) - juntamente com a maior figura do grunge 02 anos antes, Kurt Cobain. O rock alternativo nunca foi sobre festas e felicidade, mas em 1996, o sentido daquele humor sutil encontrado em bandas como RED HOT CHILI PEPPERS e NIRVANA, passou muito longe de nós - onde apenas a ressaca permaneceu. Muitas bandas de rock estavam aparecendo em todos os lugares, mas a melancolia e a desgraça soavam agora uma coisa menos sincera...

Detalhe: desde o 2º disco (1993) que o grupo não vinha promovendo videoclipes na MTV - algo realmente chocante na época, pois era o sonho de toda banda ter um vídeo passando na emissora para se promover.

De mãos dadas com a parte filosófica vem a sonoridade desse disco, demonstrando a guinada musical em novas vertentes em relação ao som grunge de Seattle. Vemos batidas tribais em devaneios com dinâmicas louváveis e uma dosagem sonora mais leve em relação aos 03 primeiros discos - aproveitando o gancho, o baterista Jack Irons (ex-RED HOT CHILI PEPPERS) faz a sua estreia aqui, deixando a sua notável marca.

Lembrando que foi Irons quem fez a ponte entre a fita demo do PEARL JAM (quando estavam procurando um vocalista) com seu amigo Eddie Vedder... O resto da história, nós já sabemos.

A sonoridade de gravação ao vivo e em sequência se faz forte no álbum, da melhor maneira "garagem" possível!

As sessões do álbum começaram com conflitos e tensão. Também para a mesma revista Spin, o baixista Jeff Ament não estava ciente de que a banda estava gravando até 03 dias depois das sessões terem iniciado, dizendo: "Eu não estava super envolvido com esse álbum em nenhum nível". O guitarrista Mike McCready também falou: "Tenho certeza que Jeff estava chateado, devido a separação que a banda estava passando... Todos estávamos meio chateados uns com os outros".

Em um ponto, Ament até saiu das sessões de gravação e considerou desistir da banda, devido (em parte) ao controle do processo de criação liderado por Eddie Vedder - desde o 3º disco assumindo este leme.

No livro oficial da banda, lançado para comemorar os 20 anos de vida, "PJ20" (2011), Ament disse: "É interessante, porque existe muito papo sobre ter existido uma mudança no poder nessa época. Eddie estava no poder e Stone (guitarrista) e eu não estávamos. Mas eu acho que realmente estava acontecendo era que Eddie trazia músicas completas e ninguém mais fazia isso".

Caindo agora para as músicas e como já desenhadas, as canções punk rock nesse álbum são: "Hail Hail", "Habit" (ficou de fora do 3º disco), "Lukin", "Mankind", "Don't Gimme No Lip" (Stone Gossard leva os vocais em ambas, sendo que esta última não entrou no disco), "Black, Red, Yellow" e "All Night" (outras duas pérolas que também ficaram de fora).

Na verdade, a base pode ser um punk cru, mas as músicas que não entraram no álbum, "Black, Red, Yellow" e "Don’t Gimme No Lip", foram mais como um retorno nostálgico ao rock’n roll dos anos 50 e 60, do que os verdadeiros ataques brutos que nós conhecemos.

O lado funk rock de origem flerta levemente no baixo arrastado da canção "Smile" (na verdade, Jeff Ament toca guitarra e Gossard leva o baixo nesta música, mas a composição é de Jeff) - experimentalismo realmente alcançando todos os níveis nesse disco, além da gaita. A inspiração e influência de NEIL YOUNG na música "Smile" realmente nos faz sorrir (em oposição à letra da canção), com um som brilhoso iluminando a terra por um sujeito apreciador da memória – apesar do "torto coração que incha por inteiro" (citando uma parte da letra).

As canções atípicas que fazem jus ao disco e que formam as cerejas do bolo, vem acompanhadas de batidas tribais (característica permanente em cada disco), guitarras espelhadas e vocais estrondosos. As músicas "Who You Are" (acompanhada por cítara, piano e palmas), "In My Tree", "Sometimes", "Present Tense" (uma das melhores canções da banda, junto com "In My Tree"), "I'm Open" (um mantra que Eddie tocava no seu apartamento, antes de entrar no grupo), "Olympic Platinum", "Dead Man" e "Happy When I'm Crying", fazem parte dessa leva (sendo que as 03 últimas não foram lançadas no álbum).

Fica também o destaque para a patriarca das futuras composições blues grunge que o PEARL JAM iria lançar, com "Red Mosquito" acenando por aqui.

Ainda lembrando sobre o cover gravado nestas mesmas sessões para o disco "No Code", a canção "Gremmie Out of Control", da banda THE SILLY SURFERS. Eddie Vedder havia dito em entrevista sobre esta gravação: "Brendan O'Brien, o príncipe da surf music! (produtor da maioria dos álbuns do PEARL JAM e que leva a surf guitar nessa música). Originalmente gravada para o álbum 'Mother Oceans', um disco beneficente à fundação Surfrider e um ótimo grupo que realiza importantes trabalhos. Eles podem ser consultados em www.surfrider.org".

O guitarrista Mike McCready também havia dito nessa mesma entrevista, realizada em 2003: "Brendan O'Brien criou incríveis guitarras nessa canção... Em toda a música".

Falemos agora sobre a parte lírica das canções.

Por se tratar de um álbum transcendental e ainda existencialista, Vedder aborda várias questões pessoais e da humanidade em si próprio. Com isso, seguem as canções que falam sobre o vocalista e na música "Sometimes", que abre o disco, como estimulação Vedder se abastece de Deus nesta reflexiva canção.

Na música "Who You Are", Vedder (e a banda) está ousando e correndo risco em busca da verdade e da auto sabedoria, numa marcha desfilante e edificante com as linhas de baixo por Jeff Ament no estilo "escalando a montanha do Himalaia", e com a unidade vocal de toda a banda em seu refrão.

Ou na escaldante canção "In My Tree", cuja sonoridade mística de inspiração oriental, faz você realmente subir nesta pacífica casa na árvore de Vedder.

As músicas "Lukin" e "Present Tense" fecham esse quadro lírico sobre o vocalista. No geral, Vedder não está mais naquela posição de ataque, sendo mais sereno agora, introspectivo e reflexivo.

Das músicas que ficaram fora do disco e que também tratam sobre o vocalista, ficaria somente com as canções "All Night" e "Happy When I'm Crying". De forma um tanto terapêutica, Vedder enxerga como é seu estilo de vida, como é a realidade que nos cerca, como as informações são despejadas pelos veículos de comunicação e algumas nuances no caminho do rock - chegando em conclusões introspectivas.

Em "No Code", Vedder parece ter encontrado a sua rota de fuga em busca da cura interior - letras de "Who You Are", "In My Tree", "Sometimes" e "Present Tense", são um belo de testamento. Pode até ter encontrado, mas se livrar 100% das indagações ou se desgarrar dos carrapatos, é outra coisa. O seu poder lírico ainda é do mesmo nível dos outros 03 discos, mesmo apresentando estados alternativos de mente, visão e timbres.

Continuando em sua fórmula, as canções que tratam agora sobre personagens, são: "Hail Hail", "Smile", "Off He Goes", "Habit", "Red Mosquito" (compartilhando uma lembrança sobre a guerra espiritual que nos cerca), "I'm Open", "Around The Bend", "Olympic Platinum" (homenagem aos jogos olímpicos), "Dead Man" (trilha sonora do filme dirigido por Tim Robbins e estrelado por Sean Penn) e "Black, Red, Yellow" (homenagem ao astro da NBA, Dennis Rodman, com gravação real de voz do atleta numa secretária eletrônica para Eddie Vedder).

Sobra as composições e vocais do guitarrista Stone Gossard, "Mankind" e "Don't Gimme No Lip", não poderia ficar de fora aquela velha visão social/política presente desde o 1º disco - junto com uma crítica sarcástica aos imitadores do grunge do 3º escalão.

Escutando e escutando novamente todo o disco - para poder entender e digerir - a declaração de Jeff Ament para a mesma revista Spin em 1997, reluz em nosso inconsciente: "Eu acho que nós estamos constantemente tentando encontrar um equilíbrio".

Vedder tenta clarear o ambiente: "Fazendo o álbum ‘No Code’, foi tudo sobre ganhar novas perspectivas".

O tema de "No Code" pode ser traduzido como uma forma de "busca interna e subjetiva". Com isso, a catarse começa a mudar nesse álbum, saindo aos poucos do emocional e cedendo espaços para o cognitivo e intelecto.

O jornalista David Browne, da revista Entertainment Weekly, afirmou na época que: "O disco 'No Code' mostra uma gama maior de estados de espírito e instrumentação, do que qualquer outro álbum do PEARL JAM".

"No Code" estreou em 1º lugar no ranking da Billboard e também alcançou o topo máximo na Austrália, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Portugal e Suécia, além de um 3º lugar na Áustria, Irlanda, Noruega e Reino Unido. Foi top 04 e 05 em países como: Bélgica, Holanda, Finlândia e Itália.

Ganhou Disco de Platina nos EUA, Austrália, 2x platina no Canadá e Disco de Ouro no Reino Unido. Também em 1996, a banda havia ganhado o seu 1º Grammy - ainda referente ao seu disco anterior, lançado em 1994.

Mas foi em "No Code" que o PEARL JAM perdeu uma boa base de fãs que apenas queriam o grupo soando e tocando os velhos sucessos, mas também rendeu à banda o apoio imortal de seus fãs mais comprometidos. Dessa forma, não foi nenhuma surpresa lançarem a música "Who You Are" como single do álbum, que decididamente não tinha uma sonoridade muito acessível ao grunge ou rock alternativo - os fãs não sabiam mais qual PEARL JAM podiam esperar.

O produtor do álbum, Brendan O'Brien (que também trabalhou com o grupo no 2º e 3º disco), havia falado para o livro PJ20: "Em 'No Code', eu não sabia muito bem o que eles estavam tentando fazer, além disso, sempre fui o cara que tentava empurrá-los para serem mais universais. Então, lançamos um disco que dizia: 'Não estamos pensando em vocês (público) de qualquer forma'. Foi uma experiência significativa fazer esse disco, mas de certa forma foi indiferente para o ouvinte. O disco tinha muitos méritos e algumas músicas incríveis, mas a reação das pessoas com relação ao PEARL JAM mudou naquela época".

Stone Gossard também relata no mesmo livro: "É um disco parcialmente amador, estávamos apenas improvisando e tentando coisas que talvez não funcionassem muito bem".

Eddie Vedder relata no livro PJ20: "Diminuir aquele nível de sucesso um pouco foi provavelmente bastante útil em termos criativos".

Assim como foi na turnê do 3º disco, em "No Code" a turnê foi pequena, devido à recusa da banda em tocar nos locais patrocinados pela Ticketmaster (velha questão judicial).

O perfil da banda estava possivelmente em seu ponto mais baixo até aqui em sua carreira - embora fosse intencional.

Uma turnê europeia aconteceu no outono de 1996 e Gossard havia dito em entrevista anos mais tarde: "Havia muito stress associado a tentar excursionar naquela época. Estava se tornando mais e mais difícil ficar empolgado em ser parte de uma banda".

McCready também recorda anos mais tarde que Irons pediu aos membros da banda que discutissem os seus problemas, chamando o baterista de: "Uma grande influência espiritual, se não a maior".

Após o lançamento do álbum, "No Code" recebeu críticas mistas a positivas.

David Fricke, lendário jornalista da revista Rolling Stone, deu ao disco 04 de um total de 05 estrelas, elogiando e dizendo que o álbum: "Está abrupto em seu humor, quase chegando ao ponto da vertigem. O tipo de tumulto impulsivo, quixotesco e provocativo, que se tornou raro em um mainstream de rock moderno. 'No Code' basicamente significa um livro sem regras, sem limites e acima de tudo, sem medo".

A revista Q também concedeu ao álbum 04 de um total de 05 estrelas, dizendo: "Constantemente adiciona detalhes inesperados e fascinantes... Uma atração sólida entre estranhezas intrigantes e o poderoso conjunto de som das guitarras".

O famoso crítico Robert Christgau, descreveu o álbum melancólico, mas: "Ganhando lentamente uma batalha reconfortante contra o constitucionalismo".

O renomado escritor da revista AllMusic, Stephen Thomas Erlewine, deu ao álbum 3,5 de um total de 05 estrelas, dizendo: "Embora um pouco incoerente, 'No Code' é o álbum mais rico e recompensador do PEARL JAM até hoje, bem como o mais humano".

A revista britânica New Music Express deu a nota 07 de um total de 10, afirmando em sua resenha que: "Vedder ainda está preocupado com a sua própria mortalidade, mas agora ele parece mais quase místico do que miserável... Apesar de toda a sua relativa placidez, 'No Code' ainda é uma fera difícil de lidar".

Vedder chega em sua conclusão sobre o disco, na entrevista para a revista Spin em 1997: "Eu aprendi o que significa a expressão da frase de artes marciais, ‘Jeet Kune Do’. Você sabe, quando alguém vem até você com um monte de energia e você apenas usa esta energia para deixar que ela lhe acerte ou para deixa-la entrar em você... Não vá até lá para lutar contra essas coisas que são muito maiores do que você, apenas se desvie de toda essa energia ou deixe que a coisa da 'viagem' caia sobre si mesmo, entendeu?"

Em 1996, eu tinha 16 anos e estava andando de skate com a galera. Me lembro que um brother meu chegou até mim e perguntou se eu já tinha escutado o novo disco do PEARL JAM, "No Code". Ele me entrega a fita cassete para eu escutar rapidamente no meu walkman, já que ele estava na maior fissura em continuar escutando o som enquanto andávamos de skate. A música que estava no gatilho era "Lukin" e meu canário... Que porrada era aquela, bicho. Nunca vou esquecer daquele sentimento e palavras infelizmente não traduzem corretamente o momento que vivenciei... Só agradecia pelo PEARL JAM ainda estar lançando discos, mantendo a sua integridade, viajando bonito neste álbum e ser aquele grupo que já tinha lançado 03 discos e que curtia desde 1991.

Ao ouvir a tranquilidade e serenidade de "No Code", encontramos o PEARL JAM - o cabeça do grunge na década de 90 depois do NIRVANA - em uma guilhotina. Eles brilharam somente com uma lanterna e deram um espelho para a cena grunge - que estava se tornando um reflexo embaçado do passado se entrincheirando na profunda escuridão.

Com uma base gigante de fãs, o PEARL JAM espera que nós aprendemos com as tragédias e que possamos desfrutar de novas perspectivas sobre a vida, vendo quem realmente nós somos e nos abraçarmos de vez.

ps: Em 17 de Outubro/2014, na cidade de Moline/EUA, o PEARL JAM realizou o que pode ser o único show de toda uma geração: incluiu no seu setlist a apresentação na íntegra e na mesma ordem do álbum, as músicas de "No Code".



                                                                       1. Sometimes
                                                                        2. Hail Hail
                                                                        3. Who You Are
                                                                        4. In My Tree
                                                                        5. Smile
                                                                        6. Off He Goes
                                                                        7. Habit
                                                                        8. Red Mosquito
                                                                        9. Lukin
                                                                       10. Present Tense
                                                                       11. Mankind
                                                                       12. I'm Open
                                                                       13. Around The Bend



Fonte: Rock in The Head





Filme sobre “últimos dias de Chris Cornell” não tem aprovação de sua família


O  filme chamado Black Days, baseado em fatos reais sobre os últimos dias na vida de Chris Cornell, iniciaria suas filmagens no mês que vem.

Mas segundo aponta a Pitchfork, essa produção “não foi aprovada pela propriedade do cantor”. Um representante do espólio de Cornell diz que o filme recém-anunciado não pode ser considerado oficial. “Ninguém entrou em contato com a propriedade para obter qualquer informação”, ressaltou ele ao site.

A produtora Amerifilms LLC, com sede em Los Angeles, fez um anúncio de chamada para figuração do filme que diz ser estrelado por John Holiday.

Esta não é a primeira vez que uma produção cinematográfica sobre o vocalista do Soundgarden não recebe a aprovação de seus representantes. No final do ano passado circulou uma fake news sobre um filme intitulado Like A Stone, que contaria a vida de Chris Cornell e que teria roteiro assinado pelo amigo dele Brad Pitt.

“Peço desculpas aos fãs que foram enganados” disse a viúva Vick Cornell na ocasião, através de uma publicação no Twitter, acrescentando que essa “pegadinha” foi feita por alguém que não respeita a memória de seu marido.


Fonte: radiorock.com.br

Garbage prepara um novo álbum para 2021



Shirley Manson, vocalista do Garbage, conversou com a revista americana Rolling Stone sobre o sucesso de seu podcast The Jump e as incertezas sobre esse período de isolamento social.

Mas o que realmente chamou a atenção dos fãs foi a declaração dela referente ao futuro de sua banda de origem, que não apresenta material novo há quatro anos, desde Strange Little Birds, de 2016.

Questionada sobre o futuro do Garbage, Shirley o classificou como “brilhante” e revelou: “Temos um novo disco sendo mixado e pronto para ser lançado no ano que vem”.

Ela ainda acrescentou que a banda precisa finalizar três faixas para depois se concentrar na arte de capa e demais detalhes de lançamento, destacando que o mercado da música mudou muito. “Estamos revendo nosso negócio e mudando a forma como lançamos álbuns nos últimos oito anos”, explicou.

A entrevista na qual Shirley Manson fala sobre a insegurança em apresentar um podcast onde entrevista grandes nomes da música e sua luta contra a depressão.



Fonte: radiorock.com.br

domingo, 23 de agosto de 2020

Jeff Buckley - Grace (resenha do álbum)


A voz de Jeff Buckley é uma das coisas mais bonitas que é possível de encontrar na música, a qual influenciou vários artistas como Radiohead, Muse e Coldplay. Em Grace, seu primeiro e único álbum de estúdio, é encantador ouvir tamanha técnica e emoção do seu vocal, que consegue expandir o sentimento de cada canção, variando com "drives" (rasgados), agudos limpos e vibratos, algo para qualquer um cair em deleito e ficar admirado.

A  qualidade musical de Grace é realmente incrível! A produção conseguiu extrair de Buckley o seu grande potencial musical, com sua voz e os instrumentos soando naturalmente, não sendo possível encontrar uma lacuna sequer no disco.


Na grande maioria das composições do álbum, notamos como tudo é encaixado nos mínimos detalhes, visto que a junção de todos os instrumentos e voz têm uma construção complexa, mas que tange à simplicidade, pois produzem um som leve e agradável, sem qualquer tipo de dissonância. Vale lembrar que Buckley era um ótimo multi-instrumentista, o qual tocava de forma exímia guitarra, piano, bateria e violoncelo, mas nem por isso, sobrecarregou as músicas do álbum com técnicas cansativas ou exageradas. 

A linha vocal é, sem dúvida, o ponto alto de Grace, contudo, é interessante reparar como os instrumentos foram amoldados no álbum, fazendo a cama para que a voz de Buckley protagonize de forma genuína. Uma das combinações mais notáveis é entre a sua voz e a sua guitarra Fender Telecaster, a qual é tocada com um timbre limpo que costura as melodias e cria espaços para sua voz nos emocionar, as músicas Lilac Wine, Hallelujah e Corpus Christi Carol mostram perfeitamente o quão lindo é o dueto entre esses dois elementos. Também, ao ouvir So Real e Last Goodbye conseguimos observar como Buckley foi cirúrgico ao criar a estrutura de cada música, as quais são conduzidas por um violão base e com a guitarra e o baixo adornando as canções para elevar o seu peso.



O Grace é um álbum doce e delicado, mas também angustiante e dolorido. A música que melhor mostra essas contradições de sentimentos é Lover, You Should've Come Over, uma odisseia nostálgica que aflora os sentimentos mais pesados de Buckley, mostrando todos os seus anseios e desejos. Uma canção apaixonante e desesperadora que leva uma voz conformada e dolorida. No ápice da música, vozes de fundo entram para acentuar as emoções, com a linha instrumental se intensificando aos poucos e conduzindo a voz de Buckley para o final de uma trajetória que começou leve, mas que terminará assustadora; a bateria, o baixo e a guitarra se unem num ritmo único, como se cada batida fosse o degrau de uma escada que leva Buckley para o seu ponto final mais alto, terminando num grito agridoce - amável, mas triste.


Grace fecha com Dream Brother, a qual mostra o lado mais sombrio de Jeff Buckley, com uma letra no sentido de perda e que emite um clima de "adeus". E é esse sentimento que fica ao término do disco, como se estivéssemos dentro do sonho de um poeta que nos contou uma história comovente de amor, paixão, perda e tristeza. Um sonho que nos deixa desnorteados e perdidos, mas, de certa forma, leves e compreendidos.


Grace foi o primeiro e único álbum de estúdio oficial e completo de Jeff Buckley, lançado em 23 de Agosto de 1994,  produzido por Andy Wallace. Em 2004 foi lançada uma versão especial, Legacy Edition, contendo um disco bônus. O disco teve grande repercussão tanto no meio artístico quanto na mídia especializada,mesmo tendo recebido apenas um disco de ouro anos após seu lançamento. O álbum influenciou grandes nomes da década de 90 e da atualidade, como Radiohead, Muse, Coldplay, Travis, Jamie Cullum, entre outros. É considerado por muitos críticos e artistas um dos melhores CD da década, e até da dupla Robert Plant e Jimmy Page o CD recebeu elogios exaltado.
O álbum traz, ao todo, sete músicas autorais e três releituras, incluindo o clássico Hallelujah de Leonard Cohen, que foi trilha do filme alemão-austríaco Edukators. "Grace", "Last Goodbye" e "So Real" receberam clipes.

Jeff Buckley - Grace 💿


1. "Forget Her"
2. "Dream Brother
3. "Lost Highway"
4. "Alligator Wine" Screamin' Jay Hawkins 3:21
5. "Mama, You Been on My Mind"
6. "Parchman Farm Blues / Preachin' Blues"
7. "The Other Woman" Jessie Mae Robinson 3:05
8. "Kanga-Roo" Alex Chilton
9. "I Want Someone Badly"
10. "Eternal Life (versão Road)"
11. "Kick Out the Jams (Live)"
12. "Dream Brother (Nag Champa Mix)"
13. "Strawberry Street*"


Fonte: Por Lucas Daniel, musicasemtitulo.com 

Edição: Gr90s

sábado, 22 de agosto de 2020

22 de agosto de 1967: Nasce Layne Staley


Layne Thomas Staley, conhecido simplesmente como Layne Staley completaria 53 anos se hoje!

nascicdo Kirkland, 22 de agosto de 1967 Seattle Layne partiu dessa rocha em 5 de abril de 2002. a

A lado da turma de seattle junto com Alice in Chains tornou-se conhecido pelo distinto estilo vocal  e belas harmonias vocais entre ele e o guitarrista Jerry Cantrell. seu legado é respeitado até hoje pelos chainners, lembrando que, Staley também foi membro dos supergrupos Mad Season e Class of '99.

Infelizmente  Staley lutou por muitos anos com depressão e uma severa dependência química, em heroína o que resultou na sua morte em 5 de abril de 2002.


                                                     A INFÂNCIA DE LAYNE STALEY:



Em uma entrevista Layne Staley disse em eque a música tratava-se, na verdade, de como o seu pai o tratava quando se metia em encrenca quando criança: ele o colocava sentado em uma cadeira de frente para um espelho, deixando-o lá, esperando pelo castigo, aflito…

Angry Chair




Tom Morello: "Layne Staley era quieto e tinha uma inteligência afiada"


Apesar de já sabermos, o guitarrista do RAGE AGAINST THE MACHINE, AUDIOSLAVE e PROPHETS OF RAGE, Tom Morello, postou recentemente em rede social que a última gravação feita pelo vocalista Layne Staley (falecido cantor original do ALICE IN CHAINS), foi para um cover do PINK FLOYD junto com o baterista Stephen Perkins (JANE'S ADDICTION), o baixista Martyn LeNoble (PORNO FOR PYROS, com uma curta passagem pelo THE CULT e JANE'S ADDICTION), o tecladista Matt Serletic e com o próprio Morello.

Esta banda se chamava CLASS 99 e apesar dos boatos, ela não foi formada para criar músicas autorais ou lançamento de álbuns, somente para gravar o cover do PINK FLOYD - a clássica canção "Another Brick in The Wall" - a qual foi lançada na trilha sonora do filme The Faculty (Prova Final, 1999).



Morello escreveu: "Pensando nessa banda hoje. Layne Staley tinha uma inteligência afiada, um ótimo senso de humor e claro, uma voz incrível e única. Brincávamos para saber quem de nós era 'mais metal'. A sua última gravação foi para a música 'Another Brick in The Wall', que fizemos com Stephen Perkins, Martyn LeNoble e Matt Serletic".

"Também me lembrei da namorada de longa data de Layne Staley, Demri Parrott, que também era minha amiga. Ela aparece na capa do álbum do ALICE IN CHAINS, 'Dirt' (3º trabalho de estúdio, 1992). Enquanto Layne era uma pessoa quieta, Demri era maravilhosamente e no bom sentido, louca! Ela era a recepcionista das bandas que passavam por Seattle. Ela conhecia todos os melhores lugares para comer, jogar pinball, sair tarde da noite e tinha uma alma selvagem, doce e verdadeira, de uma forma que era só dela. Ela morreu devido a uma infecção por bactéria alguns anos antes de Layne - por ter compartilhado uma seringa suja - e eu sinto muita falta deles..."

Confira o trailer do filme The Faculty, com o áudio de estúdio do cover do PINK FLOYD, "Another Brick in The Wall", pela banda CLASS 99.



Fonte:  Rock in The Head