Em comemoração dos 25 anos do album estréia dos Foo Fighters, durante uma conversa com a Apple Music, Dave Grohl, comentou sobre a estréia ao gravar ou album auto-intitulada de 1995, lançado depois que o Nirvana terminou com o suicídio de Kurt Cobain em abril de 1994.
Dave também compartilha sentimentos sobre o Nirvana em 2020.
"Foi como uma renovação ou um despertar, onde eu realmente senti alegria em tocar e escrever", disse Dave.
"A maioria das músicas desse primeiro disco já existe há algum tempo. Havia algumas mais novas.
"'This Is a Call' é provavelmente a única música que ... tinha uma sensação diferente. Foi um pouco mais animadora do que as outras coisas que eu escrevi antes, e especialmente depois da morte de Kurt.
"'This is a Call' - foi como uma renovação ou um despertar, onde eu realmente senti alegria em tocar e escrever. Então é estranho, porque quando você está naquele momento e está em um período de perda, tristeza ou luto, é como se você pegasse um instrumento e isso simplesmente vazasse.
"E isso serve como um exorcismo, onde é bom porque você está eliminando muitos desses sentimentos, mas também é uma chatice. Toda vez que eu pego uma caneta ou um violão e começo a escrever algo, era apenas deprimente.
"E depois de um tempo, eu fico tipo, 'Oh, Deus, isso é tudo que eu tenho?' E então 'This Is a Call', algo assim realmente ... parecia bom
"Até uma música como 'Good Grief' - acho que uma pode ter chegado mais tarde. Essa talvez tenha sido depois que Kurt faleceu. Tenho certeza de que sim, pelo menos as letras eram, mas isso significava alegria da tristeza de certa forma, apenas me sentindo bem por me sentir mal. "
Dave também disse sobre o tempo em torno da morte de Cobain:
"Depois que Kurt faleceu, houve um período em que todos se esconderam do mundo e nosso mundo inteiro virou de cabeça para baixo.
"Então houve tristeza, houve luto. Todos nos reunimos. Lembro-me de sair com a o Krist Novoselic e nós dois, certificando-nos de que estávamos bem."
"E então viajei um pouco. Lembro-me de ir - fiz uma viagem ao Reino Unido. Não sei, apenas dirigi e pensei muito.
"E, finalmente, comecei a receber ligações de pessoas para perguntar se eu queria tocar bateria com eles ou me juntar a outra banda, e eu simplesmente não via isso acontecendo na época.
"E eu sempre chegava em casa de turnês e gravava músicas sozinho, mas esse sentimento se foi. Eu realmente não queria escrever nem ouvir música, muito menos entrar para uma banda e tocar em uma.
"Então foi estranho - quando sua vida é arrancada de você assim. Não acho que alguém realmente tenha pensado muito sobre o que vem a seguir.
"Você ficou preso naquele momento. Então, acabei de me levantar do sofá e pensei: 'OK, eu sempre amei tocar música e sempre amei escrever e gravar músicas para mim. Então, sinto que preciso fazer isso só para mim. "
Perguntado a quem ele dedicaria o álbum "Foo Fighters" agora, olhando para ele em 2020, Grohl respondeu:
"Deveria ser um monte de gente, mas eu o dedicaria a Krist e Kurt porque, até hoje, a experiência do Nirvana foi provavelmente ... quero dizer, não quero dizer - tenho filhos, posso digo que é o evento mais importante em toda a minha vida.
"Mas é seguro dizer que não estaríamos aqui agora falando sobre isso se não fosse o meu tempo no Nirvana. E eu havia aprendido muitas lições com Kurt, eu aprendi muitas lições com Krist ...
"Foi uma honra estar nessa banda e foi tão devastador quando acabou. Mas temos o catálogo de músicas que criamos juntos e essa experiência mudou não apenas nós, mas também o mundo em que vivemos".
"Então eu acho que esse foi provavelmente o período mais formativo da minha vida. Eu fui de uma adolescente bagunçada para então estar nessa banda que era enorme, e então tudo acabou e tentando construir a vida novamente com as lições que eu aprendi através tudo isso.
"E eu era muito jovem; eu tinha 24 ou 25 anos ou algo assim. Então, eu dedicaria a Krist e Kurt porque devo muito a esses caras, com certeza".
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