sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Alice in Chains: por que as pessoas tendem a entender Layne Staley do jeito errado


O vocalista Layne Staley, falecido em 2002, sofreu muito com o vício e a depressão ao longo de sua vida, especialmente após conquistar o estrelato com o Alice in Chains. As músicas compostas pelo cantor também refletiam tais problemas, porém, o baixista Mike Inez destaca que isso não resume quem foi Staley.

De acordo com Inez, que entrou para o Alice in Chains em 1993 - na vaga de Mike Starr, que também faleceu, mas em 2011 -, a personalidade de Layne Staley não se resumia apenas a tristeza. O baixista afirma que muitas pessoas interpretam o cantor como alguém mais sombrio e triste do que realmente era.




"Layne é tão mal interpretado de certa maneira. Todos pensam que ele era só tristeza e melancolia, só negatividade, mas ele provavelmente dava mais risada do que qualquer um. Eu sinto tanta falta da risada dele. Ele sempre estava buscando pela piada e era um cara tão querido", afirmou, em entrevista ao Loudwire.

Mike Inez comentou, ainda, que fica incomodado quando vê que Layne Staley está sendo rotulado como alguém triste e deprimido. "Ele tinha seus problemas, claro, mas era uma das pessoas mais doces e cheias de vida que conheci. Eu amei passar cada segundo com ele. Era um cara bom. As pessoas não percebem, mas nós sabemos que era. É o que importa", disse.



Na ocasião, o baixista estava presente em uma homenagem feita ao Alice in Chains no 2020 Founders Award, promovido pelo Museum of Pop Culture de Seattle, nos Estados Unidos - terra natal da banda. Inez especulou que, muito provavelmente, Staley iria curtir a honraria.

Layne Staley morreu em 5 de abril de 2002, aos 34 anos, em decorrência de uma overdose de speedball (cocaína e heroína). Os últimos anos do vocalista foram de completa reclusão, o que causou, inclusive, o fim do Alice in Chains em 1998.

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