quarta-feira, 31 de maio de 2017

O grunge morreu?

Com a morte de Chris Cornell, no dia 18 de maio de 2017, muitos se questionaram e disseram que o grunge está morto, mas há outros que digam que restou apenas Eddie Vedder  a "tarefa" de dar continuidade ao movimento, mas realmente será que so restou Eddie Vedder de grunge?


Vamos em parte, (como dizia Jack Estripador) De facto; Kurt Cobain, Layne Staley, Chris Cornell e Eddie Vedder faziam parte dos top de Seattle, o que Eu chamo de "quarteto fantástico" de Seattle mas dizer que o grunge morreu ou só restou Eddie Vedder, diria até que é uma falta de conhecimento sobre o movimento. embora que ambos os 4 sem dúvida são os mais conhecidos popularmente, junto com sua respectivas bandas. Não desmerecendo, Scott Weiland, que é outro bastante aclamado junto com sua banda Stone Temple Pilots.

Definitivamente o grunge ainda não "morreu" antes o movimento Grunge começou com duas bandas: Green River e Soundgarden (Coloco nessa lista o Gruntruck também) pra aqueles que ainda não sabem.. Kurt Cobain não inventou o grunge! ok?

Mark Arm e Steve Turner formaram o Mudhoney, ou seja, ele ainda está vivo e ativo com sua banda.
Leia mais sobre Mark Arm

                                                             




Outra grande banda o Alice in Chains, que tinha como Layne Staley uma grande referência nos vocais, conta ainda com Jerry Cantrell (guitarra/vocais) ele está vivo e fazendo turnês pelo mundo, junto dos AIC que é considerada uma das principais bandas do movimento grunge.
                                                                                                                   









Outro grande vocalista e compositor, que era grande amigo de Kurt Cobain é Mark Lanegan, sem dúvida esse merece reconhecimento, sua voz é marca registrada dos Screaming Trees, que é de Seattle e que tem músicas fantásticas!
                 









Fora do eixo  Seattle, Eu poderia incluir Billy Corgan (The Smashing Pumpkins) uma das bandas de destaques dos anos 90

BILLY CORGAN






Definitivamente o grunge não está morto, mas com a morte de Chris Cornell fica um legado mais ainda temos esperança que dias melhores virão para o rock.


Por: wm Donnie Darko

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Chris Cornell: 10 canções para entender sua trajetória

Este é o primeiro single do Soundgarden e o primeiro videoclipe lançado pela banda. Aparece como faixa inicial do álbum de 1988, “Ultramega OK” que foi nomeado em 1990 para o Grammy Awards, na categoria Best Metal Performance.

1 – Soundgarden – Flower



                                     2 – Soundgarden – Hands All Over

Presente no álbum Louder Than Love que posteriormente foi nomeado pela Q Magazine como um dos 50 Álbuns Mais Pesados de Todos os Tempos.

Aqui o vocalista reafirma a sua poderosa faixa vocal de quase quatro oitavas, e se consolida como uma das principais vozes do movimento grunge dos anos 90 e também do heavy metal. A essa altura o Soundgarden já se firmava como uma das maiores bandas da emergente cena musical de Seattle, juntando nomes como Nirvana, Pearl Jam e Alice In Chains.


                        3 – Temple of the Dog – Hunger Strike

O Temple of the Dog foi um supergrupo composto por músicos do Soundgarden e Pearl Jam. O seu único álbum foi lançado em 1991 e era uma homenagem a Andrew Wood, ex-vocalista da banda Mother Love Bone. Em 2016 para comemorar o aniversário de 25 anos desse projeto, o supergrupo se reuniu para uma série de shows e havia uma esperança de um álbum novo, como próprio Cornell contou em uma entrevista para o Den of Geek:

“Foi realmente uma experiência maravilhosa então eu acho que todos nós estamos motivados a fazer algo de novo. O único obstáculo é o mesmo que sempre existiu, que é o fato de todo mundo estar sempre ocupado. Então isso precisa literalmente ser planejado dois anos antes do tempo e isso é difícil de fazer. Mas é algo que nós definitivamente queremos fazer.

Seja isso a possibilidade de escrever novas músicas ou somente sair por aí fazendo mais shows, talvez em outras partes do mundo onde não fomos, eu não sei. Mas todo mundo quer fazer algo.”


                                    4 – Soundgarden – Rusty Cage

Rusty Cage se tornou um sucesso instantâneo quando foi lançada no álbum “Badmotorfinger” em 1991. Nos anos 2000 ela foi regravada por ninguém menos que Johnny Cash.


                                    5 – Soundgarden – Black Hole Sun

Lançada no poderoso álbum “Superunknown”, Black Hole Sun é talvez a música mais reconhecida do Soundgarden, e foi a música grunge mais popular de 1994. É considerada por alguns o último grande sucesso do grunge. O sucesso da música veio após a morte de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana. Com sua letra fria, sua popularidade pode ser resultado da tristeza que era sentida pela comunidade grunge no momento. Outras partes podem ser uma referência a Kurt Cobain, como “hear you scream again” e “no one sings like you anymore”.


                                     6 – Soundgarden – Pretty Noose
                                                     

Pretty Noose foi indicada a um Grammy Award para “Best Hard Rock Performance” em 1997, mesmo ano da dissolução do Soundgarden que ocorreu devido a tensões na banda e divergências na direção criativa. Cornell prosseguiu uma carreira solo.


                     7 – Chris Cornell – Preaching The End of the World
                                         

Lançado em 1999, “Euphoria Morning” foi o primeiro trabalho solo de Chris Cornell e foi muito bem recebido pelo público. Esse projeto traz uma atmosfera mais acústica em algumas canções como “Preaching The End of the World”. A canção “Can’t Change Me” do mesmo álbum foi eleita como Melhor Performance Rock Vocal Masculino, no Grammy Awards 2000


                                    8 – Audioslave – Like a Stone



“Like A Stone” é o single de maior sucesso do Audioslave e alcançou o primeiro lugar na lista Billboard Mainstream Rock Tracks. A melancolia de certas partes da letra de “Like a Stone” induziu alguns a pensar se Cornell não teria escrito a música para o vocalista do Alice in Chains, Layne Staley, que morreu em Abril de 2002. Cornell posteriormente negou.


                                  9 – Audioslave – Be Yourself


Próximo à Like a Stone, esta música é tida como uma das canções mais conhecidas do Audioslave, e ainda é tocada em várias rádios de todo o mundo. A música foi inspirada na vida de Chris Cornell. Ele disse:

“Be Yourself foi realmente criada baseando-se em várias coisas pelas quais passei em minha vida, uma grande quantidade de mudanças, todas as tragédias, todos os estúpidos erros horrendos que cometi em minha vida pessoal, querendo fazer coisas melhores, querendo não ser envergonhado, toda essa coisa”, ele explicou. “Você sabe, esta é a única vantagem de envelhecer, e esta canção diz isso tão simplificadamente, atingindo um nível que há dez anos seria constrangedor colocá-las numa música, porque é bastante simples. Mas aí está.”

O Audioslave dissolveu-se em 2007. Já em 2012 aconteceu a tão esperada reunião do Soundgarden e eles lançaram o sexto álbum de estúdio da banda, “King Animal”.


                                10 – Soundgarden – Been Away Too Long

“King Animal” é o primeiro álbum do Soundgarden após 16 anos. Esse trabalho foi fruto da constatação da banda de que o Soundgarden andava meio esquecido nos anos 90 e que não havia quase nada da banda no novo milênio. Ele rendeu uma turnê mundial que passou pelo Brasil em 2014 no festival Lollapalooza.


Morte

Segundo Bumbery, a viúva Vicky e a família de Cornell (ele tinha dois filhos, Toni e Christopher) estão em choque. A polícia local investiga a morte como suicídio. Uma fonte teria informado que a mulher de Cornell ligou para um amigo da família para ver como o cantor estava. Ele arrombou a porta do quarto do hotel e encontrou o corpo de Chris no banheiro com uma corda em volta do pescoço.

Cornell comandou um show do Soundgarden horas antes de morrer e aparentava empolgação, além de estar em boa forma. Ele estava no meio de uma turnê pelos Estados Unidos com a banda The Pretty Reckless e os ingressos estavam todos esgotados.

A morte do vocalista entristece os fãs dessa geração inspiradora que já perdeu Kurt Cobain (Nirvana), Layne Staley (Alice In Chains) e Scott Weiland (Stone Temple Pilots), todos precocemente. Dessa incrível geração só nos resta o Pearl Jam.

“Todos cumpriram o seu papel no mundo da música e suas composições sempre estarão ecoando nos quatro cantos desse mundo e nunca sairão do coração e da lembrança de seus fãs.

Thank You Chris, Rest In Peace, brother…”


FONTE: http://embuscadorock.com

Radiohead: relançando o disco “OK Computer”

Conforme saiu no site oficial da banda, no dia 23 de Junho/2017 o RADIOHEAD vai relançar o seu clássico 3º álbum de estúdio, “OK Computer”, em comemoração ao 20 º aniversário do disco.

O relançamento irá incluir a lista das músicas originais do álbum, 08 b-sides e 03 canções inéditas: "I Promise", "Lift" e "Man Of War". Tudo remasterizado das fitas analógicas originais.

Dentro desse super box virão ainda 03 vinis, contendo mais de 30 obras de arte e muitas das quais nunca foram vistas antes.

Sob este volume pesado surgem ainda mais surpresas: um caderno contendo 104 páginas da biblioteca do vocalista Thom Yorke de notas rabiscadas da época, um bloco de desenho contendo 48 páginas de "trabalho preparatório", 01 fita cassete compilada pela banda e fitas cassete demo.

Confira o vídeo clipe da música “Paranoid Android”, lançada no disco “OK Computer”:







( foto da rodovia que deu origem à ilustração da capa do álbum "Ok Computer", do Radiohead, feita por Stanley Donwood )


Fonte: www.rockinthehead.com

Kurt Cobain e Mark Lanegan tiveram uma banda-tributo ao Leadbelly

Antes que suas bandas atingissem sucesso nacional e internacional, Mark Lanegan (dos Screaming Trees) e Kurt Cobain (do Nirvana) foram brevemente membros de uma banda-tributo ao grande mestre do Blues Leadbelly. O projeto se chamou "The Jury" e não ficou muito conhecido (é realmente um assunto do "fundo do baú"), mas volta-e-meia leio algo em algum artigo, como por exemplo neste da revista "The Rocket", de Seattle:
"É como Mark Lanegan descreve os eventos que levaram a seus dois altamente aclamados álbuns solo pela gravadora Sub Pop. Ele diz que esses discos vieram de um trabalho que eles estava fazendo com seu amigo próximo Kurt Cobain e que sentiu que era algo pretensioso para ser lançado num álbum solo. 'Kurt e eu estávamos, junto com Krist Novoselic e Mark Pickerel (baterista dos Screaming Trees), fazendo aqueles covers do Leadbelly. E aquilo meio que desmoronou. Mas Pickerel e Jonathan Poneman (co-fundador do selo Sub Pop) imaginaram a possibilidade de aproveitarmos e lançarmos num álbum solo. Eu tinha um monte de fitas demos sobre as quais estava trabalhando e um outro monte feito junto com Kurt que eu nunca realmente dei o crédito devido a ele".


 

Estas fitas foram gravadas com Jack Endino (então guitarrista da influente banda de Grunge "Skin Yard" e que seria o super fodástico produtor do gênero em Seattle, WA) em duas sessões em ago/89. A face mais conhecida deste projeto de Lanegan e Cobain apareceu no programa Unplugged da MTV em que o Nirvana tocou "Where Did You Sleep Last Night" (canção original de Leadbelly lançada em 1941). Claro que você já deve ter assistido inúmeras vezes a este sensacional show de 1994, mas talvez o que você não saiba é que era uma versão do Leadbellly e que vinha deste projeto-tributo "The Jury". Esta canção apareceu primeiro no álbum solo de estreia de Lanegan, "The Winding Sheet", de mai/1990 (na qual Cobain participou no violão e nos vocais de apoio). Vamos ouvir a versão original de Leadbelly:


Vamos comparar agora com a versão do álbum 
de estreia de Lanegan. Esta, na minha opinião, é muito mais ameaçadora do que a do acústico do Nirvana. Tensas e altamente desesperada e depressivas. Confira:



Algumas dessas gravações do projeto "The Jury" surgiram, como a instrumental "Grey Goose", a performance solo acústica de Cobain para "They Hung Him On A Cross" e uma versão com toda a banda para "Ain't It A Shame To Go Fishin' On A Sunday" na caixa "With The Lights Out" do Nirvana, lançada em nov/2004 (a última com o nome truncado de "Ain't It A Shame"). 



Dá prá imaginar quão legal poderia ter sido esse projeto? Infelizmente, ele nunca foi adiante. Pickerel foi quem sugeriu o nome "The Jury" (a vontade de Cobain era o nome "Lithium"). Nos documentos registrados da sessão (a primeira aconteceu em 20/ago/89), Endino escreveu "Screaming Nirvana". Originalmente a ideia era gravar material próprio, mas após algumas tentativas infrutíferas, Lanegan e Cobain resolveram repentinamente a fazer alguns covers de Leadbelly. Simples assim. Ambos nutriam grande admiração pelo bluesman (nascido Huddie William Ledbetter). A primeira que gravaram foi "Where Did You Sleep Last Night" (com Lanegan nos vocais principais). "Grey Goose", a instrumental, foi a segunda a ser gravada. Depois foi a vez de "Ain't It A Shame" e "They Hung Him On A Cross", ambas com Cobain nos vocais. Apesar dessa sessão de gravações promissora, o projeto não continuou. "Nós começamos a perder interesse rapidamente e percebemos que não eram tão legais quanto os originais que nós amávamos", disse Lanegan. "Nós conversamos com a Sub Pop que aquilo não iria rolar e foi quando eles me propuseram fazer um álbum solo". Pickerel contou que parte dos problemas foi que nem Lanegan e nem Cobain sentiram-se confortáveis em liderar a sessão. Após uma segunda sessão em 28/ago/89 o projeto foi definitivamente abandonado. A versão de "Where Did You Sleep Last Night" feita pelo Nirvana no aclamado acústico foi parcialmente em homenagem a Lanegan. Dave Grohl contou: "Kurt mirou em Lanegan. 'The Winding Sheet' foi uma enorme influência para o nosso Unplugged"





FONTE: muralcultural2.blogspot.com

                                       

Soundgarden: preferimos não ficar relançando álbuns

O baixista do SOUNDGARDEN, Ben Shepherd, falou sobre os relançamentos de álbuns que a sua banda está fazendo - em entrevista para o site WeldBHam, antes do falecimento de Chris Cornell.

"A coisa com o disco ‘Ultramega OK’ (1º álbum, 1988), se você está se referindo a este álbum, é que a gravadora possui apenas os direitos sobre ele, então, eles próprios fizeram isso de uma forma definitiva. Quando os discos fazem aniversário, como o ‘Badmotorfinger’ (3º álbum, 1991) e o ‘Superunknown’ (4º álbum, 1994), além da coletânea de raridades ‘Echo of Miles’, sabe... Sempre fez parte dos negócios as gravadoras tomarem estas atitudes e nós estamos finalmente começando a passar por isso”.

“Eu pessoalmente me concentro mais no que vamos fazer em seguida e muitas vezes, não faço parte nas escolhas das músicas que irão entrar de bônus nos relançamentos. Eu prefiro apenas fazer a próxima coisa, sabe? Na verdade, eu iria preferir parar de ficar relançando tudo... Está no passado, cara. Basta escuta-lo novamente quando você quiser e vamos em frente".

O guitarrista Kim Thayil também falou a respeito:

"Bem, na verdade o disco ‘Ultramega OK’ é o nosso 2º álbum. É o nosso 1º álbum completo, mas o ‘Screaming Life’ (1987) sempre consideramos o nosso 1º álbum. Sabemos que é um EP ou um mini-álbum, mas foi um disco com canções inéditas que só estão gravadas lá, num certo período marcante para nós nos anos 80...”

“Selos e gravadoras como a Sub Pop, SST Records, Alternative Tentacles e Touch and Go, estavam a procura de novas bandas para lançar os seus EP’s. Grupos como BUTTHOLE SURFERS, BIG BLACK, MUDHONEY, SOUNDGARDEN e assim por diante... Então, lançamos o EP ‘Screaming Life’ pela Sub Pop (de Seattle). Foi gravado por Jack Endino, um cara famoso que gravou álbuns do MUDHONEY e do NIRVANA. E em 1988, lançamos um 2º EP que daí sim teve cara de EP, ‘Fopp'. Mais tarde, nós relançamos estes 02 EP's num disco só".

“’Ultramega OK’ sempre consideramos como o nosso 2º álbum. Foi lançado por outro selo, SST Records. Era um novo produtor, que apesar de nos darmos bem com ele e adoramos o cara, tivemos um problema de comunicação no processo final, sendo que não ficamos felizes com a forma que o disco soa”.

FONTE: Por Brunelson T., WeldBHam

Krist Novoselic não gosta do vídeo clipe de "Heart Shaped Box"

O eterno baixista do NIRVANA, fez comentários surpreendentes em sua rede social sobre o vídeo clipe da sua própria banda, "Heart Shaped Box" (declaração feita antes da morte de Chris Cornell):

"Os sonhos são o caminho real para o inconsciente". Sigmund Freud

Talvez vídeos de música podem fornecer um caminho semelhante?

Eu tenho que admitir algo. Eu não gosto de assistir ao vídeo clipe de "Heart Shaped Box". Depois de todos esses anos, ainda evoca uma confusão de emoções em mim. É uma alegoria óbvia e cabe ao espectador interpretar o que significa. Em outras palavras: não espere que eu diga o que acho sobre o que é o vídeo. No entanto, os vídeos do NIRVANA são um jogo justo, pois são declarações artísticas e portanto, as pessoas sempre irão reagir.








Franz Stahl (ex-Foo Fighters) pede desculpas por comentários sobre Chris Cornell


Após repercussão negativa na mídia internacional, Franz Stahl foi a público se desculpar dos comentários ácidos que fez sobre Chris Cornell.

O ex-guitarrista do Foo Fighters e integrante do Scream chamou o falecido cantor de “egoísta” e “incapacitado” por cometer suicídio em uma publicação na última quinta-feira (18), no mesmo dia do anúncio de sua morte. Além disso, ele também criticou os fãs que estavam de luto por Chris.

A justificativa dada pelo músico foi de estar pensando nos filhos do frontman, que foram “deixados para trás”. Para completar, Stahl ainda chamou o Audioslave — uma das bandas de Cornell — de “bem tosco”.

O post ficou apenas minutos no ar, mas foi o suficiente para diversos fãs de Franz se manifestarem contra a postagem — como fizemos por aqui, também.

Agora, Stahl usou novamente seu perfil no Facebook para reconhecer que fez comentários “insensíveis e errados” no calor do momento, e disse não ser “esta pessoa”. O guitarrista também comentou que recebeu várias mensagens o criticando duramente neste período.

Leia o relato abaixo:

" Fui inundado com ódio e ataques, e isso doeu fundo. Tentando sair disso tudo, estou postando aqui. Não sou nenhum estranho ao que lidamos na vida… uma criação sem um pai… suicídio em minha família e minha própria depressão. Com isso dito… após ler as notícias, de início fiquei repleto de tristeza, e depois virou uma raiva injustificável.

Naquele momento, eu apenas vomitei [as palavras]… disse aquilo e postei. Foi, de qualquer forma, insensível e errado em muitos níveis, e depois deletado. Quem é próximo a mim sabe que não sou esta pessoa, e bem… como posso retirar o que disse? Essa é minha única recompensa. "

É reconfortante ver que Stahl pensou com calma sobre seus comentários e se retratou com seus seguidores.

Ao mesmo tempo que também pensamos na família de Chris e o impacto de sua morte sobre seus filhos, a conscientização sobre o suicídio ainda se faz necessária e devemos diariamente repensar nossa visão sobre o assunto.

Mais uma vez, esperamos que Chris Cornell descanse em paz e que sua família encontre o conforto necessário.



NIRVANA: baixista do Soundgarden quase fez parte da banda


O baixista do SOUNDGARDEN, Ben Shepherd, falou da vez em que quase se juntou ao NIRVANA - em uma recente entrevista para o site WeldBHam, realizada antes do falecimento de Chris Cornell.

"Sim. Fiz uma turnê como roadie das guitarras para eles. Se resumia em montar o conjunto todo. Eles zoaram comigo, apenas me apaziguando para ver se eu me encaixava ou não. Eu saí em turnê com eles e eles disseram: 'Ben, não precisa trazer a sua guitarra, nós vamos ter uma para você’. Então, saímos em turnê e eu só toquei na passagem de som em Minneapolis, que havia sido a primeira parada da turnê em algum boteco. Nós fizemos a passagem de som e eu toquei com a guitarra de Kurt. Essa foi a única vez que eu toquei com eles. O resto da turnê eu era apenas um glorificado vendedor de camisas. Isso é tudo o que eles realmente queriam”.

“Eu nunca toquei, exceto para esta passagem de som. Chegamos a Ann Arbor, Michigan, onde tínhamos alguns dias de folga, e eu poderia ter ensaiado e aprendido todas as velhas músicas que eles fizeram, e eles decidiram então: 'Não, nós vamos ficar como power trio mesmo’. Foi o que eu disse a eles quando saí em turnê. Eu estava dizendo: 'Todos nós em Seattle pensamos que o NIRVANA tem que ser em 03 pessoas'. Com isso, eu fiquei tranquilo, mas a única coisa que me incomodou foi que eu tinha ignorado o casamento do meu irmão para sair nesta turnê com eles. Mas quem se importa? Estávamos tocando música, mas eu queria tocar também, sabe?"

Ben Shepherd saiu em turnê com o NIRVANA em 1990, turnê do 1º disco, “Bleach” (1989). Depois, ele foi convidado para ser o novo baixista do SOUNDGARDEN.


FONTE: Por Brunelson T., Fonte: Rock in The Head

Cinco coisas que você não sabia sobre o album Superunknown


Um palhaço de um programa de televisão, que era chamado "Superklown", inspirou o nome do álbum. Chris Cornell e Matt Cameron explicam como um palhaço inspirou o título desse disco!

Superunknown foi o 4° disco do Soundgarden, chegou ao topo das paradas, ganhou cinco discos de platina, (é um dos meus albums favoritos!) isso rendeu dois prêmios Grammy ao grupo com os hits "Spoonman" e "Black Hole Sun". Mas além de bem-sucedido "Superdesconhecido" o álbum é intrigante e viajante. por trás dele tem uma longa história, foi celebrado pela banda em uma edição de luxo.

É nesse disco que a voz de Chris Cornell se tornou a potência conhecida de hoje! pra mim e pra muitos Superunknown é considerado sua obra-prima.

Sucesso comercial e de crítica, foi o álbum que os levou ainda mais ao sucesso. Com as canções "Black Hole Sun", "The Day I Tried to Live", "Fell on Black Days", "Spoonman" e a faixa-título "Superunknown", que trazem letras obscuras, misteriosas, sendo que muitas músicas estão relacionados com abusos, suicídios e depressão.

Foi ai então enquanto o grupo estava em Nova York para comemorar o aniversário de 20 anos de Superunknown, a Rolling Stone EUA se encontrou com o frontman Chris Cornell e o baterista Matt Cameron para saber mais sobre os bastidores da gravação do maior álbum deles.


No vídeo, Cornell e Cameron falam sobre como um palhaço da televisão inspirou o título do disco, como “Spoonman” veio de uma falsa mixtape que Jeff Ament, do Pearl Jam, fez para o filme Vida de Solteiro, e algumas curiosidades que Cornell encontrou quando estava ouvindo o álbum na nova edição de luxo


Na época a banda ia a uma turnê nos próximos meses com outro grupo que teve um grande álbum lançado em 1994, o Nine Inch Nails. Apesar de não terem se comprometido a tocar Superunknown na íntegra, como fizeram no iTunes Festival e no South by Southwest, Cornell disse que o grupo não se decidiu. “Ainda estamos considerando a possibilidade”, ele disse à Rolling Stone. “Vamos tocar tudo em alguns outros shows. Podemos escolher alguma destas datas da turnê com o Nine Inch Nails – ou ele todo. Nunca se sabe.”







O fotógrafo Kevin Westenberg divulgou por completo ,em sua conta no Instagram, a imagem que foi utilizada como capa do disco de maior sucesso comercial do Soundgardem, “Superunknown”.

A arte, que é conhecida como “Screaming Elf”, traz a imagem distorcida de Chris Cornell, o guitarrista Kim Thayil e o baixista Ben Shepherd, numa montagem sobre uma floresta queimando de cabeça para baixo em preto-e-branco.


A misteriosa foto distorcida não apresentava o baterista Matt Cameron, que aparece nesta imagem original mostrada por Westenberg (logo abaixo).

O fotógrafo revelou que a sessão de fotos não foi previamente produzida e ele não participou da concepção final da arte de capa. “Fiquei chateado com o fato de Matt ter sido cortado da imagem usada no disco. Não foi minha escolha. Além disso, de onde veio o nome ‘Screaming Elf’?”, comentou.

Superunknown é o quarto álbum de estúdio do Soundgarden, lançado em 8 de março de 1994 e rendeu sucessos como “Fell on Black Days”, “Spoonman” e “Black Hole Sun”.

  Chris disse em entrevista naquela época:

" Superunknown é sobre o nascimento, de certa forma… Nascer ou até mesmo morrer — ser jogado em algo que você não sabe nada sobre. O mais difícil é encontrar uma imagem visual para colocar um título assim. A primeira coisa que pensamos foi uma floresta em cinza ou preto. O Soundgarden sempre foi associado com imagens de flores e cores exuberantes, e isso foi o oposto. Ainda parecia orgânico, mas estava muito escuro e frio… eu gostava daquelas histórias quando criança, onde as florestas estavam cheias de coisas más e assustadoras, ao invés de serem jardins felizes nos quais você vai acampar. "

Superunknown traz uma foto completamente distorcida dos membros da banda, que foi apelidada de “O Elfo Gritando” e tirada por Kevin Westenberg, renomado fotógrafo. A foto dá destaque a Cornell e tem um tom de laranja bastante semelhante ao do buraco negro recentemente “descoberto”. Abaixo dela, há uma floresta em preto e branco, e de cabeça para baixo.


Não fazer muito tempo que, Uma petição foi criada para que o nome do buraco negro seja “alterado” para homenagear Chris Cornell, em “Black Hole Sun”








Várias Fontes: www.radiorock.com.br www.tenhomaisdiscosqueamigos.com rollingstone.uol.com.br


Soundgarden: 8 Curiosidades Sobre a Banda

Muitos ainda não sabem a origem do nome  "Soundgarden". em memória de Chris Cornell conheça oito curiosidades sobre a banda, O texto abaixo ogirinalmente colado do blog therockpaulera.blogspot.com :

1. Originalmente Cornell tocava bateria para a banda.

2. A banda pegou o nome de uma escultura chamada The Sound Garden, que fica próxima aos bancos do lago Washington (Seattle, EUA), e chama a atenção por emitir música sempre que o vento sopra através de suas cavidades.

3. O baxista Everman já foi um membro do Nirvana. 

4. Cornell e Cameron se juntou aos membros do Pearl Jam para formar o Temple of the Dog. Esta banda foi uma homenagem ao falecido cantor Andrew Wood.

5. Thayil se matriculou na Universidade de Washington, onde obteve uma licenciatura em filosofia.

6. Yamamoto, eventualmente, deixou a banda para voltar para a escola. Tempos depois ele se juntou a banda Truly.

7. Um ponto de viragem para a banda veio em 1992, quando foram a banda de abertura para o Skid Row, uma banda com um som muito mais brilhante. Apesar do contraste de estilos, Soundgarden foi muito bem recebido e expandiu sua base de fãs. Isso provou que eles tinham um apelo mais amplo do que muitos críticos tinha reivindicado.

8. As primeiras 600 cópias de seu primeiro álbum, Screaming Life, foram impressos em vinil laranja. Eles incluiriam edições limitadas de álbuns posteriores em vinil colorido também.

Smashing Pumpkins: "era como viver numa casa em chamas"

Jimmy Chamberlin, baterista do SMASHING PUMPKINS, em uma recente entrevista para o site Art 19:

"Eu aprendi muito com os meus colegas de banda. Eu aprendi a ter integridade com Billy Corgan (vocalista/guitarrista). Aprendi a valorizar o que você tem de propriedade, como ter respeito por si mesmo. É engraçado você crescer até certo ponto, mas quando você entra numa banda, torna-se num clube de pessoas descontentes, mas mesmo assim você aprende a crescer dentro do contexto”.

“Eu acho que D'arcy (baixista) provavelmente resumiu o melhor que eu já ouvi, quando perguntaram para ela uma vez: ‘Como é ser uma garota numa banda como o SMASHING PUMPKINS?’ Ela disse: ‘É como estar casada com 03 caras que você nunca namoraria’. Você pratica todas estas concessões para pessoas que estão muito além de qualquer concessão que você faria num relacionamento normal, isso faz a sua cabeça girar e deixa você tonto”.

“Quando você fala com pessoas normais que estão fora do seu mundo, elas estão de fora nos olhando e falam: 'Vocês são pessoas loucas. O que está acontecendo? Você está vivendo em uma casa que sempre está queimando'".

"A coisa sobre mim é que eu sempre conseguia tocar no mais alto nível, não importando o que estava acontecendo na minha vida. Eu aprendi isso desde criança".

O SMASHING PUMPKINS está em iminência de anunciar oficialmente a volta aos palcos com a formação original.



FONTE: Por Brunelson , Rock in The Hea

Ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers tocou música do Nirvana


Veja John Frusciante tocando música do Nirvana, “Lounge Act”,uma das canções de Nevermind
Quem é fã da canção é o mestre John Frusciante, e o guitarrista chegou a tocar a música quando saiu em turnê para divulgar sua carreira solo, e você pode assistir ao vídeo de uma dessas performances logo abaixo.







Mandou Bem!

Eddie Vedder: 1° show solo após morte de Cornell foi emotivo

Eddie prestou homenagem a Chris Cornell em seu primeiro show solo desde a morte do cantor do Soundgarden e Audioslave em Amsterdã, no último sábado (27 de maio), o público notou que Vedder estava bem emocionado.
Conforme reportado no site Alternative Nation, Eddie Vedder respondeu a um grito de um fã, que disse "eu te amo", da seguinte forma:

"Obrigado. Preciso disso, todos nós precisamos. Estou pensando em muita gente hoje à noite. E alguns em particular e suas famílias. E eu sei que a cura leva tempo, se é que isso vai acontecer. Leva tempo e significa que você tem que começar de algum lugar. Então deixe que seja pela música. Pelo amor e união."

Um usuário do fórum do site oficial do Pearl Jam disse que o show de Eddie Vedder foi sobre Chris Cornell, mas sem menções diretas a ele. "Era claro que Eddie não conseguia conversar sobre aquilo de cabeça erguida. Ele falou sobre começar o processo de cura com a música e fez várias referências sobre como ele estava triste", afirmou.


O internauta comentou, ainda, que Eddie Vedder estava a ponto de cair em lágrimas e murmurou mais do que o usual. "Ele caiu violentamente ao chão durante 'Immortality" e outras músicas. Após 'The End', pensei que ele estava pronto para sair e não tocar mais. Houve momentos engraçados na segunda parte. Era possível ouvir a plateia ofegar, emocionada, quando 'Light Years' começou. Em uma parte de 'Sometimes', ele gritou: 'onde você está, meu Deus?'", disse.



Veja vídeo repertório do show de Eddie Vedder em Amsterdã:

                                       
Fonte: whiplash.net

domingo, 28 de maio de 2017

Cinzas de Chris Cornell são enterradas ao lado de Johnny Ramone

As cinzas de Chris Cornell foram enterradas na sexta-feira dia 26 no cemitério Hollywood Forever, o local de descanso eterno do ícone grunge fica ao lado de outra lenda do rock’n’roll (Punk) Johnny Ramone,  Tal cerimônia  reuniu nomes importante da música e do cinema.

As cinzas de Chris, foram colocadas em um túmulo que fica a apenas 12 metros de distância do monumento do guitarrista dos Ramones.
Chris Cornel chegou a se referir, certa vez, a Johnny Ramone como um dos ícones indestrutíveis do rock, muitos dizem que Johnny não era de muitos amigos (isso não vem ao caso) Mas Chris era bastante próximo de Johnny, e a viúva do vocalista do Soundgarden, Vicky, inclusive se encontrou com a viúva do Ramone, Linda, para organizar a cerimônia e para garantir que seu marido fosse deixado ao lado de Johnny para a eternidade.

O corpo do Chris Cornell havia sido cremado na última terça-feira, veja mais fotos da cerimônia no site TMZ , você pode ver Dave Grohl, Pharrell, Dave Navarro, Courtney Love, Chester Bennington, Brad Pitt e mais no funeral, clicando aqui.

Aqui um video do no Topsify Brasil em  homenagem a Chris Cornell,



                                                                      R I P

sábado, 27 de maio de 2017

12 motivos que provam que Dave Grohl é o cara mais legal do rock

Todos nós sabemos que Dave é um cara boa praça, sempre humilde, e não faz mal a ninguém (mesmo ele indo pra cadeia uma vez, ele é um cara gente boa ) mas se você é um hater ou simplesmente não gosta de Dave Grohl talvez mude de opinião a partir de agora! 

Veja os 12 motivos que provam que Dave Grohl é o cara mais legal do rock: 



1 – Ele gravou o primeiro álbum do Foo Fighters sozinho
Muita gente sabe que ter uma banda é bem complicado, Dave também sabe. Depois do fim do Nirvana, o que fazer? Montar outra banda? Não. O cara foi lá e gravou todos os instrumentos do que se tornaria o primeiro álbum do Foo Fighters. Sozinho, sem ninguém e enquanto o mundo ainda chorava a morte de Kurt Cobain, Dave Grohl trabalhava (ele chorou também).


2 – Combate o preconceito com bom humor


Em agosto de 2015 o Foo Fighters faria um show em Kansas City (EUA) e um grupo de pessoas da Westboro Baptist, conhecida pela intolerância contra a comunidade LGBT, protestou para que o show não fosse realizado e incluiu na manifestação cartazes homofóbicos.

Ah meu amigo, mas você acha mesmo que Dave Grohl ia deixar isso passar? Jamais! Ele e seus amigos do Foo Fighters invadiram o protesto em uma caminhonete ao som da música “Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley.



E essa não foi a primeira vez…

Em 2011 membros da mesma igreja fizeram uma manifestação pelo mesmo motivo e um de seus líderes chegou a dizer que as músicas do Foo Fighters falavam sobre “fornicação, adultério e homossexualidade”. Grohl e Cia. responderam fazendo uma apresentação em que tocaram “Keep It Clean (Hot Buns)”, considerada uma música que fala sobre homossexualidade.


3 – Divide o palco com fãs por vários motivos (Tem uns ai que cospem nos fãs)

Levar fãs ao palco é quase um cliché hoje em dia, porém nos shows do Foo Fighters isso pode rolar por vários motivos diferentes e tudo muito improvisado, sem ensaio. Dave Grohl comanda o espetáculo e faz o que der na telha por um bom motivo.

4 – Detesta brigas



Dave Grohl é da paz e quer a paz nos shows da sua banda. Certa vez ele chegou a expulsar um cara de uma apresentação do Foo Fighters no meio da coisa toda. Toma essa cara pálida e vai brigar em outro lugar!

5 – Ele toca na sua garagem


Tem uma garagem que cabe uma galera aí?! Então, vai que o Dave aparece pra mandar um som. É, não custa sonhar, mas alguns fãs felizardos conseguiram esse feito em 2011. Naquele ano o Foo Fighters lançou o excelente “Wasting Light”, gravado na garagem do cara. Então por que não tocar na garagem dos fãs para promove-lo?

6 – Ele quebra a perna e volta pra tocar, mesmo assim

Em junho o Foo Fighters se apresentava em Gotemburgo (Suécia) e em dado momento, Grohl caiu e quebrou a perna. Sabe o que ele disse? Isso: “Eu vou ao hospital. Vou engessar minha perna. E minha promessa agora é de que o Foo Fighters vai voltar e terminar esse show.”

Ele voltou do hospital, pegou uma cadeira e mandou ver! Mas depois…

7 – Ele chora com homenagens


Depois de quebrar a perna e terminar o show em Gotemburgo, Dave teve que cancelar algumas apresentações do Foo Fighters para se recuperar. Uma delas foi no mítico Festival de Glastonbury.

Para o lugar do Foo Fighters foi escalada Florence and the Machine. A banda agradeceu e homenageou Dave e o FF dedicando uma versão de “Times Like These” para eles.

Dave disse à revista Q Magazine: “No dia seguinte ao show me mandaram o link com a apresentação e eu chorei feito um bebê. Eles derreteram a porra do meu coração”.

8 – E faz a gente sorrir com suas atuações
Os clipes do Foo Fighters sempre foram marcantes pela atuação da banda, em especial de Dave Grohl.

Além de cantar e tocar, ele manda bem sendo ator, já até participou de um filme, “Tenacius D: The Pick of Destiny”, onde fez o diabo.

Bom, mas são nos clipes mesmo que a gente dá risada das atuações do cara.


9 – Ah e ele também é diretor


Não basta atuar, tem que dirigir e é isso que Dave vem fazendo há um tempo. Primeiro ele se embrenhou em um documentário chamado “Sound City”, sobre o Sound City Studios, um estúdio em que muitos músicos já passaram e gravaram grandes discos, incluindo o próprio Grohl e “Nevermind” do Nirvana. Vale demais assistir, sério!

A trilha sonora é primorosa e conta com nomes como Corey Taylor (Slipknot/Stone Sour), Josh Homme (Queens of the Stone Age/Eagles of Death Metal), Paul McCartney, Trent Reznor (Nine Inch Nails) e muitos outros. Escuta que é demais!

10- Ele é o amigão da galera

Sabe aquela pessoa que parece que todo mundo quer ficar perto, fazer alguma coisa, ter um projeto junto e tal? Pois é, Dave Grohl parece ser uma pessoa assim. O cara tem umas amizades que oh: são demais. Ele é brother do Josh Homme, do Trent Reznor, já subiu ao palco com Paul McCartney e Ringo Starr, do Jack Black, do Lemmy (Motörhead), e de mais um monte de gente.

Ele participa de inúmeros trabalhos por aí, emprestando seu talento pra galera pra fazer algo entre um show e outro, uma gravação e outra.






Como se não bastasse isso, ele sempre arranja um jeito de reunir todo mundo ou participar de algo com a brodagem. Vale você conhecer o Probot e o Teenage Time Killers.
Ah e ele é amigo da Joan Jett também e mandaram ver no primeiro Lollapalooza aqui no Brasil.

Não sei vocês, mas hoje eu tenho a sensação de que alguns músicos, principalmente do rock (e olha que eu amo rock) saem falando mal da galera mais para aparecer do que pra qualquer coisa. Tipo, vamos parar de forçar a barra, né?

Dave Grohl, até onde me consta, não faz isso, pelo contrário, ele fala bem independente do estilo, caso goste verdadeiramente de algum(a) artista, como neste caso, da Adele:

“É um disco incrível [21] e todo mundo ficou espantado com este fenômeno. Eu não fiquei. Sabe por que vendeu tanto? Porque é bom para caralho e é de verdade. Agora imagine se todos os álbuns fossem bons como ele.”

Isso sem falar que em um show este ano ele dedicou a música “Congregation” para a Taylor Swift, dizendo que era obcecado por ela, no bom sentido, claro.

11 – Respeita e é respeitado pelos mais velhos

Você quer respeito? Faça por merecer. Assim é com Dave Grohl, ele respeita e também é respeitado pelos ícones mais velhos do rock. Sempre fala de seus ídolos em entrevistas, faz covers, presta homenagens e por aí vai.

Além dos já citados Lemmy, Paul e Ringo, gente do calibre de Jimmy Page e John Paul Jones – ambos Led Zeppelin -, e Slash e Tony Iommi já dividiram o palco com Grohl, ou melhor, ele o dividiu com eles.

12 – Os fãs pedem um show. Ele vai lá e faz


Recentemente a cidade de Cesena e o Foo Fighters se encontraram pela vida. O que aconteceu foi que um cara de lá resolveu fazer algo para que Dave e sua turma tocassem na cidade.

Bom, mil pessoas (sim, MIL) se reuniram e, com seus instrumentos, tocaram e cantaram ao mesmo tempo o megahit “Learn To Fly”, numa iniciativa que ficou conhecida como “Rockin 1000”.

“Ver tanta gente usando todo seu tempo, esforço e amor em fazer música me levou às lágrimas. E o fato de que era uma música do Foo Fighters… bem… é difícil colocar em palavras o quão honrado aquilo me deixou”, disse ele pouco antes de prometer que sua banda faria um show lá. e fez!

e ai esse cara não é gente boa ou não? huahuah



Fonte: Por  Marcelo Coleto / Wender Magno

Foo Fighters: o dia em que Dave Grohl foi para a cadeia

O frontman do FOO FIGHTERS, Dave Grohl, falou para o site Alternative Nation de quando foi preso pela polícia em 2000.

"Eu estava na Austrália, isso foi há muitos anos atrás na turnê Big Day Out, pegando a estrada com um monte de bandas. Estávamos em Gold Coast por alguns dias de folga, então Taylor (baterista) e eu, decidimos alugar umas scooters (ciclomotor).

“Então alugamos e estávamos dando uma volta pela costa, onde depois eu fui no show e voltei dirigindo na volta, quando fui parado em um posto da polícia para fazer o teste do bafômetro, logo quando saí do show".

"Havia umas 60.000 mil pessoas lá e todos estavam me observando ser levado embora pela polícia. Eu chego na prisão e parece que todos na cadeia estavam no show, eles diziam: 'Nós temos você agora, Dave!' Mas, de qualquer forma, eu comecei a pensar: 'Ah, merda, eu tenho que ligar para a minha mãe, porque se ela ouvir sobre isso de outra pessoa antes que ela ouça de mim..."

“Então, pagaram a minha fiança e voltei para o hotel. Imediatamente liguei para a minha mãe e disse: 'Oi, mãe, o que está acontecendo?' E ela me disse: 'Oi, como está a Austrália?' Eu respondi: ‘Está realmente bom, mas eu tenho uma coisa para lhe dizer. Eu acabei de sair da prisão". Ela se engasgou e disse,’Por quê?’, e eu falei: ‘Fui parado pela polícia por estar dirigindo um ciclomotor’”.

   


www.rockinthehead.com

Livro de Mike McCready fala sobre a Morte de Layne Staley


O guitarrista Mike McCready (Pearl Jam) está lançando um novo livro, Of Potato Heads And Polaroids.
Mike é conhecido pelos seus trabalhos no Pearl Jam e Mad Season, seu livro ainda conta com várias fotos raras tiradas ao longo de sua carreira.
E em uma entrevista para a Format, Mike comentou um pouco sobre o poder dessas fotos em especial, uma envolvendo Layne Staley e John Baker Saunders, seus ex-colegas de banda no Mad Season.


" É uma jornada emocional. Essas pessoas já se foram. Tem o Layne Staley, e meu amigo Baker que tocou no Mad Season… esses caras já morreram. É muito intenso ver isso, por que eu sinto falta desses caras e isso me deixa triste. E você vê eles nesse momento… Eu lembro de onde eles estavam nesse momento. E só existe uma foto disso no mundo todo. E agora ela está no livro, então eu espero que as pessoas aproveitem isso mas saibam que é intenso, porque esses caras obviamente estavam vivos quando eu tirei ela. "


Além disso, McCready também comentou sobre uma ocasião em que tocou com Baker e Tom Petty.


" Eu pude tocar com Tom Petty e meu amigo falecido Baker, e o Tom tocou bateria. [Isso era] Nos anos 90. Foi bem bizarro e incrível. E quando ele estava de saída, eu perguntei se poderia tirar uma foto. E eu nunca me esquecerei disso — ele tirou. Eu sempre penso nessa foto. Tipo, ‘Po, isso aconteceu’! E o lance estranho é que Tom Petty tocou bateria! Eu não sabia que ele tocava bateria. "

O Livro está no Top 10 story on Wednesday: (Radio.com) seu livro que conta com 240 páginas. traduzindo seu nome seria "Chefes de batata"  na verdade refere-se ao um brinquedo que viaja com McCready e muitas vezes aparece nas fotos.


Mark Lanegan: revelando como Josh Homme ingressou na cena grunge

Mark Lanegan, dos Screaming Trees, falou de como Josh Homme se juntou à sua ex-banda durante os últimos dias da cena grunge de Seattle, e como ele mesmo anos depois se juntou ao Queens of The Stone Age - em entrevista para o jornalista Marc Maron. Segue alguns trechos:

"Josh Homme (vocalista/guitarrista do QUEENS OF THE STONE AGE) viveu em Seattle em 1994, 1995, indo para a faculdade. Ele tinha deixado a banda KYUSS, que era uma ótima banda, fantástica. Ele estava tentando entrar na linha reta e estreita matriculado na Universidade de Washington, e seu irmão morava em Seattle”.

“Eu nunca tinha conhecido ele, mas eu era fã do KYUSS. O baixista do SCREAMING TREES conhecia Josh de algo que eles haviam feito juntos no passado, e nós estávamos procurando um 2º guitarrista para a banda. Ele acabou dizendo 'sim' para nós. Ele já estava na banda quando eu o conheci, pois a galera já havia feito ensaios com ele. Um dia, eu entrei no estúdio e ele já estava lá”.

“No início, era evidente que ele estava sendo vigiado por todos nós. Ele estava tocando essas partes de guitarra rítmica e todos curtiram”.

“Em 1998, nós dois estávamos vivendo aqui em Seattle e ele me pediu para cantar no primeiro disco do QUEENS OF THE STONE AGE, mas naquela época eu estava em uma clínica de reabilitação a longo prazo e não podia abandonar o tratamento. Fiquei lá quase 01 ano”.

“Em 2000, eu não pude sair em turnê com o QUEENS OF THE STONE AGE no momento em que lançamos o 2º álbum, onde eu cantei um pouco nesse disco. Em seguida, com o 3º álbum em 2002, eu saí em turnê com eles e consegui cantar as músicas que havia gravado nesse 3º disco e no 2º".

Lanegan lançou um novo álbum solo intitulado “Gargoyle” na semana passada. Confira o vídeo clipe da música “Beehive”, lançada nesse último
 disco:


FONTE: Rock in The Head


Chris Cornell: a colaboração com o Alice in Chains em 1991

CHRIS CORNELL partiu e, em meio a especulações, incompreensão e ao moralismo que um suicídio traz à tona, creio ser mais válido celebrar sua obra. Dono de uma poderosa voz, certamente uma das maiores do rock, o músico também será lembrado como um grande compositor e letrista. Ainda que sua carreira solo tenha sido irregular, Cornell foi peça fundamental de duas bandas relevantes: o AUDIOSLAVE, que embora não seja unanimidade, representou uma injeção de energia no moribundo rock do século XXI, e, sobretudo, o SOUNDGARDEN, vigoroso pilar da cena grunge.

Há muitas boas canções para celebrarmos o talento de Chris Cornell. Como “Flower”, “Outshined” e “Black Hole Sun”, no SOUNDGARDEN; o início triunfal no AUDIOSLAVE, com “Cochise”, à balada “Revelations”, do derradeiro álbum do supergrupo; “Hunger Strike”, dueto com Eddie Vedder no projeto TEMPLE OF THE DOG, ou “The Keeper” e “Seasons”, na carreira solo. Dentre muitos, muitos outros.


Todavia, vou destacar aqui uma música bastante subestimada da cena grunge, que conta com a participação de Chris Cornell: “Right Turn”, presente no EP Sap, do ALICE IN CHAINS, de 1992. Composto por faixas acústicas e contabilizando, ao todo, pouco mais de 20 minutos, o álbum teve a participação de Ann Wilson, do HEART, nas faixas “Brother” e “Am I Inside”, enquanto “Right Turn” teve Chris Cornell e Mark Arm, vocalista do MUDHONEY – por isso, no encarte do disco, a excussão da música é creditada à “Alice Mudgarden”.

O primeiro a soltar a voz em “Right Turn” é Jerry Cantrell, seu autor e a segunda voz mais protagonista do rock. A seguir, surge a imponente e inconfundível voz de Cornell, na segunda estrofe. Após o refrão, é a vez de Layne Stayle, vocalista principal do ALICE IN CHAINS, seguido por Mark Arm. Enfim, podemos ouvir, puxados por Chris Cornell, todos juntos.

A canção dura pouco mais de 03 minutos, é simples e seguramente não cairia nas graças como música de trabalho na indústria fonográfica. Mas justamente por essa simplicidade e, sobretudo, pelo talento de seus cantores, é uma música única e, porque não, uma obra-prima. Ela simboliza bem uma característica que tornou o momento musical de Seattle entre os anos 1980 e 1990 tão única: a proximidade entre os integrantes das bandas, gerando intercâmbios, influências e um saudável clima de competitividade.



Sap, sem grandes pretensões comerciais, teve recepção discreta, ainda mais com todos os holofotes sendo monopolizados pela repercussão avassaladora do álbum Nevermind, do NIRVANA. Em 1995, após “Got Me Wrong” ser incluída na trilha sonora do filme “O Balconista” (Clerks, no original, dirigido por Kevin Smith), o EP foi relançado. Anos depois, “Right Turn” foi incluída na trilha sonora de “Falcão Negro em Perigo” (Black Hawk Down, de Ridley Scott), em 2001.

Hoje, ao lembrar das bandas rotuladas como grunge, é inevitável pensar no fim trágico que rondou a trajetória de alguns daqueles músicos. O vício em drogas e bebida foi devastador para muitos deles, somado ao não menos destrutivo efeito de doenças mentais, sobretudo a depressão. Garanto que há muitas reflexões e análises econômicas e culturais a serem feitas sobre o assunto.

Limito-me, porém, a indicar que contemplemos a obra daquelas bandas. Porque a vida é artigo que se perde e, sobretudo por isso, não podemos perder a oportunidade de ouvir música boa.

Fonte: Digestivo Cultural